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Automobilismo

Hamilton vence no Bahrein em corrida marcada por acidente com explosão

Grosjean, piloto francês, escapou após 29 segundos dentro das chamas

Foto: Getty Images

Lewis Hamilton conquistou a 95ª vitória na carreira, 11ª na temporada, ao cruzar a linha de chegada do GP do Bahrein, neste domingo (29). O britânico liderou a prova de ponta a ponta e não sofreu ameaças. Os dois carros da RBR completaram o pódio, com Max Verstappen em segundo e Alexander Albon chegando na terceira posição.

Apesar da conquista aparentemente tranquila do heptacampeão, a corrida foi marcada pelo forte acidente de Romain Grosjean. Logo na primeira volta, o piloto da Haas perdeu o controle do carro, tocou na AlphaTauri do russo Daniil Kvyat e bateu em cheio na barreira de proteção.

A Haas de Grosjean explodiu com o choque. Após ter ficado 29 segundos entre as chamas, o piloto conseguiu sair consciente do cockpit. Apesar da batida assustadora, as informações oficiais são de que, inicialmente, Grosjean não sofreu ferimentos graves. O francês foi levado ao centro médico do autódromo e depois transferido de helicóptero para um hospital próximo.

Segundo acidente

O GP do Barein foi reiniciado depois de mais de 1h20min de paralisação para o conserto da barreira de proteção, que ficou completamente destruída. Na nova largada, outro acidente, e novamente envolvendo Daniil Kvyat. O russo acabou tocando o carro de Lance Stroll, que capotou na pista e ficou de cabeça para baixo. O piloto canadense saiu rastejando do cockpit sem maiores problemas.

Após o segundo acidente, Hamilton não teve dificuldade de vencer mais uma prova em sua carreira. O britânico analisou a corrida.

“Fisicamente, a corrida foi muito exigente. Max teve muita velocidade hoje. Eu definitivamente estava sentindo isso. Sou imensamente grato à equipe. Que privilégio obter outro resultado como este”.

Com o resultado, Hamilton alcançou 332 pontos na classificação geral. Valtteri Bottas, também da Mercedes, conquistou a oitava posição no GP do Bahrein e continua em segundo, com 201 pontos. Max Verstappen aparece em terceiro na classificação geral, com 189 pontos, encostando no finlandês.

A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, novamente no Bahrein, para a disputa do GP de Sakhir.

Por: Agência Brasil

Automobilismo

BYD Dolphin Plus recebe cinco estrelas no Latin NCAP e se torna o primeiro elétrico a alcançar a nota máxima

Com excelente desempenho em testes de segurança, o hatch da BYD se destaca pela proteção de ocupantes e sistemas avançados de assistência ao motorista

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BYD Dolphin Plus

O Latin NCAP, órgão responsável pela realização de testes de colisão com veículos novos comercializados na América Latina e no Caribe, divulgou os resultados de novos crash tests na manhã desta terça-feira (11). Entre os modelos avaliados, o hatch elétrico BYD Dolphin Plus se destacou, recebendo a nota máxima de cinco estrelas, tornando-se o primeiro carro da fabricante chinesa e também o primeiro modelo elétrico a conquistar essa classificação.

O programa de avaliação do Latin NCAP, que inclui a análise de diversos aspectos de segurança, destacou que o Dolphin Plus, versão mais potente do hatch chinês, obteve um desempenho impressionante. O modelo foi equipado com sete airbags, controle eletrônico de estabilidade e sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS), que são oferecidos de série. Isso resultou em uma proteção de 92,6% para ocupantes adultos, 93,1% para crianças e 77% para pedestres. O desempenho do sistema ADAS foi de 85%.

O teste incluiu simulações de frenagem autônoma de emergência, tanto em áreas urbanas quanto rodoviárias, além de verificações no sistema de detecção de pontos cegos. O resultado geral foi altamente positivo, com o Dolphin Plus apresentando uma estrutura estável e proteção adequada para os ocupantes durante os impactos.



