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Automobilismo

F1 terá série de novidades em calendário de corridas revisado

Foto: Circuito Red Bull Ring na Áustria, REUTERS/Lisi Niesner

LONDRES (Reuters) – A Fórmula 1 terá uma série de novidades, como se viu após a publicação de um calendário revisado de oito corridas nesta terça-feira, no qual o Red Bull Ring da Áustria e o circuito britânico de Silverstone sediarão dois Grandes Prêmios sem público cada, em julho e agosto, respectivamente.

A temporada, que originalmente previa um número recorde de 22 provas, está suspensa desde que a corrida de abertura de 15 de março na Austrália foi cancelada devido à pandemia de Covid-19.

Agora a primeira corrida do ano acontecerá na Áustria no dia 5 de julho e uma segunda, designada como Grande Prêmio de Steiermark em homenagem à região de Spielberg na qual o circuito de propriedade da Red Bull se localiza, uma semana mais tarde.

Será a primeira vez em que uma pista acolhe duas provas do campeonato na mesma temporada, a primeira vez em que uma temporada começa na Áustria e também a primeira vez em que uma prova acontece a portas fechadas.

Depois as dez equipes viajarão para o leste para correr em um terceiro final de semana sucessivo no Hungaroring de Budapeste no dia 19 de julho antes de voltarem para casa, tudo sob condições controladas atentamente.

Silverstone, que sediou a primeira corrida de um campeonato mundial de F1 em 1950, deve sediar o Grande Prêmio do Reino Unido em 2 de agosto e o GP do 70º aniversário da modalidade no dia 9 de agosto.

Uma quarentena de duas semanas deve entrar em vigor em solo britânico para a maioria dos recém-chegados ao país a partir de 8 de junho, mas a F1 deve ser parte de uma isenção para eventos esportivos de elite.

O Circuito da Catalunha de Barcelona será o cenário do GP da Espanha em 16 de agosto para completar a trinca antes de mais uma pausa, após a qual haverá duas corridas consecutivas em Spa, na Bélgica, e Monza, na Itália, nos dias 30 de agosto e 6 de setembro.

As provas de Fórmula 2 e Fórmula 3 também acontecerão nos mesmos finais de semana.

Automobilismo

Venda de carros elétricos e híbridos dispara no Brasil com investimento das montadoras chinesas

Em 5 anos, mercado cresceu 1.400%. Em 2023, avanço foi resultado da estratégia agressiva de preços e marketing das empresas GWM e BYD

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O mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos vem registrando um crescimento expressivo nos últimos anos, impulsionado pela entrada de novos modelos e marcas, especialmente as de origem chinesa. Segundo dados da consultoria automotiva Jato Brasil, as vendas desses veículos aumentaram quase 1.400% entre 2018 e 2023, passando de 3.970 para 59.173 unidades. Hoje, eles representam quase 5% do total de veículos de passeio vendidos no país.

Entre as montadoras que se destacam nesse segmento estão a BYD (Build Your Dreams) e a GWM (Great Wall Motors), que oferecem carros com preços competitivos e tecnologia avançada. A BYD é líder no mercado de 100% elétricos, com o modelo Dolphin, que custa entre R$ 150 mil e R$ 180 mil e foi lançado em junho deste ano. Em julho, a empresa importou 3 mil unidades do carro, que se tornou o elétrico mais vendido no Brasil. A GWM é líder no mercado de híbridos plug-in, que combinam um motor elétrico e outro a combustão, com o modelo Haval H6, que custa a partir de R$ 214 mil.

As duas empresas chinesas têm planos ambiciosos para o Brasil. A GWM anunciou um investimento de R$ 10 bilhões em dez anos, incluindo a compra de uma fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), onde pretende produzir dois novos modelos híbridos a partir de 2024. A BYD está no país desde o início dos anos 2010, atuando inicialmente no segmento de veículos pesados, como ônibus e caminhões elétricos. A empresa também tem uma fábrica em Campinas (SP), onde produz painéis solares e baterias.

Para os especialistas do setor automotivo, o avanço das montadoras chinesas é uma tendência irreversível e benéfica para o consumidor brasileiro, que terá mais opções de carros sustentáveis e econômicos. Eles também apontam que as empresas nacionais e estrangeiras terão que se adaptar à nova realidade e investir mais em inovação e qualidade para não perder espaço no mercado.

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Xiaomi recebe aprovação do governo para fabricar veículos elétricos na China

Gigante de smartphones planeja produção em massa de carros elétricos a partir de 2024; Xiaomi já vende SUV na China desde 2019

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A Xiaomi, uma das maiores fabricantes de smartphones e dispositivos eletrônicos do mundo, deu um passo importante para entrar no mercado de carros elétricos na China. A empresa recebeu a aprovação da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), o principal órgão de planejamento econômico do país, para iniciar a produção de veículos movidos a energia elétrica.

