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Saúde

Ministério recebe 7,7 milhões de doses de Pfizer

Vacinas contra covid-19 são destinadas a crianças e bebês

Myke Sena/MS

O Ministério da Saúde recebe ontem à tarde (20) um lote com 7,2 milhões de doses de vacina pediátrica e baby da Pfizer contra a covid-19. As vacinas, que são o primeiro lote de um total de 7,7 milhões, são parte de um aditivo fechado entre o ministério e o laboratório que prevê a entrega de 50 milhões de doses dessa vacina para ser aplicada em crianças entre 6 meses e 11 anos de idade. Segundo o ministério, hoje (21), pela madrugada, está prevista a entrega de um novo lote, contendo mais 550 mil doses.

Os lotes dessa vacina estão sendo entregues no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.

Desse total que está sendo entregue entre hoje e amanhã, 4,5 milhões de doses são da vacina chamada Baby e serão destinadas para crianças de seis meses a 4 anos de idade. As demais 3,2 milhões de doses são de vacina pediátrica e serão destinadas ao público entre 5 e 11 anos.

A Pfizer informou que as 42,3 milhões de doses restantes desse contrato serão entregues ao Brasil até o final do primeiro semestre deste ano, embora haja uma tentativa de que essa entrega seja antecipada. “A Pfizer segue envidando seus melhores esforços para entregar o maior volume de doses possível ainda no primeiro trimestre, de forma a atender a necessidade do país”, disse a empresa.

Segundo o ministério, as vacinas passarão por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e depois serão distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal.

A vacinação de crianças contra a covid-19 é fundamental para proteger esse público contra as formas graves da doença, além de evitar mortes. O ministério ressalta que os imunizantes são seguros e já foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Bivalente

A Pfizer informou ainda que, além das vacinas pediátricas e Baby, mais 19,4 milhões de vacina bivalente devem ser entregues ainda neste mês de janeiro ao governo brasileiro. Desse total, 9,2 milhões já foram entregues. O restante deve chegar ao Brasil até o dia 30 de janeiro. A vacina bivalente é aplicada em pessoas com idade acima dos 12 anos e protege contra a cepa original do coronavírus e também contra algumas subvariantes da Ômicron.

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Saúde

Doce moderado: comer um docinho pode ser bom para o coração

Pesquisa sugere que consumir açúcar com equilíbrio pode ser mais benéfico para a saúde cardiovascular do que a eliminação total dos doces

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Um estudo da Universidade de Lund, na Suécia, surpreende ao indicar que o consumo moderado de doces pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, ao invés de ser necessário cortar completamente o açúcar da alimentação. A pesquisa, publicada na Frontiers in Public Health em 8 de dezembro de 2024, envolveu quase 70 mil participantes e analisou o impacto do açúcar proveniente de diferentes fontes alimentares.

A pesquisadora Suzanne Janzi, responsável pelo estudo, destacou que, embora os achados não comprovem uma relação causal definitiva, o estudo sugere que reduzir excessivamente o consumo de açúcar pode não ser tão benéfico para a saúde cardiovascular quanto se pensava. De fato, ela observou que uma ingestão moderada pode ser uma opção mais equilibrada para preservar o bem-estar do coração.

Além disso, o estudo ressaltou a importância de analisar o contexto cultural do consumo de doces, mencionando o hábito sueco de fazer pausas regulares para café e doces, conhecido como fika, uma tradição profundamente enraizada no país. Contudo, Janzi alertou que os resultados podem não ser aplicáveis a outras populações com diferentes hábitos alimentares.

A pesquisa reforça a ideia de que, ao contrário do que muitos pensam, não é preciso seguir uma dieta rigorosa sem doces para manter a saúde cardiovascular em dia, sendo o consumo equilibrado a chave para o bem-estar.

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Saúde

Beber refrigerante regularmente pode aumentar o risco de derrame, aponta pesquisa sueca

Estudo indica que o consumo de refrigerantes está diretamente relacionado a uma maior probabilidade de problemas cardiovasculares

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Imagem - Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, realizaram um estudo que revela o impacto negativo do consumo excessivo de refrigerantes na saúde do coração. Segundo o estudo, o hábito de beber refrigerante regularmente pode aumentar o risco de derrames, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial. Por outro lado, o consumo ocasional de doces como chocolate ou bolo foi associado a efeitos menos prejudiciais. O estudo foi publicado na revista Frontiers in Public Health.

