A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou nesta terça-feira (14) uma operação em uma gráfica de Taguatinga suspeita de produzir rótulos para a maior fábrica de anabolizantes ilegais do país, localizada no Rio de Janeiro. Durante a ação, cerca de 500 mil embalagens e rótulos foram apreendidos.

De acordo com o delegado Luiz Henrique Dourado, o proprietário da gráfica é apontado como integrante de uma organização criminosa que movimentou cerca de R$ 80 milhões em seis meses, com vendas realizadas pela internet e redes sociais. A Polícia Civil do Rio de Janeiro deve avaliar um pedido de prisão contra ele.

A investigação integra a Operação Kairos, liderada pela polícia do Rio com o apoio da PCDF. As apurações revelaram que os anabolizantes fabricados pela quadrilha continham substâncias nocivas, como repelentes de insetos, e eram vendidos a preços abaixo dos praticados em farmácias regulamentadas.

Além dos rótulos para anabolizantes, a gráfica em Taguatinga também produzia embalagens para remédios estéticos e de emagrecimento. A relação desses produtos com a organização criminosa está sob investigação.

Liderança e alcance da quadrilha
O grupo criminoso era liderado por Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, conhecido como “Boss”, preso em uma residência de luxo em São Gonçalo. Sua esposa, Aiane, também foi detida. No total, 23 pessoas foram denunciadas por crimes como associação criminosa, atentado à saúde pública e práticas comerciais ilegais.

A rede de distribuição
As operações da quadrilha começaram a ser investigadas em junho de 2024, após os Correios identificarem o envio de grandes quantidades de substâncias suspeitas. A quadrilha utilizava eventos de fisiculturismo e parcerias com atletas profissionais para divulgar seus produtos.

A operação desarticulou uma estrutura que envolvia fabricação, armazenamento e logística de distribuição dos anabolizantes, destacando os riscos à saúde pública e a abrangência da atuação da organização.

Informações do g1

Um homem de 45 anos faleceu após tentar abusar sexualmente de uma vaca em uma fazenda localizada no Núcleo Rural Laje da Jibóia, em Samambaia, na madrugada de quarta-feira (8). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando o caso.

De acordo com informações de um colega de trabalho, os dois haviam passado o dia anterior consumindo bebidas alcoólicas. Na manhã seguinte, o colega notou que o homem já havia se levantado para tirar leite das vacas da fazenda. Por volta das 5h, o trabalhador levou o leite ao patrão e tomou café da manhã com ele, antes de retornar ao curral para pegar mais leite.

Ele demorou mais do que o esperado para voltar, o que gerou preocupação entre os colegas. Aproximadamente às 6h35, o colega foi até o curral verificar a situação e encontrou o homem caído e inconsciente ao lado de uma das vacas. Ao se aproximar, percebeu que o homem estava com uma camisinha colocada no pênis, além de uma embalagem de preservativo ao lado dele. Supõe-se que, antes de cair, ele tenha tentado abusar da vaca e, em reação, tenha sido atingido por um coice do animal.

O trabalhador foi encontrado sem sinais de vida, com os olhos semiabertos e secreção esverdeada saindo do nariz. Mesmo com os esforços do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) para reanimá-lo, o óbito foi confirmado cerca de uma hora depois.

A Polícia Civil investiga o incidente para esclarecer todos os detalhes.

A Receita Federal intensificará a fiscalização de transações financeiras em 2024. Profissionais que atuam como autônomos, freelancers ou no mercado informal devem estar atentos às novas regras para declarar seus ganhos corretamente e evitar problemas com o Fisco.

A partir de agora, mais instituições financeiras, incluindo operadoras de cartões e plataformas digitais, terão a obrigação de informar movimentações financeiras acima de determinados valores à Receita. Isso não significa aumento de impostos, mas representa um controle mais rígido sobre a origem e o destino dos recursos.

Segundo especialistas, omitir rendimentos pode resultar em multas ou, em casos extremos, processos por sonegação fiscal. Quem recebeu mais de R$ 2.824 mensais em rendimentos tributáveis deve incluí-los na declaração de Imposto de Renda. Há várias formas de regularizar esses ganhos:

1. Formalização como MEI

Quem ganha até R$ 81 mil por ano pode se registrar como Microempreendedor Individual (MEI). Essa modalidade simplifica a tributação e oferece benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. O imposto é pago mensalmente por meio de um valor fixo (DAS). Caso os ganhos excedam o limite, o imposto sobre a diferença deve ser pago.

2. Criação de uma microempresa

Para rendimentos entre R$ 81 mil e R$ 360 mil anuais, abrir uma microempresa pode ser mais vantajoso. A medida facilita a emissão de notas fiscais e reduz a carga tributária em relação à pessoa física, dependendo do regime escolhido.

3. Declaração como pessoa física

Trabalhadores podem registrar seus rendimentos diretamente na declaração do Imposto de Renda. Apesar de prático, essa modalidade pode gerar uma tributação maior, dependendo do volume de ganhos, sendo recomendável consultar um contador.

4. Utilização do carnê-leão

Rendimentos mensais superiores a R$ 2.112 recebidos de outras pessoas físicas, como aluguel ou pensão alimentícia, podem ser regularizados por meio do carnê-leão. O sistema permite o pagamento mensal de tributos e facilita a declaração anual.

Mudanças na fiscalização financeira

A Receita Federal ampliou a obrigatoriedade de envio de dados financeiros, incluindo movimentações via PIX, TED, débito e crédito. A partir de agora, transações acima de R$ 5 mil por pessoa física e R$ 15 mil por pessoa jurídica serão informadas semestralmente à Receita.

Embora a Receita não tenha acesso à origem exata dos valores, o objetivo é garantir que os rendimentos declarados estejam em conformidade com as movimentações financeiras. O envio dos dados será realizado respeitando as normas de sigilo bancário e fiscal.

Com essas mudanças, os trabalhadores informais e autônomos devem redobrar o cuidado com a regularização de seus rendimentos, buscando evitar inconsistências e possíveis sanções fiscais.