Apesar da alta avaliação, o Latin NCAP observou que algumas áreas ainda podem ser melhoradas no modelo, como a proteção passiva para pedestres, que poderia ser aprimorada, e o desempenho do alerta de saída de faixa (LSS), que não atingiu a pontuação ideal. Além disso, o modelo não conta com o Sistema de Sinalização de Auto Socorro (SAS) e o Assistente Inteligente de Velocidade (ISA) não obteve a pontuação necessária.

Importante frisar que o teste foi realizado com a versão Dolphin Plus, e os resultados não se aplicam às versões mais básicas do modelo, como o Dolphin Mini.

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Venda de carros elétricos e híbridos dispara no Brasil com investimento das montadoras chinesas

Em 5 anos, mercado cresceu 1.400%. Em 2023, avanço foi resultado da estratégia agressiva de preços e marketing das empresas GWM e BYD

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O mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos vem registrando um crescimento expressivo nos últimos anos, impulsionado pela entrada de novos modelos e marcas, especialmente as de origem chinesa. Segundo dados da consultoria automotiva Jato Brasil, as vendas desses veículos aumentaram quase 1.400% entre 2018 e 2023, passando de 3.970 para 59.173 unidades. Hoje, eles representam quase 5% do total de veículos de passeio vendidos no país.

Entre as montadoras que se destacam nesse segmento estão a BYD (Build Your Dreams) e a GWM (Great Wall Motors), que oferecem carros com preços competitivos e tecnologia avançada. A BYD é líder no mercado de 100% elétricos, com o modelo Dolphin, que custa entre R$ 150 mil e R$ 180 mil e foi lançado em junho deste ano. Em julho, a empresa importou 3 mil unidades do carro, que se tornou o elétrico mais vendido no Brasil. A GWM é líder no mercado de híbridos plug-in, que combinam um motor elétrico e outro a combustão, com o modelo Haval H6, que custa a partir de R$ 214 mil.

As duas empresas chinesas têm planos ambiciosos para o Brasil. A GWM anunciou um investimento de R$ 10 bilhões em dez anos, incluindo a compra de uma fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), onde pretende produzir dois novos modelos híbridos a partir de 2024. A BYD está no país desde o início dos anos 2010, atuando inicialmente no segmento de veículos pesados, como ônibus e caminhões elétricos. A empresa também tem uma fábrica em Campinas (SP), onde produz painéis solares e baterias.

Para os especialistas do setor automotivo, o avanço das montadoras chinesas é uma tendência irreversível e benéfica para o consumidor brasileiro, que terá mais opções de carros sustentáveis e econômicos. Eles também apontam que as empresas nacionais e estrangeiras terão que se adaptar à nova realidade e investir mais em inovação e qualidade para não perder espaço no mercado.

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Xiaomi recebe aprovação do governo para fabricar veículos elétricos na China

Gigante de smartphones planeja produção em massa de carros elétricos a partir de 2024; Xiaomi já vende SUV na China desde 2019

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A Xiaomi, uma das maiores fabricantes de smartphones e dispositivos eletrônicos do mundo, deu um passo importante para entrar no mercado de carros elétricos na China. A empresa recebeu a aprovação da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), o principal órgão de planejamento econômico do país, para iniciar a produção de veículos movidos a energia elétrica.

A Xiaomi ainda precisa da permissão do Ministério da Indústria e Informação (MIIT), que regula o setor automotivo, para começar a fabricar e vender seus carros elétricos. A expectativa é que a empresa lance seu primeiro modelo, o sedã MS11 EV, em 2024. O carro teria uma autonomia de 800 km e custaria cerca de R$ 300 mil na China, segundo informações divulgadas na internet.

A Xiaomi enfrentará uma forte concorrência no mercado de carros elétricos, que já conta com gigantes como Tesla, Nio e BYD. A empresa anunciou que investirá US$ 10 bilhões em dez anos para desenvolver sua divisão automotiva. Além disso, a empresa já construiu fábricas modernas em Pequim, com capacidade para produzir 200 mil carros elétricos por ano.

A Xiaomi não é novata no ramo automotivo. Em 2019, a empresa lançou o SUV Bestune T77 em parceria com a First Automobile Works (Faw), uma das maiores montadoras da China. O SUV tem motor 1.5 turbo de 163 cv e câmbio automatizado de sete velocidades. O carro é vendido na China com o logotipo da Xiaomi e integração com os produtos da marca.

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