Suzanne Janzi, principal autora do estudo, explicou que a pesquisa identificou uma diferença importante entre as fontes de açúcar, ressaltando que o risco de doenças cardíacas pode ser maior dependendo da forma como o açúcar é consumido. “Nosso estudo mostrou que não se trata apenas da quantidade de açúcar ingerido, mas de sua origem e contexto”, disse a pesquisadora.

As doenças cardiovasculares continuam sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo. Fatores como tabagismo, colesterol elevado, hipertensão, obesidade e diabetes são os maiores responsáveis pelo aumento desses problemas, mas o consumo excessivo de açúcar, especialmente em forma de bebidas adoçadas, também tem sido apontado como um fator de risco crescente.

Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o tratamento e a prevenção de doenças cardíacas dependem do controle dos fatores de risco e do tratamento eficaz das doenças já instaladas. Além disso, é importante estar atento aos sinais do corpo e buscar orientação médica sempre que houver sintomas relacionados a problemas cardíacos.

O estudo sueco analisou dados de 69.705 adultos de meia idade, que responderam a questionários sobre seus hábitos alimentares e foram acompanhados por um período de mais de 20 anos. Os participantes foram divididos conforme o tipo e a quantidade de açúcar ingerido, com ênfase nas bebidas adoçadas como refrigerantes.

Ao longo do acompanhamento, 25.739 participantes foram diagnosticados com alguma doença cardiovascular. Os cientistas concluíram que o consumo de refrigerante é mais prejudicial à saúde do que outras formas de ingestão de açúcar, como doces ou guloseimas. Em pessoas com índice de massa corporal (IMC) normal, o consumo de refrigerantes aumentou consideravelmente o risco de derrame isquêmico, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial.

Curiosamente, o estudo também revelou que a ingestão ocasional de doces foi associada a melhores resultados de saúde do que a ausência total de doces. Os pesquisadores sugerem que o consumo muito restrito de açúcar pode não ser tão benéfico quanto se imagina, e que, em alguns casos, pode até ser prejudicial para a saúde cardiovascular.

A principal conclusão do estudo é que o contexto em que o açúcar é consumido faz toda a diferença. Enquanto as bebidas adoçadas, como os refrigerantes, são frequentemente consumidas de forma regular e em grandes quantidades, os doces são geralmente consumidos de maneira esporádica e em ocasiões especiais, o que pode justificar os resultados mais favoráveis em relação aos doces.

Janzi destaca que o tipo de açúcar e a frequência de consumo são determinantes importantes para os efeitos do açúcar na saúde cardiovascular. Portanto, é essencial estar atento às fontes de açúcar que consumimos no dia a dia e considerar o impacto delas para o nosso bem-estar.

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Saúde

Surto de doença desconhecida no Congo deixa 143 mortos

Autoridades relatam sintomas gripais e intensificam investigações para identificar a causa

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Surto de doença no Congo

Um surto de uma doença ainda não identificada resultou na morte de 143 pessoas na província de Kwango, localizada no sudoeste do Congo. De acordo com autoridades locais, os infectados apresentavam sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre alta e dores de cabeça intensas.

A falta de acesso a tratamento adequado tem agravado a situação, já que muitas vítimas faleceram em suas residências, informou o vice-governador da província, Remy Saki, e o ministro da saúde local, Apollinaire Yumba. Segundo um epidemiologista que acompanha o caso, mulheres e crianças estão entre os grupos mais afetados.

Para tentar conter o avanço da doença, uma equipe médica foi enviada à zona de saúde de Panzi para coletar amostras e realizar análises laboratoriais. No entanto, o líder comunitário Cephorien Manzanza destacou a gravidade do problema, alertando que o aumento de casos está relacionado à carência de medicamentos na região rural.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada na semana passada e declarou estar trabalhando ao lado do Ministério da Saúde do Congo para aprofundar as investigações e buscar soluções para a crise de saúde pública.

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