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Distrito Federal

Operação Fim da Linha apreende caminhão com 100 kg de cocaína

Além do veículo interceptado, os agentes também apreenderam uma série de drogas e ferramentas em duas cidades

100kg de cocaína apreendidos de caminhão
Foto: PCDF/Divulgação

Um caminhão com 100 kg de cocaína conhecida como “escama de peixe” foi interceptado na manhã desta sexta-feira (23) na BR 070, em Jussara, Goiás. A operação da Polícia Civil do DF (PCDF) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também prendeu, além dos ocupantes do veículo, outros cúmplices que estavam em um automóvel prestando apoio.

A segunda fase da operação Fim da Linha cumpriu nove mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão em Ceilândia e Samambaia. Até o momento os agentes localizaram nos endereços revistados: R$ 60 mil em espécie, uma máquina para contagem de dinheiro e três balanças de precisão.

De acordo com os policiais, eles ainda apreenderam 0,5 Kg de insumo para preparo de cocaína, uma máquina para embalar os entorpecentes, duas pistolas, munições e 2,5 Kg de cocaína. Acredita-se que o caminhão com 100 kg de cocaína teria como destino os mesmos endereços em Ceilândia e Samambaia.

A droga confiscada por meio do mandado de busca e apreensão foi avaliada pelos agentes em R$ 5 milhões. Contudo, ao ser misturada com outros insumos, o valor da venda poderia triplicar, chegando a R$ 15 milhões.

A 24ª Delegacia de Polícia, no Setor O deflagrou a primeira fase da atual operação e apreendeu 50 kg de maconha e uma Hilux. Durante a investigação, os agentes constaram que tanto a droga quanto o veículo eram de Rondônia.  

Distrito Federal

Brasília promove 5ª Conferência Distrital do Meio Ambiente com foco na emergência climática

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Evento discutirá o tema “Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica”

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema/DF) oficializou a realização da 5ª Conferência Distrital do Meio Ambiente, através da Portaria nº 100, publicada no Diário Oficial do DF, que acontecerá nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2025. Com o tema “Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica”, a conferência será uma etapa preparatória para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, reunindo representantes de diversos setores para debater medidas urgentes de enfrentamento às mudanças climáticas.

O evento será presidido pelo Secretário de Estado do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, que destacou a relevância do encontro para alinhar as ações locais às demandas globais. “A emergência climática é uma realidade que exige respostas rápidas e coordenadas. Esta conferência será muito importante para mobilizarmos todos os setores da sociedade em torno de soluções sustentáveis e inclusivas, capazes de transformar o nosso modo de produzir, consumir e viver no Distrito Federal,” afirmou.

A conferência contará com uma Comissão Organizadora composta por representantes de órgãos governamentais, ONGs, movimentos sociais e instituições acadêmicas.

Com o objetivo principal de subsidiar a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima, a conferência pretende gerar diretrizes práticas e inovadoras que impulsionem a transformação ecológica necessária para enfrentar os desafios climáticos atuais. As discussões devem abordar temas como descarbonização, adaptação às mudanças climáticas e soluções tecnológicas sustentáveis. Além disso, a Comissão será responsável pela elaboração do regulamento da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente.

Para Gutemberg Gomes, a conferência simboliza um marco no compromisso do Distrito Federal com a sustentabilidade. “O futuro que queremos começa agora, e passa por ações concretas que envolvam toda a sociedade. Precisamos liderar pelo exemplo e mostrar que a transformação ecológica é possível e urgente”, comentou.

A 5ª Conferência Distrital do Meio Ambiente busca consolidar o Distrito Federal como referência na promoção de soluções para a emergência climática, mobilizando sociedade civil e governo em torno de ações concretas. Detalhes sobre a programação e inscrições serão divulgados pela Secretaria de Meio Ambiente nas próximas semanas.

Por Flávio Leite

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Brasil

Transformando desafios em resultados: as conquistas da Sema-DF em prol do Cerrado e da sustentabilidade

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Sema-DF consolida avanços na preservação ambiental e na sustentabilidade em 2024. Ações estratégicas incluem gestão de resíduos, combate a incêndios florestais, educação ambiental, reflorestamento, recursos hídricos e tecnologia

Ao longo do ano de 2024, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) reafirmou seu compromisso com a preservação ambiental, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população por meio de uma série de ações estratégicas. Um dos grandes destaques do ano foi a consolidação do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), que se tornou uma plataforma robusta e essencial para o monitoramento ambiental no DF. Com novos módulos especializados, a análise de dados foi aprimorada, facilitando a tomada de decisões eficazes e o planejamento de políticas públicas alinhadas às necessidades ambientais do Distrito Federal.

No campo da gestão de resíduos, o Complexo Integrado de Reciclagem (CIR) promoveu importantes avanços na coleta seletiva e na inclusão social dos catadores. Foram realizadas quatro rodadas de capacitação para cooperativas, somadas a atividades de conscientização em comunidades como Samambaia, Vila Metropolitana e Arniqueira. Além disso, visitas técnicas ao Aterro Sanitário de Brasília e à Usina de Tratamento Mecânico e Biológico do Psul inspiraram e fortaleceram os mobilizadores locais, destacando a importância da economia circular para o desenvolvimento sustentável.

Neste campo, também merece destaque o lançamento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), uma plataforma que chega para modernizar o gerenciamento dos resíduos sólidos no DF, trazendo mais transparência e eficiência. A ferramenta obriga grandes geradores a registrarem eletronicamente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), detalhando tipos, quantidades, transporte e destino final dos materiais. A plataforma integra todos os envolvidos na gestão de resíduos e facilita a fiscalização, garantindo o cumprimento das normas ambientais e promovendo ações de logística reversa.

Outro grande foco da Sema-DF foi a coordenação do Sistema do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF). Com a contratação de 150 brigadistas, capacitações técnicas e a implementação de novas tecnologias de monitoramento, o sistema distrital intensificou sua atuação no Cerrado, protegendo um dos biomas mais ricos e ameaçados do país. Campanhas educativas, aceiros negros e queimadas prescritas também integraram as ações preventivas, garantindo resultados eficazes e um impacto positivo na redução das áreas atingidas por incêndios florestais.

A agenda climática e a promoção de energias renováveis também avançaram de forma significativa. A Sema-DF conta com o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas e incentivou a instalação de sistemas de energia solar em edificações públicas. A inauguração da primeira usina pública de energia solar fotovoltaica, durante o evento Conexão Ambiental, foi um marco para a região, com mais de 1.300 placas instaladas e investimentos de R$ 4,3 milhões. A ação representa um passo importante na busca por soluções sustentáveis, reduzindo custos e promovendo energias limpas.

No âmbito da educação ambiental, o Programa Parque Educador recebeu a prorrogação de cinco anos, ampliando suas atividades para estudantes da rede pública. Através de trilhas, oficinas e práticas integrativas, milhares de alunos puderam vivenciar experiências em Unidades de Conservação, fortalecendo a conscientização ambiental. Paralelamente, o programa produziu conteúdos digitais pedagógicos, facilitando o acesso ao conhecimento sobre sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

Ações de reflorestamento também mereceram destaque com o projeto “Dia de Plantar uma Muda Nativa do Cerrado”, instituído pelo Decreto 44.606/2023. Realizado no primeiro domingo de dezembro, o projeto promoveu o plantio de milhares de mudas nativas em áreas urbanas e parques do Distrito Federal. Essa iniciativa fortaleceu a regeneração do Cerrado, contribuindo para a preservação da biodiversidade, a melhoria da qualidade do ar e a conservação dos recursos hídricos, além de sensibilizar a comunidade sobre a importância de proteger o bioma.

Comentando sobre os avanços conquistados, o Secretário de Estado do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância das ações desenvolvidas. “Essas iniciativas refletem nosso compromisso em preservar o Cerrado e garantir que as futuras gerações possam viver em harmonia com a natureza. Cada projeto implementado em 2024 foi pensado para integrar desenvolvimento sustentável, educação e tecnologia, assegurando benefícios ambientais concretos para o Distrito Federal”, comentou.

Encerrando as grandes realizações de 2024, o Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais reuniu esforços em capacitações, ações educativas e apoio logístico. A contratação de brigadistas e a aquisição de novos equipamentos, como sopradores e mochilas costais, reforçaram a eficácia das operações e otimizaram a resposta às ocorrências, mesmo em um cenário desafiador.

As conquistas da Sema-DF em 2024 refletem o comprometimento com a defesa do meio ambiente, a promoção da sustentabilidade e a criação de uma relação mais equilibrada entre a sociedade e a natureza. A atuação integrada de servidores e parceiros consolidou um caminho sólido para um futuro mais consciente, sustentável e harmônico para o Distrito Federal e suas futuras gerações.

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Distrito Federal

Jovem morre em hospital psiquiátrico do DF após ser contida na noite de Natal

Pacientes e especialistas questionam manejo e condições do atendimento no Hospital São Vicente de Paulo

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Hospital São Vicente de Paulo

Uma paciente psiquiátrica de 24 anos faleceu na noite de Natal (25/12) no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga, que atualmente atende a rede pública do Distrito Federal. A jovem, com histórico de crises convulsivas e em uso de medicação controlada, foi contida após um episódio de agitação, mas acabou não resistindo.

Crise e contenção

Segundo relatos, a paciente começou a gritar na noite da véspera de Natal (24/12) e chegou a sofrer uma queda. Recusando a medicação prescrita, ela foi imobilizada em um leito da enfermaria e permaneceu contida até a manhã seguinte.

Na manhã do dia 25, a jovem sofreu uma convulsão e recebeu intervenção médica, incluindo medicação. Após ser desamarrada, permaneceu na enfermaria. No entanto, por volta das 19h50, uma outra paciente alertou a equipe médica de que a jovem estava passando mal.

Tentativas de reanimação

A equipe médica encontrou a paciente sem pulso às 19h55 e tentou reanimá-la por cerca de 30 minutos, incluindo a intubação. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, realizou novas manobras e outra intubação, mas os esforços não tiveram sucesso. O óbito foi confirmado às 20h41.

Falta de transferência e críticas ao atendimento

Fontes da Secretaria de Saúde, que preferiram não se identificar, apontaram possíveis falhas no manejo da paciente. Entre as críticas, destacam-se a decisão de mantê-la contida durante a madrugada, sem transferência para uma unidade mais adequada, e a falta de monitoramento constante após a aplicação de medicamentos na manhã do dia 25.

Histórico de denúncias e política antimanicomial

O Hospital São Vicente de Paulo já foi alvo de denúncias por violações de direitos no atendimento psiquiátrico, conforme apontado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), do Ministério dos Direitos Humanos.

Conselhos e órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) vêm cobrando mudanças na política antimanicomial do DF. Entre as propostas está a desmobilização dos leitos do HSVP e a reestruturação da rede pública para oferecer um atendimento mais qualificado e humanizado aos pacientes psiquiátricos.

A morte da jovem reacende o debate sobre a necessidade de melhorias no sistema de saúde mental da capital, apontando para desafios ainda não superados no tratamento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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