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Brasil

Estudante brasileira descobre asteroide

Imagens do corpo celeste foram captadas no dia 7 de janeiro

Foto: kjpargeter/FreePik

O céu de 7 de janeiro de 2021 não passou desapercebido para Micaele Gomes, de 16 anos, que faz o terceiro ano do ensino médio na rede pública de São Paulo.

Em imagens captadas pelo telescópio do projeto Pan-STARRS1, que fica no alto de um vulcão inativo de cerca de 3 mil metros de altitude no Havaí, um corpo celeste com trajetória em linha reta chamou a atenção ds Micaele.

Era um asteroide que foi, provisoriamente, identificado como P11bEV1.

A estudante faz parte do Projeto Caça Asteroides, ligado à Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que foi selecionado por um programa da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), o IASC (International Astronomical Search Collaboration). A proposta da Nasa é contar com a cooperação de cientistas e cidadãos do mundo inteiro para descobertas sobre o universo.

Micaele Gomes, que já participou da Olimpíada Brasileria de Astronomia e Astronáutica (OBA) diz que se orgulha de representar estudantes de escola pública e que espera inspirar outras meninas. ”Poder contribuir para a ciência desta forma representa muito a realização de um sonho. É muito legal ter um pouco dos meus sonhos registrados no espaço.’

A estudante integra um grupo, de cinco alunos, organizado pela graduanda em Física da Unesp, Helena Ferreira Carrara, como parte do projeto de iniciação científica da graduação e do Observatório de Astronomia de Bauru.

Os achados do projeto Caça Asteroides vão contribuir para os estudos de astrônomos profissionais, que nem sempre têm tempo para analisar as imagens capturadas pelos telescópios, destaca Helena.

Ela explica que a criação do projeto foi inspirada na filosofia da ciência cidadã e na inclusão de alunos, especialmente da rede pública, que enfrentam desafios para aprofundar pesquisas, mas que podem ajudar as agências espaciais, como é o caso de Micaele.

O asteroide descoberto por Micaele Gomes agora terá as características e rota analisadas por astrônomos profissionais, trabalho que pode levar até cinco anos.

Após esse período, o estudo será catalogado pelo Minor Planet Center (Harvard) e então poderá ser batizado pela descobridora. A proposta será então levada à União Astronômica Internacional, órgão que designa oficialmente essas identificações.

Sobre o nome, Micaele diz que, com calma, nos próximos dias ou meses, pensará em algo especial que represente bem este momento.

Por: Agência Brasil

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São Paulo aprova lei que garante acompanhamento feminino em procedimentos com sedação

Nova legislação estabelece presença de funcionárias mulheres durante sedação de pacientes do sexo feminino

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Uma nova lei sancionada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na última quarta-feira (18/12), estabelece que procedimentos médicos que envolvam a sedação de mulheres deverão contar com a presença de uma funcionária do sexo feminino. A medida, válida para redes pública e privada de saúde em todo o estado, abrange tanto sedação total quanto parcial.

Além disso, a norma determina que hospitais, clínicas e unidades de saúde exibam cartazes informando as pacientes sobre esse direito. A iniciativa busca oferecer maior segurança às mulheres durante atendimentos médicos.

Nos casos em que não for possível garantir a presença de uma profissional do sexo feminino, será necessário apresentar uma justificativa formal por escrito.

O projeto, de autoria da deputada estadual Analice Fernandes (PSDB), tinha como objetivo não apenas proteger as pacientes de possíveis abusos, mas também resguardar os profissionais de saúde de mal-entendidos. No entanto, o governador vetou um trecho que previa penalidades às instituições e profissionais que descumprissem a regra.

A legislação é mais um passo na busca por ambientes de saúde mais seguros e acolhedores para as mulheres no estado de São Paulo.

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Aluna atira na cabeça de colega em escola pública de Natal, deixa carta e é presa por tentativa de homicídio

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Uma jovem de 19 anos foi presa após disparar contra a cabeça de um colega dentro da Escola Estadual Berilo Wanderley, em Natal, no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (17). A autora do disparo, que inicialmente tinha como alvo outra pessoa, foi detida pela Polícia Militar e autuada por tentativa de homicídio qualificado.

De acordo com a Polícia Civil, antes do ato, a jovem havia deixado uma carta destinada a familiares e amigos, na qual afirmava que agiu sozinha e que ninguém sabia sobre seus planos. A vítima foi rapidamente socorrida, mas o estado de saúde não foi divulgado.

A jovem será submetida a audiência de custódia para os procedimentos legais.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte expressou pesar pelo ocorrido e informou que acionou as forças de segurança imediatamente após o incidente. A SEEC também afirmou estar colaborando com as investigações e oferecendo apoio à escola, reiterando que a segurança dos estudantes, professores e funcionários é uma prioridade. A secretaria se solidarizou com a família da vítima e com a comunidade escolar, assegurando que medidas serão tomadas conforme necessário.

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Coxinha causa susto ao explodir na boca de cliente em bar de Curitiba

Queimaduras superficiais e um grande susto: cientista explica o que pode ter causado o incidente

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Um cliente de um bar em Curitiba teve uma experiência inesperada e, por certo, dolorosa ao dar a primeira mordida em uma coxinha de frango que explodiu em sua boca. O incidente foi registrado por uma câmera de segurança e, nas imagens, é possível ver pedaços da coxinha voando por todo o estabelecimento, deixando o cliente com queimaduras leves no rosto.

Christian de Souza Amaral, dono do bar, descreveu o momento como “surreal” e comentou sobre o barulho da explosão, comparando-o ao som de um pneu estourando. Ele ainda ressaltou que o vapor da coxinha foi liberado de forma violenta, atingindo o balcão, o teto e até a pia do local.

A coxinha havia sido preparada como de costume, com a fritura recém concluída. Segundo o proprietário, o cliente estava no bar quando pediu a coxinha, que estava quente e foi servida pouco depois de ter sido retirada da fritura.

O cliente retornou ao bar no dia seguinte, informando que estava bem, com apenas queimaduras superficiais, e agradeceu pela atenção recebida.

A cientista Laura Marise, especialista em biociências, sugeriu que o incidente tenha ocorrido devido a um bolsão de ar preso dentro da coxinha. Esse ar, quando aquecido durante a fritura, pode ter causado uma pressão interna que, ao ser liberada na mordida, provocou a explosão.

Em um alerta de segurança, o chef Rui Morschel aconselhou que, para evitar queimaduras, as pessoas abram a coxinha antes de comer, deixando o vapor sair, assim como já é feito com pastéis.

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