A Xiaomi ainda precisa da permissão do Ministério da Indústria e Informação (MIIT), que regula o setor automotivo, para começar a fabricar e vender seus carros elétricos. A expectativa é que a empresa lance seu primeiro modelo, o sedã MS11 EV, em 2024. O carro teria uma autonomia de 800 km e custaria cerca de R$ 300 mil na China, segundo informações divulgadas na internet.

A Xiaomi enfrentará uma forte concorrência no mercado de carros elétricos, que já conta com gigantes como Tesla, Nio e BYD. A empresa anunciou que investirá US$ 10 bilhões em dez anos para desenvolver sua divisão automotiva. Além disso, a empresa já construiu fábricas modernas em Pequim, com capacidade para produzir 200 mil carros elétricos por ano.

A Xiaomi não é novata no ramo automotivo. Em 2019, a empresa lançou o SUV Bestune T77 em parceria com a First Automobile Works (Faw), uma das maiores montadoras da China. O SUV tem motor 1.5 turbo de 163 cv e câmbio automatizado de sete velocidades. O carro é vendido na China com o logotipo da Xiaomi e integração com os produtos da marca.

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Citroën C3 produzido no Brasil obtém nota zero estrela em teste de segurança

Latin NCAP destaca preocupações com a falta de equipamentos de segurança e desempenho do veículo

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O Citroën C3, um dos modelos mais vendidos da marca francesa no Brasil, foi avaliado pelo Latin NCAP, a entidade que realiza testes de segurança para os veículos novos comercializados na América Latina e no Caribe. O resultado foi alarmante: o carro recebeu zero estrela na classificação geral, demonstrando um baixo nível de proteção para os ocupantes e pedestres.

O Latin NCAP submeteu o Citroën C3 a quatro tipos de testes: impacto frontal, impacto lateral, impacto lateral de poste e proteção para pedestres. O veículo, que conta com dois airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) de série, não se saiu bem em nenhum deles.

No teste de impacto frontal, o carro obteve apenas 30,52% da pontuação máxima. A proteção para o peito do motorista foi considerada fraca, enquanto a do passageiro dianteiro foi marginal. A estrutura e a área dos pés também foram avaliadas como instáveis. O Latin NCAP atribuiu esse desempenho à falta de pretensores do cinto de segurança, que são dispositivos que tensionam o cinto em caso de colisão.

No teste de impacto lateral, o carro não passou pelo teste de impacto lateral de poste, pois não oferece proteção lateral padrão ou opcional para a cabeça. A proteção contra chicotada cervical (whiplash), que é o movimento brusco do pescoço em uma colisão traseira, também foi classificada como ruim.

No teste de proteção para o ocupante infantil, o carro obteve 12,10% da pontuação máxima. Apesar da proteção geral para as crianças ter sido quase total, pontos dinâmicos foram perdidos por causa da sinalização deficiente das ancoragens ISOFIX para os Sistemas de Retenção Infantil (SRI). Além disso, a sinalização de advertência do airbag no banco do passageiro dianteiro não está conforme os requisitos do Latin NCAP e não pode ser desativada. Alguns dos SRIs testados também falharam nos testes de instalação.

No teste de proteção para pedestres e usuários vulneráveis da estrada, o carro obteve 49,74% da pontuação máxima. A proteção para a cabeça dos pedestres foi marginalmente boa, enquanto as áreas próximas ao para-brisa e ao pilar A receberam proteção fraca a ruim. A proteção oferecida para a pélvis foi adequada a boa, enquanto a proteção para as pernas foi marginal a boa.

O Latin NCAP manifestou sua preocupação com o resultado do Citroën C3 e com a postura da fabricante Stellantis, que também produz outras marcas como Fiat, Peugeot e Jeep. Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, afirmou que é inaceitável que a empresa produza veículos com um nível tão baixo de segurança, sabendo que tem capacidade para produzir carros mais acessíveis e seguros.

Furas ressaltou a necessidade de a Stellantis rever seus requisitos de segurança, que atualmente estão abaixo do padrão necessário para garantir a proteção dos consumidores da região. Ele lembrou que outros modelos da empresa, como a Strada, 208 e Cronos/Argo, também tiveram resultados decepcionantes nos testes do Latin NCAP. Ele defendeu que a empresa invista em tecnologias de segurança mais avançadas e que siga as recomendações da entidade.

Com o fracasso no teste de segurança, o Citroën C3 evidencia a importância de priorizar a segurança dos veículos produzidos no Brasil e a necessidade de melhorias significativas para garantir a proteção dos ocupantes e pedestres.

Veja o vídeo abaixo:

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