Um estudo recente da República.org, instituto voltado para o aprimoramento da gestão de pessoas no setor público, mostra um envelhecimento crescente entre os servidores públicos no Brasil, com destaque para a faixa etária de 50 a 65 anos.
Os dados indicam que, em 2004, 21,7% dos servidores estavam nessa faixa etária, enquanto em 2022, esse percentual subiu para 31,4%. O levantamento faz parte do Anuário de Gestão de Pessoas no Serviço Público 2024, que será divulgado na próxima semana.
Hoje, a maior parte dos servidores se encontra na faixa de 30 a 49 anos, representando 56,4% do total e continuando a crescer. Em contrapartida, a presença de jovens entre 18 e 29 anos caiu de 14,1% em 2004 para apenas 7,9% em 2022.
Vanessa Campagnac, uma das autoras do estudo, explica que o envelhecimento dos servidores acompanha o processo demográfico brasileiro e também reflete a redução de concursos públicos nos últimos anos, o que restringe o ingresso de jovens no setor público.
Uma mulher de 60 anos perdeu o controle do carro e invadiu a sala VIP de uma rodoviária em Mato Grosso nesta segunda-feira (23). O acidente foi registrado por câmeras de segurança e as imagens, que viralizaram nas redes sociais, mostram o momento em que funcionários conversavam no local e foram surpreendidos pelo veículo desgovernado.
De acordo com a Polícia Civil, o impacto danificou portas de vidro, computadores e arrancou pedras do balcão de atendimento. Apenas um homem de 44 anos ficou ferido. A condutora relatou que foi à rodoviária para deixar passageiros, mas afirmou não se lembrar do momento da colisão, percebendo o ocorrido apenas após estar dentro da sala.
Motorista suspeito de causar acidente com 41 mortes na BR-116 se entrega à polícia
Motorista, que dirigia com habilitação suspensa há dois anos, é investigado por possível excesso de peso na carga que transportava e por fugir do local do acidente
O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21), no trecho da rodovia que corta a comunidade rural de Lajinha
O motorista de caminhão suspeito de provocar o trágico acidente na BR-116, em Minas Gerais, que resultou na morte de pelo menos 41 pessoas, apresentou-se à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (23). Acompanhado por advogados, ele compareceu à delegacia do bairro São Diogo, em Teófilo Otoni, após ser considerado foragido desde o dia da colisão.
O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21), no trecho da rodovia que corta a comunidade rural de Lajinha. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, o condutor do caminhão estava dirigindo de forma irregular, já que sua carteira de habilitação havia sido suspensa há dois anos após ele se recusar a realizar o teste do bafômetro em uma blitz da lei seca, em Mantena.
A colisão envolveu três veículos: um ônibus da empresa Emtram, um carro de passeio e o caminhão carregado com um bloco de granito. O impacto foi tão intenso que o ônibus pegou fogo, causando a morte da maioria das vítimas no local.
Investigação aponta possíveis causas
As investigações iniciais indicam que o acidente pode ter sido causado pelo desprendimento da pedra de granito transportada pelo caminhão. A carga, que partiu do Ceará com destino ao Espírito Santo, estaria com excesso de peso, o que pode ter contribuído para o desprendimento.
Apesar disso, sobreviventes do acidente apresentaram uma versão diferente. Segundo relatos, o ônibus teria estourado um pneu traseiro enquanto descia uma baixada, invadindo a contramão antes de colidir com o caminhão.
Tragédia na BR-116
O acidente foi registrado por volta das 3h30 e deixou uma cena de destruição no quilômetro 285 da BR-116. O ônibus envolvido havia saído do Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, na manhã de sexta-feira (20), com destino a cidades do interior da Bahia, incluindo Elísio Medrado, onde seria a última parada.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo no ônibus foi controlado, mas os danos já estavam feitos. As autoridades seguem apurando as responsabilidades e os fatores que contribuíram para uma das maiores tragédias rodoviárias registradas no estado.
Os 5 bilionários mais afetados pelas perdas financeiras em 2024
Até o mês de dezembro, as 20 pessoas mais ricas do mundo acumulavam um patrimônio de US$ 3 trilhões. Contudo, o ano de 2024 não foi favorável para alguns dos bilionários mais conhecidos, que sofreram perdas significativas devido a vários fatores, como flutuações no mercado de ações, quedas em suas empresas e mudanças econômicas globais. Abaixo, conheça os cinco maiores perdedores de 2024:
1. Bernard Arnault – US$ 24,7 bilhões
Nacionalidade: França | Fonte da riqueza: Bens de luxo (LVMH) Patrimônio líquido: US$ 171,3 bilhões (R$ 1,04 trilhões) Perda em 2024: US$ 24,7 bilhões (R$ 150,67 bilhões)
O francês Bernard Arnault, presidente e CEO do conglomerado de luxo LVMH, foi o maior perdedor em termos absolutos em 2024. Até maio, ele era o homem mais rico do mundo, mas a queda das ações da LVMH, impulsionada pela desaceleração da demanda dos consumidores chineses, resultou em uma perda de quase US$ 25 bilhões. Essa queda no valor da sua fortuna o fez perder o topo do ranking de bilionários da Forbes, caindo para o quinto lugar.
O magnata mexicano Carlos Slim Helú, proprietário da operadora América Móvil, também foi severamente afetado este ano. A queda de quase 20% nas ações da operadora, combinada com a desvalorização do peso mexicano, resultou em uma perda significativa para Slim. Sua fortuna, que já ultrapassava os US$ 100 bilhões, caiu para US$ 81,3 bilhões, fazendo dele o segundo maior perdedor de 2024.
3. Françoise Bettencourt Meyers – US$ 22 bilhões
Nacionalidade: França | Fonte da riqueza: L’Oréal Patrimônio líquido: US$ 74,7 bilhões (R$ 455,6 bilhões) Perda em 2024: US$ 22 bilhões (R$ 134,2 bilhões)
Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal, também enfrentou um ano difícil. A desaceleração nas vendas no mercado chinês, especialmente no setor de cosméticos, levou a L’Oréal a registrar uma queda de 24% nas suas ações. Isso resultou em uma perda de US$ 22 bilhões em seu patrimônio. Apesar disso, ela continua sendo uma das mulheres mais ricas do mundo, ocupando a segunda posição no ranking de bilionárias.
4. Colin Huang – US$ 15,3 bilhões
Nacionalidade: China | Fonte da riqueza: E-commerce (Temu) Patrimônio líquido: US$ 36 bilhões (R$ 219,6 bilhões) Perda em 2024: US$ 15,3 bilhões (R$ 93,3 bilhões)
Colin Huang, fundador da plataforma de e-commerce Temu e ex-presidente do PDD Holdings, viu sua fortuna diminuir drasticamente devido à queda de 31% nas ações da empresa. A desvalorização das ações, após o anúncio de lucros abaixo das expectativas no segundo trimestre de 2024, fez com que Huang perdesse US$ 15,3 bilhões e caísse para o quarto lugar entre os bilionários mais ricos da China.
Bill Gates, cofundador da Microsoft, foi o quinto maior perdedor de 2024. Sua fortuna diminuiu em US$ 12 bilhões, uma queda que, segundo especialistas, está mais relacionada a mudanças na redistribuição de ativos pessoais do que a quedas no mercado financeiro. A transferência de ativos para sua ex-esposa Melinda French Gates, após o divórcio, contribuiu para a diminuição de seu patrimônio.