conecte-se conosco

Beleza

Mulheres publicam fotos em preto e branco em desafio no Instagram

As atrizes Gabrielle Union, Kristen Bell e Kerry Washington participaram do desafio

Foto: Reprodução / Instagram

O Instagram vem sendo invadido por fotos que mulheres, famosas ou não, estão publicando de si mesmas com as palavras “desafio aceito” na legenda.

Não parece haver muitos incentivos por trás do tal desafio fotográfico. E isso pode ser em razão da estética das imagens.

Celebridades como Gabrielle UnionKristen Bell e Kerry Washington aceitaram a tarefa, que parece consistir em publicar uma foto em preto e branco de si mesma como uma demonstração de empoderamento feminino. 

Não há uma causa de justiça social óbvia envolvida, apesar de incentivar as mulheres a compartilharem imagens nas quais se sintam confiantes.

Funciona assim: as mulheres indicam colegas para publicar uma foto monocromática que gostem. Publicam a foto geralmente com as palavras “desafio aceito” e com a hashtag #mulheresapoiandomulheres. Depois, mencionam outras pessoas para que também postem uma foto.

A ação lembra o desafio Dolly Parton, no qual os usuários publicavam quatro imagens diferentes de si mesmos que usariam como fotos de perfil para diferentes redes sociais, como Linkedin e Tinder (por exemplo, uma imagem “intelectual” para o LinkedIn e outra mais sensual para o app de relacionamentos). 

Ava Duvernay participou do desafio. A diretora do filme Selma: uma luta pela igualdade (2014) compartilhou uma imagem de seu rosto em branco e preto, e escreveu que estava “bastante segura de que isso é só uma boa desculpa para publicar fotos”. Mesmo assim, cedeu aos desejos de suas amigas.

Ava Duvernay participou do desafio – Foto: Ava Duvernay / Instagram

Outras celebridades interpretaram o desafio como uma demonstração de sororidade. A atriz indicada ao Oscar Taraji P. Henson publicou uma selfie e escreveu: “Não é um desafio amar as minhas irmãs, mas um presente e um vínculo que temos e que devemos valorizar enquanto caminhamos por esta terra”.

Os críticos ao desafio o classificam como um gesto vazio que obstrui as redes sociais em meio à dupla crise no mundo atual – protestos contra o racismo e a pandemia da Covid-19. Quem já participou defende o ato como uma forma inofensiva de apoiar os amigos e respirar um pouco em meio a tantos problemas.

Já outros preferiram incorporar a questão da justiça racial em suas publicações. Depois de compartilhar uma imagem de si mesma, a apresentadora de televisão Padma Lakshmi, incluiu quatro fotos de mulheres negras assassinadas durante ou após confrontos com policiais, incluindo Breonna Taylor e Sandra Bland, com informações sobre suas histórias e a situação dos agentes envolvidos nas mortes.

Muitas outras pessoas famosas também publicaram suas próprias fotos de “desafio aceito”. A frase, mencionada na maioria das postagens em inglês, já foi usada mais de 4 milhões de vezes no Instagram. Mas essas palavras vão e voltam nas redes sociais. Recentemente, alguns usuários usaram a hashtag para mostrar que estavam em casa para evitar a propagação do novo coronavírus.

Por Scottie Andrew – CNN

Beleza

O império da rainha e do príncipe do garimpo: terror e riqueza em terras indígenas

Publicado

on

Reprodução - Redes sociais

Irismar Cruz Machado, conhecida como Rainha do Garimpo, e seu filho, Pablo Severo Machado, o autointitulado Príncipe do Garimpo, comandaram uma operação de mineração ilegal que espalhou medo e violência na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Presos pela Polícia Federal em outubro de 2024, eles foram liberados pela Justiça um mês depois, sob medidas cautelares. O caso expõe os extremos da exploração ilegal de recursos minerais no Brasil.


Controle com Armas e Intimidação

Irismar e Pablo mantinham controle total sobre os garimpos por meio de um grupo armado de mercenários, descrito como um exército particular. Esse grupo, apelidado de The Expendables, utilizava armamentos de uso restrito, patrulhava as áreas de mineração e intimidava garimpeiros e comunidades indígenas. Relatos indicam que ameaças de morte, destruição de equipamentos e violência física eram práticas comuns sob o comando da família.

A liderança de Irismar no garimpo ilegal era sustentada por uma rede de capangas que extorquiam lucros, impediam concorrência e garantiam o cumprimento rigoroso de suas ordens. Essa estrutura tornou o nome Dona Iris sinônimo de medo na região.


