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Astronautas têm retorno à Terra adiado novamente: entenda o motivo

Problemas técnicos na cápsula da Boeing e atrasos em lançamentos da SpaceX estendem missão na ISS

Os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams

Os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams, em missão na Estação Espacial Internacional (ISS), terão que aguardar mais tempo antes de retornar à Terra. Segundo a NASA, o retorno, inicialmente previsto para fevereiro, foi reprogramado para o final de março ou início de abril devido a atrasos na preparação da nova cápsula da SpaceX, que levará a tripulação substituta.

Wilmore e Williams decolaram em junho a bordo da Starliner, da Boeing, para um voo de teste que deveria durar apenas oito dias. Entretanto, falhas no sistema de propulsão da cápsula impossibilitaram seu uso seguro no retorno, obrigando a NASA a estender a permanência da dupla na ISS.

Histórico e novas medidas

Desde setembro, a Starliner permanece acoplada à ISS, e equipes da Boeing e da NASA realizam análises técnicas para identificar as causas das falhas. Paralelamente, a SpaceX assumiu a missão de trazer os astronautas de volta. Apesar da possibilidade de utilizar uma cápsula reserva, a empresa optou por aguardar a conclusão da nova unidade, garantindo maior segurança na operação.

A NASA reforçou que a troca de tripulação ocorrerá com sobreposição na estação, prática que facilita a transição e garante continuidade nas pesquisas.

O caso reflete os desafios de consolidar a Starliner como alternativa viável no transporte de astronautas, algo fundamental para reduzir a dependência exclusiva da SpaceX, que atualmente domina as missões tripuladas americanas.

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Homem morto em explosão de Cybertruck era soldado do exército americano

Matthew Livelsberger, que estava no veículo com fogos de artifício e combustível, foi identificado como vítima da explosão em frente ao hotel de Donald Trump

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Explosão de um Tesla Cybertruck

O homem que morreu na explosão de um Tesla Cybertruck em frente ao hotel Trump em Las Vegas foi identificado como Matthew Livelsberger, um soldado ativo das Forças Especiais do Exército dos EUA. A explosão, que ocorreu na manhã de quarta-feira (1º), feriu sete pessoas e envolveu uma picape carregada com fogos de artifício e recipientes de combustível.

Segundo autoridades dos EUA, Livelsberger era membro das Forças Especiais, conhecidos como Boinas Verdes, e serviu na base militar de Fort Bragg, na Carolina do Norte, um local de destaque para as forças especiais. A identificação foi confirmada por fontes anônimas à agência de notícias Associated Press.

Ainda não está claro o motivo da explosão, mas o bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, afirmou que o incidente foi causado por fogos de artifício ou uma bomba. Investigações estão sendo conduzidas pela polícia de Las Vegas e pelo FBI.

Este incidente ocorre poucas horas após um ataque terrorista em Nova Orleans, onde o motorista Shamsud-Din Bahar Jabbar avançou com sua picape contra uma multidão no famoso French Quarter, matando pelo menos 15 pessoas antes de ser abatido pela polícia. O FBI investiga uma possível conexão entre os dois casos, embora ainda não tenha encontrado evidências concretas.

Além disso, o FBI está realizando operações relacionadas à explosão em Colorado Springs, mas não divulgou mais detalhes até o momento.

A explosão da Cybertruck aconteceu por volta das 8h40, horário local, em frente ao Trump International Hotel, em Las Vegas. O chefe da polícia local, Kevin McMahill, confirmou que as autoridades estavam cientes do ataque em Nova Orleans, que ocorreu nas primeiras horas do Ano Novo.

A causa da explosão ainda está sendo apurada, mas Musk indicou que não havia relação direta com o veículo em si, afirmando que o incidente envolveu fogos de artifício ou uma bomba transportada na caçamba do Cybertruck.

