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Educação

Tecnologia e Conscientização

Imagem: Eduarda Viana

Na última quinta-feira, 5 de dezembro, o CED Casa Grande, no Gama, foi palco de uma ação inovadora realizada pelo Instituto Sublime Ação. Unindo tecnologia e educação, o evento trouxe atividades como óculos de realidade virtual (VR), quizzes interativos e uma assistente virtual para abordar temas relevantes como violência doméstica, bullying e prevenção ao uso de drogas.

A escola, que funciona como Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno, acolheu alunos de diferentes faixas etárias, que tiveram a oportunidade de experimentar o VR pela primeira vez e interagir com ferramentas tecnológicas inéditas em seu contexto educacional.

Segundo Edna Mendes, diretora do instituto e uma das idealizadoras do projeto, a iniciativa reforça a importância de levar tecnologia e cultura para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Estamos empenhados em garantir que pessoas mais vulneráveis tenham acesso ao conhecimento e a ferramentas que muitas vezes estão distantes do seu cotidiano. Além disso, já estamos desenvolvendo novos projetos que beneficiarão o público em geral”, destacou.

Um dos momentos marcantes foi o relato de Carmem, aluna do segundo ano do EJA, que, aos 63 anos, viveu pela primeira vez a experiência com realidade virtual e uma assistente virtual.

Foi a primeira vez que ‘brinquei’ com algo assim. Nunca imaginei que um dia teria essa oportunidade,” comentou.

Além das experiências tecnológicas, palestras destacaram como essas ferramentas podem ser aplicadas de maneira estratégica para enfrentar questões sociais e promover um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.

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Educação

Tarcísio sanciona lei que proíbe uso de celulares nas escolas de SP

Restrição inclui todos os dispositivos com acesso à internet e prevê exceções apenas para fins pedagógicos ou necessidades específicas

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou nesta sexta-feira (6) uma lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos com acesso à internet nas escolas públicas e privadas do estado. A nova regra entrará em vigor em 30 dias.

A medida, publicada no Diário Oficial, é resultado de um projeto da deputada estadual Marina Helou (Rede), com coautoria de 42 parlamentares, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa (Alesp). A iniciativa busca combater o impacto negativo do uso excessivo de eletrônicos na concentração, desempenho acadêmico e interação social dos estudantes.

O que diz a lei

  • Dispositivos proibidos: celulares, tablets, relógios inteligentes e qualquer aparelho com acesso à internet.
  • Uso durante aulas e intervalos: a proibição abrange todo o período em que o aluno estiver na escola, incluindo recreios e atividades extracurriculares.
  • Transporte e armazenamento: alunos podem levar os dispositivos à escola, mas devem armazená-los de forma segura e inacessível durante o horário escolar.
  • Exceções:
    • Necessidade pedagógica, quando o uso de dispositivos é autorizado para atividades educacionais específicas.
    • Alunos com deficiência que necessitam de tecnologia assistiva.
  • Comunicação com pais e responsáveis: escolas devem criar canais alternativos para facilitar a comunicação entre as famílias e as instituições de ensino.

Aplicação e impacto

A Secretaria Estadual de Educação e os municípios deverão criar protocolos para garantir o armazenamento seguro dos aparelhos. Além disso, a lei transfere aos estudantes a responsabilidade por eventuais danos ou perdas dos dispositivos levados para as escolas.

A iniciativa segue um movimento nacional de debate sobre o uso de celulares nas escolas. Um projeto semelhante tramita na Câmara dos Deputados e, se aprovado, poderá estender a proibição a todo o país.

A partir de sua entrada em vigor, a nova regra promete alterar a dinâmica escolar em São Paulo, reforçando a concentração nas aulas e a interação social entre os alunos.

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Celebridades

Caco Ciocler conclui curso de biologia aos 53 anos e celebra

Ator compartilha momento especial ao lado de amigos e familiares após formatura

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Ator Caco Ciocler

O ator Caco Ciocler, de 53 anos, comemorou uma conquista importante em sua vida pessoal: a conclusão do curso de biologia. Nesta terça-feira (3), ele publicou em seu perfil no Instagram uma série de fotos celebrando a formatura.

“30 anos depois, formado!”, escreveu Caco na legenda da postagem, demonstrando orgulho e alegria pelo marco alcançado.

Nas imagens, o ator aparece vestindo a tradicional beca e segurando seu diploma, acompanhado por amigos e familiares que estiveram presentes nesse momento especial.

A publicação gerou uma onda de comentários e felicitações de colegas do meio artístico. “Que beleza de vida”, escreveu a atriz Carolina Dieckmann. O ator Guilherme Weber também deixou sua mensagem: “Ah, que legal, amado! Parabéns! Que o universo te mantenha sempre curioso e entusiasmado.” Já Giovanna Lancellotti optou por uma mensagem breve e carinhosa: “Parabéns!”.

Com essa realização, Caco Ciocler reforça que nunca é tarde para explorar novos caminhos e se dedicar a novas áreas do conhecimento.

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Educação

Estudo aponta: metade das crianças brasileiras não dominam matemática básica

Desempenho abaixo da média global em estudo internacional expõe desafios na formação docente e desigualdades sociais no Brasil

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Foto: Divulgação

O Brasil apresentou resultados preocupantes em sua primeira participação no Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (Timss). O levantamento mostra que 51% dos estudantes do 4º ano do ensino fundamental não possuem habilidades básicas de matemática, como tabuada, somas e subtrações de três algarismos ou interpretação de gráficos simples.

O desempenho médio dos alunos brasileiros nessa etapa foi de 400 pontos, abaixo da média global de 503 e superando apenas Marrocos, Kuwait e África do Sul entre os 64 países participantes. Além disso, os 5% com piores notas alcançaram, no máximo, 259 pontos, indicando grandes dificuldades para responder às questões propostas.

No 8º ano, o cenário se repete. Mais de 60% dos jovens não atingiram o nível básico de proficiência matemática, revelando dificuldades em reconhecer formas geométricas simples, compreender proporções e interpretar gráficos. A média brasileira foi de 378 pontos, superando apenas o Marrocos e ficando atrás de nações como Irã e Malásia.

Desempenho em ciências
Apesar de ligeiramente melhor, o desempenho dos brasileiros em ciências também é preocupante. No 4º ano, 39% não dominam conceitos básicos sobre plantas, animais e o meio ambiente, enquanto no 8º ano, 42% demonstram dificuldades com temas como células, tecidos e reações químicas.

Fatores que explicam o desempenho
A baixa performance dos estudantes brasileiros é atribuída a fatores como a formação insuficiente de professores, baixa atratividade da carreira docente, desigualdade econômica e a recente universalização do ensino básico. A matemática, em especial, depende mais de uma boa formação escolar do que o desenvolvimento de habilidades que possam ser adquiridas fora do ambiente educacional, como ocorre com a leitura.

Esses resultados reforçam a necessidade de políticas educacionais voltadas para a melhoria da formação docente e a valorização da educação básica, especialmente em matemática, considerada essencial para o desenvolvimento intelectual e econômico do país.

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