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Economia

Brasil Ganha Cinco Novos Bilionários em 2024

Em 2024, cinco brasileiros entraram para a lista dos bilionários, atuando em setores como agronegócio, tecnologia, bancos e transportes.

Foto: Divulgação

O Brasil testemunhou a entrada de cinco novos bilionários em 2024, conforme a lista anual da revista Forbes divulgada recentemente. Esses novos membros do seleto grupo de super-ricos destacam-se por suas atuações em setores como agronegócio, tecnologia, bancos e transportes, refletindo a diversidade econômica do país.

Ricardo Castellar de Faria

O mais rico entre os novos bilionários é Ricardo Castellar de Faria, com um patrimônio estimado em R$ 17,45 bilhões. Nascido no Rio de Janeiro, mas estabelecido em Santa Catarina, Ricardo, de 49 anos, construiu sua fortuna como fundador da Granja Faria, maior produtora de ovos comerciais no Brasil. Além de presidir a Associação Catarinense de Avicultura, ele também lidera outras empresas, como Insolo e RCF Capital. A Granja Faria, criada em 2006, emprega 2,7 mil funcionários em 34 unidades produtoras e fornece cerca de 16 milhões de ovos por dia.

Maria Cristina Frias

Maria Cristina Frias, de 60 anos, herdeira do grupo Folha da Manhã, é outra novidade na lista, com uma fortuna de R$ 6,31 bilhões. Filha do empresário Octávio Frias de Oliveira, Maria Cristina consolidou sua posição ao investir em tecnologia. Em 2007, a família adquiriu a BRPay, primeira plataforma de pagamentos on-line do Brasil, que se tornou o PagSeguro. Em 2024, a fintech foi avaliada em cerca de R$ 21 bilhões, destacando o sucesso dos investimentos da família.

João Annes Guimarães e Família

João Annes Guimarães, de 64 anos, também se juntou ao clube dos bilionários, com um patrimônio de R$ 1,29 bilhão. Neto do fundador do Banco BMG, João Annes manteve a tradição familiar no setor bancário. O BMG, fundado em 1930, foi pioneiro nos empréstimos consignados no Brasil e continua sendo uma das poucas instituições financeiras regionais independentes.

Consuelo Andrade de Araújo e Família

Aos 92 anos, Consuelo Andrade de Araújo viu seu patrimônio alcançar R$ 1,15 bilhão, graças ao Banco Mercantil do Brasil. Embora não tenha uma função executiva no banco, a matriarca acompanhou a valorização das ações da instituição, o que resultou na inclusão da família na lista da Forbes. O Mercantil do Brasil, conhecido por financiar pequenas empresas, ampliou recentemente sua atuação nos empréstimos consignados, o que impulsionou seu crescimento.

José Mario Caprioli dos Santos e Família

José Mario Caprioli dos Santos, de 53 anos, acumulou R$ 1,12 bilhão como acionista da Azul Linhas Aéreas. Ex-sócio da Trip Linhas Aéreas, ele se tornou um grande acionista após a fusão com a Azul, empresa fundada por David Gary Neeleman. A ligação da Trip com o grupo capixaba Águia Branca, que atua nos setores de transporte rodoviário e logística, foi crucial para a expansão de seu patrimônio.

Brasil

Brasil registra queda na posse de casas próprias e aumento no número de aluguéis

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Dados recentes do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma mudança significativa no perfil habitacional do Brasil nos últimos anos. A pesquisa mostra que 72,7% dos brasileiros, equivalente a 146,9 milhões de pessoas, vivem em imóveis próprios, um número que representa uma queda de 3,3% em comparação a 2010, quando essa taxa era de 75,2%.

Em contrapartida, o número de pessoas morando de aluguel registrou um crescimento de 27,4% entre 2010 e 2022. Atualmente, cerca de 42,2 milhões de brasileiros (20,9% da população) residem em domicílios alugados, percentual superior ao registrado em 2010, de 16,4%.

Perfil da ocupação habitacional
Entre os 72,5 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, 71,3% são próprios. Desse total:

  • 63,6% já foram pagos, herdados ou doados;
  • 9,1% ainda estão sendo financiados.

Os imóveis alugados correspondem a 22,2% do total, enquanto outros formatos de ocupação, como domicílios cedidos ou emprestados, abrangem 5,6% da população.

Destaques regionais e estaduais
A pesquisa também expôs diferenças regionais:

  • O Norte tem o maior percentual de casas próprias (72,1%) e o menor de imóveis alugados (14,9%).
  • O Centro-Oeste registra a menor taxa de imóveis próprios (51,7%) e a maior de alugados (26,7%).