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Coreia do Sul inicia inspeção rigorosa de aviões Boeing após acidente fatal

Após tragédia com o Boeing 737-800, Coreia do Sul inicia inspeção em todos os aviões do modelo e enfrenta críticas sobre infraestrutura de segurança aeroportuária.

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Tragédia com o Boeing 737-800

Após o trágico acidente com um Boeing 737-800 em Muan, no sudeste da Coreia do Sul, que resultou na morte de 179 pessoas, o país iniciou, nesta segunda-feira (30/12), uma inspeção detalhada em todos os modelos Boeing 737-800 operados por companhias aéreas locais. A medida ocorre em resposta ao desastre ocorrido no domingo (29/12), quando a aeronave da Jeju Air, que partira de Bangkok, sofreu uma colisão com um muro após aterrissar de barriga e pegar fogo.

O acidente, que gerou um grande impacto nacional, foi amplamente compartilhado nas redes sociais, com imagens mostrando a aeronave em chamas no aeroporto de Muan. O voo transportava 175 passageiros e seis tripulantes, todos os passageiros faleceram, com exceção de dois membros da tripulação. A faixa etária das vítimas variava de três a 78 anos, e 146 delas já tiveram suas identidades confirmadas.

Em decorrência da tragédia, a Coreia do Sul decretou luto nacional de sete dias, com as bandeiras a meio mastro, e o presidente interino, Choi Sang-mok, participou de uma cerimônia em homenagem às vítimas. A investigação inicial aponta uma possível colisão com aves como causa do acidente, um risco significativo para aeronaves a jato, que podem perder potência ou ter falhas nos motores após impactos com pássaros.

No entanto, críticas surgiram em relação à infraestrutura do aeroporto. Especialistas apontaram que a presença de obstáculos sólidos no final da pista, como um muro, não segue as normas de segurança internacional, o que teria contribuído para a gravidade da tragédia. Acredita-se que muitos passageiros perderam a vida devido a essa barreira, além do incêndio subsequente.

As autoridades encontraram as caixas pretas da aeronave e uma equipe de investigadores dos Estados Unidos, incluindo membros da Boeing, foi designada para auxiliar nas apurações.

Em outro incidente envolvendo um Boeing 737-800 da mesma companhia aérea, problemas com o trem de pouso ocorreram na manhã seguinte ao acidente. Felizmente, a situação foi controlada sem maiores complicações, e a aeronave retornou ao aeroporto de Gimpo após a decolagem.

O acidente de Muan é o mais fatal envolvendo a Jeju Air até o momento, e a companhia expressou suas desculpas. A aviação sul-coreana é geralmente vista como segura, e acidentes dessa magnitude são extremamente raros no país. O maior desastre aéreo sul-coreano até então ocorreu em 2002, quando um Boeing 767 da Air China caiu, matando 129 pessoas.

Veja o vídeo a segui da tragédia:

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Papa Francisco inaugura Porta Santa na maior prisão da Itália durante Jubileu de 2025

Iniciativa inédita leva mensagem de esperança e reconciliação aos detentos

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O Papa Francisco realizou, nesta quinta-feira (26), a abertura de uma Porta Santa na capela da maior prisão da Itália, em um gesto inédito e carregado de simbolismo. A iniciativa integra as celebrações do Jubileu de 2025, um período especial para a Igreja Católica, durante o qual os fiéis têm a oportunidade de receber indulgência plenária ao atravessarem uma das Portas Santas.

A indulgência, na tradição católica, é entendida como o perdão completo dos pecados, simbolizando um novo começo espiritual. Além da Porta Santa inaugurada na prisão, existem outras quatro localizadas em basílicas históricas de Roma, tradicionalmente visitadas por peregrinos durante os jubileus.

Ao justificar a escolha do local, o Papa destacou a importância de levar esperança e reconciliação aos encarcerados, reforçando a mensagem cristã de que a redenção é acessível a todos. O gesto é mais um exemplo do compromisso do pontífice em aproximar a Igreja das pessoas marginalizadas e vulneráveis da sociedade.

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