conecte-se conosco

Educação

Período de inscrições no Fies encerra nesta sexta-feira (31)

Candidatos têm até às 23h59 de hoje para concorrer uma das 30 mil vagas ofertadas no processo seletivo do 2º semestre de 2020

Foto: Banco de imagens

Os alunos que ainda não efetivaram a inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), têm até às 23h59 desta sexta para concluir o procedimento. Serão ofertadas 30 mil vagas. A lista dos alunos aprovados está prevista para sair em 4 de agosto. 

De acordo com o MEC, para realizar a inscrição no programa, o candidato deverá antes criar uma conta no “gov.br” por meio de cadastro no “Login Único” do governo federal. Posteriormente, os estudantes devem efetivar a inscrição no Fies por meio da página oficial do programa. 

 Neste segundo semestre de 2020, o programa contou com a participação de 74.397 alunos. O número de inscritos este ano supera os dados registrados na edição do Fies do 2º semestre de 2019, que foi de 61.408 inscritos. 

Os candidatos pré-selecionados no programa terão do dia 04 até as 23h59 de 6 de agosto para a complementação da inscrição. 

O Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies) é um programa do governo que tem por objetivo financiar a faculdade de estudantes que não possam arcar com as mensalidades de uma graduação. 

Com a atualização do Fies, o MEC dividiu os tipos de financiamento em três modalidades: 

  • Modalidade Fies I: Um financiamento concedido diretamente do governo ao estudante, este terá um baixo custo e juros zero para pagar assim que se graduar. Esta modalidade é destinada para estudantes que tenham renda mensal familiar de até três salários mínimos.
  • Modalidade Fies II: Financiamento oferecido por instituições financeiras (bancos) que utilizam recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento para fornecer o benefício aos estudantes com renda familiar mensal de até cinco salários mínimos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste custeados. As taxas de juros irá variar de acordo com o banco.
  • Modalidade Fies III: Destinada também para estudantes que tenham renda  familiar mensal de até cinco salários mínimos. No entanto, é voltada para todas as regiões do Brasil e o financiamento concedido será custeado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As taxas de juros irá variar de acordo com o banco.

De acordo com o edital, podem se candidatar:

  • Quem fez o Enem a partir de 2010 e teve média igual ou superior a 450 pontos nas notas nas cinco provas e que não tenha zerado na redação
  • Alunos que possuam renda familiar mensal bruta per capita de até 3 (três) salários mínimos

Estudantes contemplados com bolsa parcial de 50% do Programa Universidade para Todos (ProUni) também podem participar.

Confira o cronograma do Fies:

  • Início das inscrições: 28 de julho
  • Fim das inscrições: 31 de julho (até 23h59)
  • Resultado: 4 de agosto
  • Contratação de financiamento: de 4 a 6 de agosto (até 23h59)
  • Pré-seleção da lista de espera: todos os não pré-selecionados na chamada única serão, automaticamente, incluídos em lista de espera.
  • Convocação da lista de espera: de 4 a 31 de agosto (até 23h59)

Por Willian Netto – Edu Notícias

Educação

CNU: 29 mil candidatos já receberam reembolso da taxa de inscrição

CNU: reembolso de taxa de inscrição segue até fevereiro para candidatos que desistiram do certame

Publicado

on

Concurso Nacional Unificado

Começou na segunda-feira (6/1) o reembolso da taxa de inscrição do Concurso Nacional Unificado (CNU) para os candidatos que solicitaram a devolução. Até esta terça-feira (7/1), 29 mil dos 31 mil solicitantes já receberam a restituição, informou o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

O processo de devolução está sendo realizado por meio de Pix e ocorrerá ao longo de 30 dias corridos. A Fundação Cesgranrio, responsável pelo certame, orientou os candidatos a criarem uma chave Pix do tipo CPF no sistema bancário de sua preferência para facilitar o pagamento pelo Banco do Brasil. Caso não fosse possível registrar a chave, o reembolso será feito por outros meios, o que poderá levar mais tempo.

O prazo para a solicitação de reembolso foi aberto entre os dias 5 e 7 de julho de 2024, após o adiamento das provas. A taxa de inscrição foi de R$ 90 para cargos de nível superior e R$ 60 para os de nível médio.

Continue lendo

Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

Publicado

on

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

Continue lendo

Educação

Senado aprova projeto que proíbe o uso de celulares nas escolas; saiba o que muda

Medida visa limitar distrações nas escolas e reduzir os impactos negativos do uso excessivo de tecnologia entre os estudantes.

Publicado

on

O grupo sugere que os celulares sejam desligados e mantidos fora do alcance dos alunos durante todo o período escolar

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (18), um projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas de todo o Brasil. A medida, que já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, proíbe o uso dos aparelhos em sala de aula, durante os intervalos e recreios, mas permite que os estudantes levem seus celulares para a escola, desde que os mantenham desligados e guardados na mochila. Agora, o projeto segue para sanção do presidente Lula e, se aprovado, começará a valer no próximo ano letivo.

A decisão gerou controvérsias, com algumas críticas sobre brechas no texto que poderiam permitir que os estudantes burlassem a regra, argumentando, por exemplo, sobre a liberdade de expressão. O deputado Renan Ferreirinha (PSD-RJ), responsável pelo relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, defendeu a proposta, afirmando que a redação final foi resultado de um consenso que buscou viabilizar a implementação da medida.

O que muda com a nova lei

A nova lei proíbe o uso de celulares em todas as etapas da educação básica, desde a educação infantil até o ensino médio. O uso dos dispositivos será permitido somente para fins pedagógicos, com a orientação de professores, e em situações especiais, como para garantir direitos fundamentais ou em casos de emergência.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), responsável pelo parecer no Senado, ressaltou a importância da proposta para a segurança física e mental dos alunos, citando dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) de 2022, que mostraram que estudantes que usaram smartphones por mais de cinco horas diárias obtiveram pior desempenho do que aqueles que usaram por uma hora ou menos.

Vieira também destacou os impactos do uso excessivo de celulares na vida dos jovens e a competição de atenção que, segundo ele, é prejudicial ao desenvolvimento dos adolescentes.

Durante a tramitação na Câmara, a proposta gerou resistência, especialmente de parlamentares conservadores, que temiam que a medida impedisse a fiscalização de possíveis influências ideológicas nas escolas. Para conseguir o apoio desses deputados, Ferreirinha inseriu no projeto um dispositivo que permite o uso dos celulares para garantir direitos fundamentais, o que foi criticado por alguns grupos, como o Movimento Desconecta. Camilla Bruzzi, membro do movimento, afirmou que essa flexibilização poderia abrir brechas para o não cumprimento da lei.

Outro ponto criticado pelo Movimento Desconecta foi a falta de uma regra que obrigue o armazenamento dos aparelhos de maneira segura. O grupo sugere que os celulares sejam desligados e mantidos fora do alcance dos alunos durante todo o período escolar.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama