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Brasil

Professor perde R$ 28,6 mil em golpe após atender ligação em celular

Além da conta corrente e da poupança, criminosos teriam usado o limite de cheque especial. Morador de Santos, SP, diz que entrará na Justiça para recuperar o valor.

Um professor de educação física foi vítima de um golpe telefônico que lhe causou um prejuízo de R$ 28,6 mil em Santos, no litoral de São Paulo. Fernando Sanchez Prado teve a conta bancária invadida e esvaziada por criminosos que se passaram por funcionários da Caixa Econômica Federal. O banco negou o ressarcimento do valor, alegando que o problema foi no celular do cliente.

O caso ocorreu quando Fernando estava a caminho do trabalho. Ele recebeu uma ligação de um suposto atendente da Caixa, informando que havia PIX agendados para outra pessoa em sua conta. Fernando negou ter feito tais operações e tentou desligar, mas não conseguiu.

Enquanto estava na linha, ele tentou acessar o aplicativo do banco pelo celular, mas também não conseguiu. Quando a ligação caiu, ele finalmente conseguiu entrar no app e viu que todo o seu dinheiro havia sido transferido para contas desconhecidas. Ele perdeu o saldo da conta corrente, da poupança e até do cheque especial.

Fernando registrou um boletim de ocorrência pela internet e procurou uma agência da Caixa no dia seguinte. Ele contestou as transações fraudulentas, mas recebeu uma resposta negativa do banco por SMS. Segundo a Caixa, o problema foi no celular do cliente, que teria sido clonado ou invadido pelos golpistas.

O professor ficou indignado com a situação e disse que vai entrar na Justiça para recuperar o seu dinheiro. Ele afirmou que é cliente do banco há muitos anos e que nunca clicou em links suspeitos ou forneceu seus dados a terceiros. Ele também questionou os critérios de segurança da Caixa, que não bloqueou as transferências atípicas em sua conta.

A Caixa, por sua vez, disse em nota que não comenta casos específicos de fraudes e golpes e que repassa as informações às autoridades competentes. O banco também disse que aperfeiçoa constantemente os seus critérios de segurança e que orienta os clientes a adotarem medidas preventivas para evitar serem vítimas de ações criminosas.

Brasil

Coxinha causa susto ao explodir na boca de cliente em bar de Curitiba

Queimaduras superficiais e um grande susto: cientista explica o que pode ter causado o incidente

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Um cliente de um bar em Curitiba teve uma experiência inesperada e, por certo, dolorosa ao dar a primeira mordida em uma coxinha de frango que explodiu em sua boca. O incidente foi registrado por uma câmera de segurança e, nas imagens, é possível ver pedaços da coxinha voando por todo o estabelecimento, deixando o cliente com queimaduras leves no rosto.

Christian de Souza Amaral, dono do bar, descreveu o momento como “surreal” e comentou sobre o barulho da explosão, comparando-o ao som de um pneu estourando. Ele ainda ressaltou que o vapor da coxinha foi liberado de forma violenta, atingindo o balcão, o teto e até a pia do local.

A coxinha havia sido preparada como de costume, com a fritura recém concluída. Segundo o proprietário, o cliente estava no bar quando pediu a coxinha, que estava quente e foi servida pouco depois de ter sido retirada da fritura.

O cliente retornou ao bar no dia seguinte, informando que estava bem, com apenas queimaduras superficiais, e agradeceu pela atenção recebida.

A cientista Laura Marise, especialista em biociências, sugeriu que o incidente tenha ocorrido devido a um bolsão de ar preso dentro da coxinha. Esse ar, quando aquecido durante a fritura, pode ter causado uma pressão interna que, ao ser liberada na mordida, provocou a explosão.

Em um alerta de segurança, o chef Rui Morschel aconselhou que, para evitar queimaduras, as pessoas abram a coxinha antes de comer, deixando o vapor sair, assim como já é feito com pastéis.

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Brasil

Panetone no bafômetro: Delegado realiza teste e revela resultado surpreendente

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Imagem reproduzida nas redes sociais da página do Detran de Goiás

O Detran de Goiás (Detran-GO) emitiu um alerta sobre o consumo de panetone e seu impacto no teste do bafômetro, informando que, embora o alimento contenha álcool, o efeito no teste é temporário. O órgão destacou que o álcool presente no panetone não é absorvido pelo organismo, ficando apenas na boca, e que o teste de bafômetro normalmente não apresenta resultados positivos após dois minutos.

O alerta gerou curiosidade, e o Delegado Waldir, como parte de uma demonstração, decidiu comer o panetone e realizar o teste do bafômetro. Inicialmente, o etilômetro registrou 0,23 mg/l. Em seguida, o delegado bebeu água e soprou novamente, obtendo o resultado de 0 mg/l.

Segundo a legislação de trânsito, um resultado entre 0,05 mg/l e 0,33 mg/l é classificado como infração gravíssima, enquanto níveis iguais ou superiores a 0,34 mg/l configuram crime de trânsito. O Detran destacou que o teste realizado no delegado mostra como o efeito do panetone no teste é de curta duração e não é suficiente para causar uma infração ou crime, desde que o motorista não tenha ingerido bebidas alcoólicas.

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Política

Empresa de fachada em terra indígena recebe R$ 1 milhão do governo Lula

Contrato com empresa suspeita foi rescindido após indícios de irregularidades; pagamento inicial era de R$ 12,8 milhões

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Ministério da Saúde

Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde repassou R$ 998 mil para uma empresa suspeita de ser de fachada. A companhia foi contratada de maneira emergencial para prestar serviços administrativos e de recepção no Distrito Sanitário Especial Indígena Amapá/Norte do Pará (Dsei AMP).

O contrato original era de R$ 12,8 milhões, com duração de 12 meses, mas foi rescindido devido a irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A investigação revelou que a empresa contratada, S R de Oliveira (nome fantasia Marjo Soluções), foi criada recentemente e tem apenas quatro funcionários. A dona da empresa é Sandra Rodrigues de Oliveira, uma faxineira que já trabalhou em outra empresa prestadora de serviços para o Dsei AMP.

A S R de Oliveira foi registrada em março de 2022 no bairro Trem, em Macapá (AP), e chamou a atenção pelo número reduzido de funcionários. O contrato emergencial, que deveria fornecer 131 auxiliares administrativos e 12 recepcionistas, não correspondia à quantidade de pessoal real da empresa.

Além disso, o TCU identificou irregularidades no processo de licitação, destacando que 24 das 27 empresas concorrentes foram desclassificadas antes da fase de lances, dificultando a apresentação de recursos.

Embora o TCU tenha arquivado o processo após a rescisão do contrato, abriu uma investigação separada para apurar a possibilidade de a S R de Oliveira ser, de fato, uma empresa de fachada.

Até o fechamento desta matéria, o Ministério da Saúde e a empresa não haviam se manifestado sobre o caso.

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