Fortunas Ocultas em Negócios de Fachada

A dupla mãe e filho conseguiu ocultar sua fortuna por meio de esquemas de lavagem de dinheiro. Investigadores descobriram que empresas fictícias, como a Machado e Cruz Ltda., eram usadas para justificar a origem de seus recursos, permitindo aquisições de alto valor, como fazendas e veículos de luxo.

Entre os principais meios de encobrir o dinheiro ilícito estava o setor agropecuário, especialmente a criação de gado. Estima-se que, em apenas cinco meses, Irismar tenha retirado 200 quilos de ouro das terras indígenas, demonstrando a escala de sua operação.


Impactos Ambientais e Sociais

As atividades de garimpo lideradas por Irismar e Pablo deixaram um rastro de devastação. Comunidades indígenas foram forçadas a abandonar suas terras devido à violência e à degradação ambiental provocada pelas operações. Além disso, a dupla é acusada de desrespeitar leis ambientais e de possuir um arsenal de armas ilegais.

Pablo desempenhava um papel essencial nas operações criminosas. Ele era responsável pela logística, aquisição de armamentos e estratégias de proteção para garantir que os lucros fossem mantidos e investidos sem levantar suspeitas.


A Luta Contra a Impunidade

A soltura de Irismar e Pablo, mesmo após uma operação bem-sucedida da Polícia Federal, trouxe à tona questionamentos sobre a eficácia no combate ao garimpo ilegal. A decisão judicial evidencia os desafios em enfrentar organizações criminosas financeiramente poderosas e revela brechas no sistema jurídico que podem favorecer a impunidade.

Este caso ressalta a urgência de medidas mais rígidas para proteger as terras indígenas e combater o garimpo ilegal, que causa impactos profundos tanto no meio ambiente quanto nas comunidades diretamente afetadas.

Continue lendo

Beleza

Justiça Internacional: Brasil é condenado pelo desaparecimento de 11 jovens da Favela de Acari

Após 34 anos de impunidade, a Corte Interamericana determina reparações e mudanças nas investigações de crimes envolvendo agentes do Estado

Publicado

on

Manifestantes na rua pedindo justiça

A Corte Interamericana de Direitos Humanos responsabilizou o estado brasileiro pelo desaparecimento de 11 jovens da Favela de Acari, em 1990, além dos assassinatos de dois familiares que investigavam o caso. O crime ocorreu em um sítio em Suruí, Magé, na Baixada Fluminense.

A sentença foi anunciada nesta quarta-feira (4), na Costa Rica, pela presidente do órgão. Após 34 anos de espera, familiares das vítimas celebram a decisão histórica, atribuída à persistência do Movimento Mães de Acari.

Na época, os jovens saíram para passar um fim de semana no sítio, mas desapareceram após uma invasão de homens armados. Os corpos nunca foram encontrados. A principal suspeita recai sobre o grupo de extermínio “Cavalos Corredores”, ligado a policiais militares.

A sentença exige do estado brasileiro a emissão de certidões de óbito das vítimas, construção de um memorial em Acari, pagamento de indenizações e mudanças estruturais, incluindo a tipificação do crime de desaparecimento forçado e o reforço de investigações contra milícias.

O Ministério dos Direitos Humanos se comprometeu a implementar integralmente a decisão, considerada um marco no combate a crimes semelhantes no Brasil.

Continue lendo

Beleza

Ex-pedreiro se destaca na SPFW e atrai atenção do mercado internacional

Vencedor do concurso The Look of The Year em 2020, ele agora realiza o sonho de ser modelo, transformando sua rotina e autoestima

Publicado

on

Peter Silva — Foto: divulgação

Peter Silva, de 22 anos, deixou para trás a vida de ajudante de pedreiro e agora brilha nas passarelas da São Paulo Fashion Week (SPFW). O jovem modelo é um dos recordistas do evento, ocupando o terceiro lugar entre os que mais desfilaram, com um total de oito aparições para grifes renomadas, como Bold Strap, Normando, Martins, João Pimenta, LED, Silvério, Dendezeiro e Ateliê Mão de Mãe.

Natural de São Paulo, Peter trabalhou anteriormente instalando bueiros em loteamentos residenciais, mas em 2020 sua vida mudou ao vencer o The Look of The Year, um dos principais concursos de modelos do Brasil. Essa conquista o levou a ser representado pela agência JOY Model, e desde então, sua carreira decolou. O modelo estrelou campanhas e desfiles, incluindo trabalhos para a revista “Vogue” internacional, e agora também atrai o interesse do mercado de moda exterior.

“Eu sempre sonhei em ser modelo. Estou realizando meu sonho. Isso mudou não apenas a minha rotina, mas também a minha autoestima. Sempre me dediquei ao meu trabalho como servente, mas sonhava com um futuro diferente”, reflete Peter, visivelmente emocionado com suas conquistas.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama