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Distrito Federal

Ghost Bikes homenageiam ciclistas mortos no trânsito do Distrito Federal

No domingo (18), o movimento Rodas da Paz vai instalar bicicletas em pontos de acidentes fatais contra ciclistas

Movimento Ghost Bike homenageia ciclistas mortos no df
Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Ghost bikes serão instaladas em homenagem aos ciclistas mortos no trânsito do Distrito Federal, neste domingo (18). O movimento Rodas da Paz promoveu a ação e uma “bicicletada”, com saída marcada na SHIGN 702, às 8h. Durante o percurso, as bicicletas serão instaladas nas ruas da cidade em memoria das vítimas mortas após atropelamento: Ricardo Aragão, morreu no último sábado (10/10), Francisco de Sales, em 23 de setembro, e Maurício da Cruz, em 20 de agosto de 2018.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), de 2012 a 2018, o registro de atropelamentos de ciclistas aumentou em 45%. Pelo menos 500 acidentes a mais ocorreram no Brasil, saltando de 1.064 para 1.545 óbitos. O número parece inibir o uso do veículo nas ruas, apesar de existirem 50 milhões de bicicletas no país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apenas 3% do deslocamento diário é feito por ciclistas, informou a Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Conheça a ghost bike

A ação consiste em estacionar bicicletas brancas nos locais dos acidentes para lembrar a vida perdida e denunciar a pressa no trânsito e a falta de planejamento viário para os ciclistas. De acordo com o movimento Rodas da Paz, Brasília tem potencial para ser referência no uso da bicicleta. No entanto, alguns fatores impedem a mobilidade.

“Infelizmente, a cultura do carro e da velocidade continua ceifando a vida de quem pedala. São pais, mães, filhos e filhas. Isso tem que acabar!”, afirmaram.

A fim de que “essas tragédias nunca sejam esquecidas e nunca se repitam” a ação ghost bike em memoria aos ciclistas é realizada no mundo inteiro.

Locais de instalação das bicicletas

Colocação da Ghost Bike de Ricardo Aragão
Local: perto da SHIGN 704, bloco D. Saída da 704 Norte até Vila Planalto indo pela W5, eixo monumental e L4: 30 minutos – 8,7km;
Horário: às 8h.

Colocação da Ghost Bike de Francisco de Sales
Local: perto do Corpo de Bombeiros, no início da L4 Norte. Saída da Vila Planalto até o Gilberto Salomão, indo pela L4 e ciclovia do Lago Sul: 30 minutos – 9,8km;
Horário: às 9h;

Colocação da Ghost Bike de Maurício da Cruz
Local: perto do Posto Policial da SHIS, QI 06 conjunto 11;
Horário: às 10h.

Brasil

Transformando desafios em resultados: as conquistas da Sema-DF em prol do Cerrado e da sustentabilidade

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Sema-DF consolida avanços na preservação ambiental e na sustentabilidade em 2024. Ações estratégicas incluem gestão de resíduos, combate a incêndios florestais, educação ambiental, reflorestamento, recursos hídricos e tecnologia

Ao longo do ano de 2024, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) reafirmou seu compromisso com a preservação ambiental, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população por meio de uma série de ações estratégicas. Um dos grandes destaques do ano foi a consolidação do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), que se tornou uma plataforma robusta e essencial para o monitoramento ambiental no DF. Com novos módulos especializados, a análise de dados foi aprimorada, facilitando a tomada de decisões eficazes e o planejamento de políticas públicas alinhadas às necessidades ambientais do Distrito Federal.

No campo da gestão de resíduos, o Complexo Integrado de Reciclagem (CIR) promoveu importantes avanços na coleta seletiva e na inclusão social dos catadores. Foram realizadas quatro rodadas de capacitação para cooperativas, somadas a atividades de conscientização em comunidades como Samambaia, Vila Metropolitana e Arniqueira. Além disso, visitas técnicas ao Aterro Sanitário de Brasília e à Usina de Tratamento Mecânico e Biológico do Psul inspiraram e fortaleceram os mobilizadores locais, destacando a importância da economia circular para o desenvolvimento sustentável.

Neste campo, também merece destaque o lançamento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), uma plataforma que chega para modernizar o gerenciamento dos resíduos sólidos no DF, trazendo mais transparência e eficiência. A ferramenta obriga grandes geradores a registrarem eletronicamente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), detalhando tipos, quantidades, transporte e destino final dos materiais. A plataforma integra todos os envolvidos na gestão de resíduos e facilita a fiscalização, garantindo o cumprimento das normas ambientais e promovendo ações de logística reversa.

Outro grande foco da Sema-DF foi a coordenação do Sistema do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF). Com a contratação de 150 brigadistas, capacitações técnicas e a implementação de novas tecnologias de monitoramento, o sistema distrital intensificou sua atuação no Cerrado, protegendo um dos biomas mais ricos e ameaçados do país. Campanhas educativas, aceiros negros e queimadas prescritas também integraram as ações preventivas, garantindo resultados eficazes e um impacto positivo na redução das áreas atingidas por incêndios florestais.

A agenda climática e a promoção de energias renováveis também avançaram de forma significativa. A Sema-DF conta com o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas e incentivou a instalação de sistemas de energia solar em edificações públicas. A inauguração da primeira usina pública de energia solar fotovoltaica, durante o evento Conexão Ambiental, foi um marco para a região, com mais de 1.300 placas instaladas e investimentos de R$ 4,3 milhões. A ação representa um passo importante na busca por soluções sustentáveis, reduzindo custos e promovendo energias limpas.

No âmbito da educação ambiental, o Programa Parque Educador recebeu a prorrogação de cinco anos, ampliando suas atividades para estudantes da rede pública. Através de trilhas, oficinas e práticas integrativas, milhares de alunos puderam vivenciar experiências em Unidades de Conservação, fortalecendo a conscientização ambiental. Paralelamente, o programa produziu conteúdos digitais pedagógicos, facilitando o acesso ao conhecimento sobre sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Ações de reflorestamento também mereceram destaque com o projeto “Dia de Plantar uma Muda Nativa do Cerrado”, instituído pelo Decreto 44.606/2023. Realizado no primeiro domingo de dezembro, o projeto promoveu o plantio de milhares de mudas nativas em áreas urbanas e parques do Distrito Federal. Essa iniciativa fortaleceu a regeneração do Cerrado, contribuindo para a preservação da biodiversidade, a melhoria da qualidade do ar e a conservação dos recursos hídricos, além de sensibilizar a comunidade sobre a importância de proteger o bioma.

Comentando sobre os avanços conquistados, o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância das ações desenvolvidas. “Essas iniciativas refletem nosso compromisso em preservar o Cerrado e garantir que as futuras gerações possam viver em harmonia com a natureza. Cada projeto implementado em 2024 foi pensado para integrar desenvolvimento sustentável, educação e tecnologia, assegurando benefícios ambientais concretos para o Distrito Federal”, comentou.

Encerrando as grandes realizações de 2024, o Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais reuniu esforços em capacitações, ações educativas e apoio logístico. A contratação de brigadistas e a aquisição de novos equipamentos, como sopradores e mochilas costais, reforçaram a eficácia das operações e otimizaram a resposta às ocorrências, mesmo em um cenário desafiador.

As conquistas da Sema-DF em 2024 refletem o comprometimento com a defesa do meio ambiente, a promoção da sustentabilidade e a criação de uma relação mais equilibrada entre a sociedade e a natureza. A atuação integrada de servidores e parceiros consolidou um caminho sólido para um futuro mais consciente, sustentável e harmônico para o Distrito Federal e suas futuras gerações.

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Distrito Federal

Jovem morre em hospital psiquiátrico do DF após ser contida na noite de Natal

Pacientes e especialistas questionam manejo e condições do atendimento no Hospital São Vicente de Paulo

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Hospital São Vicente de Paulo

Uma paciente psiquiátrica de 24 anos faleceu na noite de Natal (25/12) no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga, que atualmente atende a rede pública do Distrito Federal. A jovem, com histórico de crises convulsivas e em uso de medicação controlada, foi contida após um episódio de agitação, mas acabou não resistindo.

Crise e contenção

Segundo relatos, a paciente começou a gritar na noite da véspera de Natal (24/12) e chegou a sofrer uma queda. Recusando a medicação prescrita, ela foi imobilizada em um leito da enfermaria e permaneceu contida até a manhã seguinte.

Na manhã do dia 25, a jovem sofreu uma convulsão e recebeu intervenção médica, incluindo medicação. Após ser desamarrada, permaneceu na enfermaria. No entanto, por volta das 19h50, uma outra paciente alertou a equipe médica de que a jovem estava passando mal.

Tentativas de reanimação

A equipe médica encontrou a paciente sem pulso às 19h55 e tentou reanimá-la por cerca de 30 minutos, incluindo a intubação. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, realizou novas manobras e outra intubação, mas os esforços não tiveram sucesso. O óbito foi confirmado às 20h41.

Falta de transferência e críticas ao atendimento

Fontes da Secretaria de Saúde, que preferiram não se identificar, apontaram possíveis falhas no manejo da paciente. Entre as críticas, destacam-se a decisão de mantê-la contida durante a madrugada, sem transferência para uma unidade mais adequada, e a falta de monitoramento constante após a aplicação de medicamentos na manhã do dia 25.

Histórico de denúncias e política antimanicomial

O Hospital São Vicente de Paulo já foi alvo de denúncias por violações de direitos no atendimento psiquiátrico, conforme apontado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), do Ministério dos Direitos Humanos.

Conselhos e órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) vêm cobrando mudanças na política antimanicomial do DF. Entre as propostas está a desmobilização dos leitos do HSVP e a reestruturação da rede pública para oferecer um atendimento mais qualificado e humanizado aos pacientes psiquiátricos.

A morte da jovem reacende o debate sobre a necessidade de melhorias no sistema de saúde mental da capital, apontando para desafios ainda não superados no tratamento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Casal forja suicídio e mata mulher para tomar posse de casa em Ceilândia

Investigação revela que o crime foi planejado para que o casal ficasse com a propriedade da vítima

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendou um crime cruel que inicialmente parecia um suicídio. O caso envolve o assassinato de Samara Regina da Costa Dias, de 21 anos, ocorrido em 16 de dezembro, em Ceilândia. A jovem foi encontrada morta dentro da casa que havia alugado para um casal de amigos, com um lençol enrolado ao pescoço e amarrado à grade da janela. Embora a cena indicasse um possível suicídio, o posicionamento do corpo e a baixa altura da janela levantaram suspeitas.

A investigação revelou que o casal forjou a cena para simular o suicídio, quando, na verdade, havia assassinado Samara para tomar posse das três casas localizadas em um lote em Ceilândia. Os dois suspeitos, que já enfrentavam mandados de prisão, foram capturados durante uma operação da 15ª Delegacia de Polícia, na sexta-feira (27/12).

Casal suspeito de matar a jovem


Samara, que havia enfrentado uma forte depressão após a morte de sua mãe, morava sozinha em uma das casas, enquanto outras duas eram ocupadas pelo casal. Desesperada e sem apoio familiar, ela convidou os suspeitos para morar com ela. O crime tomou um rumo diferente no dia 20 de dezembro, quando o homem do casal foi preso por violência doméstica e, durante seu interrogatório, a mulher revelou que ele havia estrangulado Samara até a morte.

Entretanto, a versão da mulher não se sustentou. Durante as investigações, a polícia descobriu que o casal havia comentado com outros usuários de drogas que ambos haviam participado do assassinato. O laudo cadavérico confirmou que Samara morreu por asfixia devido a enforcamento, sem sinais de agressão física, o que contradiz a declaração da suspeita, que inicialmente disse ter apenas presenciado o crime.

O caso segue sob investigação, e os dois suspeitos estão agora enfrentando acusações de homicídio, com fortes indícios de planejamento do crime.

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