Entre as unidades da federação, o Maranhão lidera com o maior percentual de domicílios próprios (78,9%), enquanto o Distrito Federal apresenta o maior índice de moradores em imóveis alugados (30,1%).

Esses dados refletem as transformações econômicas e sociais no Brasil, evidenciando desafios relacionados à moradia e às condições de acesso a imóveis próprios.

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Economia

Receita Federal abre consulta ao lote residual do Imposto de Renda; veja quem recebe

Consulta já está disponível, e pagamentos totalizam mais de R$ 558 milhões, com prioridade para idosos, professores e contribuintes em áreas de calamidade

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A Receita Federal disponibilizou nesta sexta-feira (22) a consulta ao lote residual da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física referente a novembro de 2024. Os pagamentos, que totalizam R$ 558.822.664,11, serão realizados no próximo dia 29 de novembro.

No total, 221.597 contribuintes receberão as restituições. Entre eles, há grupos com prioridade legal:

  • 4.802 contribuintes idosos acima de 80 anos;
  • 34.287 contribuintes entre 60 e 79 anos;
  • 3.570 contribuintes com deficiência física, mental ou moléstia grave;
  • 8.898 contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério.

Além disso, 88.246 contribuintes que optaram pela Declaração Pré-Preenchida ou pelo recebimento via Pix também foram contemplados. Outros 73.151 contribuintes não prioritários receberão a restituição neste lote.

Também serão pagos 8.643 restituições a pessoas em áreas de calamidade no Rio Grande do Sul, afetadas pelas fortes chuvas de abril e maio.

Como consultar

A consulta pode ser feita pelo site da Receita Federal ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e smartphones.

Os contribuintes podem verificar a situação da declaração de forma simplificada ou detalhada. Caso o valor não seja resgatado em até um ano, será necessário solicitar pelo Portal e-CAC, na aba “declarações e demonstrativos”, opção “solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.

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Economia

Mercado aguarda cortes de gastos enquanto dólar sobe para R$ 5,81 e Bolsa sofre queda

A alta da moeda é impulsionada pela preocupação com o risco fiscal e a inflação, que continua a superar o teto da meta para 2024

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O dólar sobe para R$ 5,81 e a Bolsa sofre queda, com o mercado aguardando definições do governo sobre cortes de gastos

O dólar começou a semana em alta, chegando a R$ 5,81, enquanto investidores aguardam uma definição do governo federal sobre um pacote de cortes de gastos públicos. Na semana passada, o governo realizou várias reuniões, mas ainda não houve consenso sobre as medidas a serem adotadas. Novas discussões estão previstas para os próximos dias, com grande expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncie uma decisão definitiva.

Até as 11h, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 5,796, refletindo a tensão no mercado. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, também registrava queda de 0,22%, situando-se aos 127.552 pontos, devido às incertezas fiscais.

Nesta segunda-feira, o Banco Central divulgou dados preocupantes sobre as contas públicas. O setor público consolidado — que inclui União, estados, municípios e estatais — apresentou um déficit primário de R$ 7,3 bilhões em setembro. Em um ano, o déficit acumulado chegou a R$ 245,6 bilhões, representando 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB), uma ligeira melhora em relação ao período anterior.

Inflação impacta no cenário financeiro

Na última sexta-feira (8/11), o dólar fechou em R$ 5,73, com uma valorização de 1,09%, impulsionada pela preocupação com o risco fiscal e o aumento da inflação, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O IBGE apontou que a inflação oficial em outubro foi de 0,56%, um aumento em relação aos 0,44% registrados em setembro. Com isso, o índice acumulado nos últimos 12 meses chegou a 4,76%, ultrapassando o teto da meta de inflação para 2024.

O Ibovespa também teve desempenho negativo, fechando a semana com uma queda de 1,36%, aos 127.911 pontos. No entanto, ações da Petrobras ajudaram a limitar a queda do índice, com seus papéis preferenciais subindo 2,17%, a R$ 36,29, enquanto as ações ordinárias avançaram 1,90%, a R$ 39,13.

Cenário instável e expectativa sobre o governo

O mercado continua atento às movimentações do governo, que enfrenta desafios para encontrar uma fórmula viável para os cortes de gastos. O cenário de risco fiscal e inflação elevada cria incertezas que impactam diretamente as expectativas para o futuro econômico do Brasil.

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