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Brasil

Jacarés matam e disputam sucuri gigante no Pantanal

O registro foi feito por turistas entre Corumbá e Miranda e viralizou nas redes sociais.

Foto: Reprodução

Uma cena impressionante de um duelo entre jacarés e uma sucuri foi registrada por turistas que viajavam pela BR-262, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O vídeo, que mostra os répteis lutando pela presa, viralizou nas redes sociais e chamou a atenção pela raridade do flagrante.

Os turistas estavam em um carro que passava pela rodovia, entre os municípios de Corumbá e Miranda, quando avistaram os animais em um lago às margens da estrada. Eles pararam o veículo e começaram a filmar a cena com um celular.

Nas imagens, é possível ver que dois jacarés já haviam matado a sucuri e disputavam o corpo da cobra. Um deles segurava a cauda e o outro a cabeça da serpente. Eles puxavam a presa em sentidos opostos, tentando arrancar um pedaço. Depois de alguns segundos, um dos jacarés conseguiu levar a sucuri para o outro lado do lago, nadando com ela na boca.

O turista que fez o vídeo comentou com espanto: “O almoço aqui é assim”. Ele compartilhou o registro em um perfil do Instagram dedicado à fauna e flora do Pantanal. O vídeo recebeu milhares de curtidas e comentários de internautas que ficaram surpresos com a cena.

Segundo especialistas, é incomum que jacarés e sucuris se enfrentem na natureza, pois geralmente evitam o confronto. No entanto, em situações de escassez de alimento ou disputa territorial, eles podem se atacar. Os jacarés costumam se alimentar de peixes, aves e mamíferos, enquanto as sucuris se alimentam de roedores, aves e répteis menores. Ambos são predadores de topo, ou seja, não têm predadores naturais na cadeia alimentar.

O Pantanal é uma das maiores áreas úmidas do mundo, com uma rica biodiversidade. É o habitat de diversas espécies de animais, como onças, araras, tuiuiús, capivaras, entre outros. O bioma abrange os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de partes da Bolívia e do Paraguai.

Veja o vídeo abaixo:

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Brasil

Coxinha causa susto ao explodir na boca de cliente em bar de Curitiba

Queimaduras superficiais e um grande susto: cientista explica o que pode ter causado o incidente

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Um cliente de um bar em Curitiba teve uma experiência inesperada e, por certo, dolorosa ao dar a primeira mordida em uma coxinha de frango que explodiu em sua boca. O incidente foi registrado por uma câmera de segurança e, nas imagens, é possível ver pedaços da coxinha voando por todo o estabelecimento, deixando o cliente com queimaduras leves no rosto.

Christian de Souza Amaral, dono do bar, descreveu o momento como “surreal” e comentou sobre o barulho da explosão, comparando-o ao som de um pneu estourando. Ele ainda ressaltou que o vapor da coxinha foi liberado de forma violenta, atingindo o balcão, o teto e até a pia do local.

A coxinha havia sido preparada como de costume, com a fritura recém concluída. Segundo o proprietário, o cliente estava no bar quando pediu a coxinha, que estava quente e foi servida pouco depois de ter sido retirada da fritura.

O cliente retornou ao bar no dia seguinte, informando que estava bem, com apenas queimaduras superficiais, e agradeceu pela atenção recebida.

A cientista Laura Marise, especialista em biociências, sugeriu que o incidente tenha ocorrido devido a um bolsão de ar preso dentro da coxinha. Esse ar, quando aquecido durante a fritura, pode ter causado uma pressão interna que, ao ser liberada na mordida, provocou a explosão.

Em um alerta de segurança, o chef Rui Morschel aconselhou que, para evitar queimaduras, as pessoas abram a coxinha antes de comer, deixando o vapor sair, assim como já é feito com pastéis.

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Brasil

Panetone no bafômetro: Delegado realiza teste e revela resultado surpreendente

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Imagem reproduzida nas redes sociais da página do Detran de Goiás

O Detran de Goiás (Detran-GO) emitiu um alerta sobre o consumo de panetone e seu impacto no teste do bafômetro, informando que, embora o alimento contenha álcool, o efeito no teste é temporário. O órgão destacou que o álcool presente no panetone não é absorvido pelo organismo, ficando apenas na boca, e que o teste de bafômetro normalmente não apresenta resultados positivos após dois minutos.

O alerta gerou curiosidade, e o Delegado Waldir, como parte de uma demonstração, decidiu comer o panetone e realizar o teste do bafômetro. Inicialmente, o etilômetro registrou 0,23 mg/l. Em seguida, o delegado bebeu água e soprou novamente, obtendo o resultado de 0 mg/l.

Segundo a legislação de trânsito, um resultado entre 0,05 mg/l e 0,33 mg/l é classificado como infração gravíssima, enquanto níveis iguais ou superiores a 0,34 mg/l configuram crime de trânsito. O Detran destacou que o teste realizado no delegado mostra como o efeito do panetone no teste é de curta duração e não é suficiente para causar uma infração ou crime, desde que o motorista não tenha ingerido bebidas alcoólicas.

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Política

Empresa de fachada em terra indígena recebe R$ 1 milhão do governo Lula

Contrato com empresa suspeita foi rescindido após indícios de irregularidades; pagamento inicial era de R$ 12,8 milhões

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Ministério da Saúde

Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde repassou R$ 998 mil para uma empresa suspeita de ser de fachada. A companhia foi contratada de maneira emergencial para prestar serviços administrativos e de recepção no Distrito Sanitário Especial Indígena Amapá/Norte do Pará (Dsei AMP).

O contrato original era de R$ 12,8 milhões, com duração de 12 meses, mas foi rescindido devido a irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A investigação revelou que a empresa contratada, S R de Oliveira (nome fantasia Marjo Soluções), foi criada recentemente e tem apenas quatro funcionários. A dona da empresa é Sandra Rodrigues de Oliveira, uma faxineira que já trabalhou em outra empresa prestadora de serviços para o Dsei AMP.

A S R de Oliveira foi registrada em março de 2022 no bairro Trem, em Macapá (AP), e chamou a atenção pelo número reduzido de funcionários. O contrato emergencial, que deveria fornecer 131 auxiliares administrativos e 12 recepcionistas, não correspondia à quantidade de pessoal real da empresa.

Além disso, o TCU identificou irregularidades no processo de licitação, destacando que 24 das 27 empresas concorrentes foram desclassificadas antes da fase de lances, dificultando a apresentação de recursos.

Embora o TCU tenha arquivado o processo após a rescisão do contrato, abriu uma investigação separada para apurar a possibilidade de a S R de Oliveira ser, de fato, uma empresa de fachada.

Até o fechamento desta matéria, o Ministério da Saúde e a empresa não haviam se manifestado sobre o caso.

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