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Brasil

Vasco manifesta interesse em participar de licitação do Maracanã

Contrato com atuais gestores, Flamengo e Fluminense, termina dia 30

Foto: Bruno Lordello

O Vasco da Gama oficializou o interesse em participar da próxima licitação da gestão do Maracanã, em reunião realizada ontem (6) entre o presidente do clube e o governador em exercício do Rio de Janeiro Cláudio Castro. Também participaram do encontro o vice-presidente do clube, Carlos Roberto Osório, e Pedro Seixas, vice-presidente de projetos especiais e responsável pelas obras de modernização do estádio de São Januário, em São Cristóvão, zona norte da capital.

Flamengo e Fluminense são os atuais gestores do complexo do Maracanã – que inclui ainda o Maracanãzinho, o Estádio Célio de Barros, e Parque Aquático Júlio Delamare. O contrato expira no próximo dia 30 e um novo processo licitatório deve ser aberto ainda no primeiro semestre deste ano.

Vasco manifesta interesse de participar de licitação do Maracanã - Presidente Jorge Salgado, Governador Cláudio Castro e VP Geral Carlos Osório- em 06/04/2021

Presidente do Vasco Jorge Salgado, o governador em exercício Cláudio Castro e vice-presidente do clube Carlos Osório se reuniram nesta terça (6) no Palácio Guanabara – Divulgação/Vasco.com.br

“O Maracanã é o maior palco do futebol mundial. O Vasco foi protagonista dessa linda história e continuará sendo. Conquistamos o primeiro título da era Maracanã e celebramos grandes conquistas em seu gramado. Voltar para o Maracanã é uma decisão estratégica para o futuro do Vasco e perfeitamente compatível com nosso projeto de modernização de São Januário”, declarou Jorge Salgado em depoimento ao site do Vasco.

Salgado disse que criou um grupo de trabalho com representantes das vice-presidências de Finanças, Marketing e Jurídica que será responsável pela estruturação do modelo de negócios para a participação no certame. O Cruzmaltino também avaliará possíveis parcerias com outros clubes e com a iniciativa privada.

Por: Agência Brasil

Economia

Carrefour anuncia corte de 2.200 empregos antes das festas de fim de ano

A redução no quadro de funcionários, equivalente a 1,5% da equipe, ocorre em um momento crítico para o varejo, tradicionalmente marcado por aumento de contratações temporárias

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O Grupo Carrefour, dono das marcas Atacadão e Sam’s Club, informou a demissão de 2.200 funcionários, representando 1,5% de seu total de 130 mil colaboradores. A medida é tomada justamente em um período de alta demanda no varejo, próximo ao Natal, quando muitas empresas costumam ampliar suas equipes com contratações temporárias.

Em comunicado à Folha de S.Paulo, o Carrefour justificou as demissões como parte de um “movimento natural do setor”, afirmando que isso não afetará suas operações ou o atendimento aos clientes durante as festas de fim de ano. A empresa também destacou que, em outubro, abriu novas vagas em diversas áreas, como açougueiros, padeiros, operadores de caixa e repositores, com contratações em andamento em 20 estados e no Distrito Federal.

Variação no mercado varejista

Enquanto o Carrefour realiza demissões, outros varejistas adotam o caminho oposto, ampliando suas equipes temporárias para lidar com o aumento das vendas no fim de ano. Relatório da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) aponta que essa é uma prática comum no setor.

Crise recente com o Brasil

Em novembro, o Carrefour também viveu um episódio de crise diplomática com o Brasil, quando seu CEO global, Alexandre Bompard, anunciou a suspensão das compras de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil, como apoio aos agricultores franceses. A decisão gerou boicotes organizados por frigoríficos brasileiros e repercussão entre políticos. Após seis dias de controvérsia, Bompard enviou uma carta ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pedindo desculpas e buscando resolver o impasse.

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Ciência e Tecnologia

Senado aprova novas regulamentações para o uso de inteligência artificial no Brasil

Projeto de lei, que aguarda votação na Câmara, estabelece normas rigorosas para o uso de IA em segurança pública e direitos autorais, com multas de até R$ 50 milhões para empresas que descumprirem as regras

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Em 10 de dezembro de 2024, o Senado brasileiro aprovou um projeto que regula o uso da inteligência artificial (IA) no país, com foco em sua aplicação comercial. O texto agora segue para análise na Câmara dos Deputados antes de se tornar lei. A proposta estabelece diretrizes sobre o uso de IA em diversas áreas, incluindo segurança pública, saúde e direitos autorais.

A nova legislação propõe a utilização de identificação biométrica à distância para prisões e captura de criminosos em locais públicos, permitindo ainda o reconhecimento facial em tempo real, mas com restrições rigorosas para evitar discriminação, especialmente contra a população negra. As grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, não estarão sujeitas às mesmas regras restritivas impostas a outros tipos de sistemas de IA considerados de “alto risco.”

Além disso, a proposta inclui medidas de proteção aos direitos autorais, garantindo que artistas e criadores de conteúdo sejam remunerados quando suas obras forem utilizadas para treinar sistemas de IA. As empresas de tecnologia serão obrigadas a informar o uso de conteúdos protegidos, e os autores poderão proibir o uso de suas obras.

Caso as regras sejam desrespeitadas, as empresas de tecnologia poderão ser punidas com multas de até R$ 50 milhões ou até 2% do seu faturamento, além de outras sanções como a suspensão de seus sistemas de IA e restrições no uso de bancos de dados.

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Brasil

Cidades do Grande Recife proíbem venda de armas de gel após ferimentos oculares

Com 68 pessoas feridas, as cidades adotam restrições e penalidades para quem comercializar brinquedos que causam danos à visão

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Cidades do Grande Recife, como Olinda e Paulista, adotaram medidas rigorosas para proibir a venda de armas de gel, brinquedos que têm se popularizado na região, mas causado graves ferimentos. Entre 30 de novembro e 11 de dezembro, pelo menos 68 pessoas foram atendidas por lesões oculares, sendo que a maioria dos casos envolveu crianças e adolescentes. As bolinhas disparadas por essas armas, feitas de gel expandido, atingem os olhos com força, causando desde inflamações até sangramentos internos.

Paulista foi pioneira, sancionando uma lei que proíbe a fabricação e comercialização desses brinquedos, além de impor sanções severas aos estabelecimentos que descumprirem a norma. Olinda seguiu o exemplo, decretando uma proibição com base na legislação estadual que proíbe a venda de brinquedos que se assemelham a armas reais.

O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, defendeu a medida como necessária para proteger a população, enquanto Olinda planeja campanhas educativas para conscientizar sobre os perigos do uso de armas de gel. O caso de Kauê, de 9 anos, que precisou de cirurgia após ser atingido no olho por uma dessas balas, ilustra os danos que podem ser causados.

A medida busca garantir mais segurança e evitar que mais crianças sejam vítimas desses brinquedos perigosos, que começaram como uma moda e agora representam um risco à saúde pública.

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