conecte-se conosco

Brasil

“A sensação é de que não é real”, diz moradora de Criciúma sobre o assalto ao banco

O crime aconteceu na madrugada e repercutiu nacionalmente

Criciúma assalto
Foto: Reprodução/Twitter

Dignas de um filme, as cenas vividas por moradores de Criciúma na madrugada desta terça-feira (1º), foram de pânico e caos, ao presenciarem um assalto a banco. Um grupo de criminosos invadiu a tesouraria regional de um banco e roubou o dinheiro que estava guardado lá. Ao fugir, bloquearam passagens e usaram reféns como escudo humano. No Twitter, moradores da região relataram todo o terror vivido nessa madrugada.

Em uma ação que durou cerca de 2 horas, 20 suspeitos encapuzados invadiram a agência do Banco do Brasil, localizada em Criciúma, município de Santa Catarina. A ação foi muito bem pensada, desde a quantidade de explosivos até a função de cada um dos suspeitos.

De acordo com a PM do local, os bandidos fugiram com a quantia, mas grande parte do dinheiro se espalhou pelo chão. A população entrou em choque com os barulhos dos explosivos e tiros. No Twitter, já pela madrugada, os moradores repercutiram o caso, pedindo ajuda.

Moradores sentem medo

A turismóloga Liliane Rodrigues Mazzucco, de 39 anos, mora a uma quadra da área que delimitaram para a polícia não entrar, próximo ao Banco do Brasil. Preste a dormir, ela escutou alguns barulhos, mas não se preocupou por achar que eram fogos de artifício. Minutos depois, o som continuou, mas ficando mais próximo do prédio em que mora. Nisso, mandou mensagem para o síndico e checou as redes sociais.

Ao perceber tudo o que estava acontecendo e ler o relato de outros moradores da região, Liliane se desesperou. Ela afirma que apesar de Criciúma ter cerca de 200 mil habitantes, crimes como esse não são comuns, ainda mais em uma dimensão tão grande.

“A primeira sensação é a de que não é real. Saí da cama e me sentei no chão, nos primeiros minutos, porque me arriscar ir à janela para saber onde estavam, não me arriscaria. Estavam atirando para cima e moro em um edifício, então, fiquei no mesmo local por um tempo”, conta a turismóloga.

Relatos das autoridades confirmam que houve tiros, explosões e incêndios provocados pelo a quadrilha. Eles tentaram criar distrações para a polícia demorar a agir e bloquearam as principais entradas, ao colocar fogo. Após saquearem o lugar, eles foram rumo a Nova Veneza, cidade a 18 km de distância de Criciúma.

O assalto em Criciúma jogou luz sobre a segurança pública. A população ainda está em choque, mesmo com o crime tendo acontecido pela madrugada. A turismóloga Liliane tem receio de que o assalto sirva de inspiração para mais crimes na cidade.

“Acredito que esse crime deu abertura para outros e futuras ações, não permitindo que estejamos em segurança. Agora, mais do que nunca, sinto que estamos desamparados e por conta”, desabafa.

Repercussão do assalto no Twitter

Mesmo durante o crime usuários do Twitter que moram em Criciúma e acompanharam de perto toda a ação, tuitaram sobre o acontecimento. Carol (@aiaicarol) mora em Criciúma afirmou ter ficado abalada com toda a situação do assalto na cidade. Ela acrescentou ainda que esse tipo de crime não é comum ocorrer na cidade.

“Esse tipo de coisa aqui não é comum acontecer, eu moro aqui em Criciúma a minha vida inteira, NUNCA vi algo desse tipo, que coisa horrível, eu só ouvi alguns disparos de longe, e mesmo assim já me abalou, fico imaginando as pessoas que moram perto da praça do congresso, ou perto”, relata Carol.

Um vídeo de moradores da região catando as cédulas que caíram durante a fuga da quadrilha, viralizou no Twitter. Nele, é possível ver as pessoas agachadas e colhendo as cédulas ao longo de toda a via.

Saúde

Erro médico faz mulher tratar por 6 anos câncer inexistente

Justiça de São Paulo condenou a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo a pagar R$ 200 mil de indenização à paciente

Publicado

on

Foto: Reprodução

Uma mulher de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recebeu uma indenização de R$ 200 mil da Amico Saúde, empresa médica que a submeteu a um tratamento de quimioterapia por seis anos por uma metástase óssea que nunca existiu. A Justiça de São Paulo considerou que houve erro médico de diagnóstico e tratamento, que causou danos físicos e psicológicos à paciente.

A mulher, que tinha 54 anos em 2010, foi diagnosticada corretamente com câncer de mama e fez uma mastectomia. Porém, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou que ela tinha metástase óssea, ou seja, que o câncer havia se espalhado para os ossos. Ela então iniciou um tratamento de quimioterapia, que continuou mesmo após mudar de plano de saúde em 2014.

Em 2017, os médicos do novo plano de saúde desconfiaram do diagnóstico e pediram um exame mais preciso, chamado PetScan, que revelou que a mulher não tinha metástase óssea. O resultado foi confirmado por outro exame em 2018 e por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Um exame feito em 2010, na mesma época em que ela começou a quimioterapia, já havia apontado que a probabilidade de ela ter metástase óssea era baixa, mas esse dado foi ignorado pelos médicos da Amico Saúde. A Justiça não conseguiu explicar por que a mulher foi tratada de forma equivocada por tanto tempo, se por negligência ou por economia.

A mulher relatou que sofreu muito com os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação dos movimentos da perna. Ela também disse que viveu uma grande angústia psicológica, achando que iria morrer a qualquer momento. “Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais”, afirmou a defesa da paciente.

A sentença que condenou a Amico Saúde a pagar R$ 200 mil de indenização foi dada em primeira instância e confirmada pelo Tribunal de Justiça. O relator do recurso, o desembargador Edson Luiz de Queiroz, destacou que “a paciente foi levada a sofrimento que poderia ter sido evitado”.

No final de 2023, a Amico Saúde fez um acordo com a mulher e pagou os R$ 200 mil.

Continue lendo

Política

Lula anuncia Ricardo Lewandowski como novo Ministro da Justiça

Jurista se aposentou como ministro do STF em abril de 2023, perto de completar 75 anos

Publicado

on

Foto: Reprodução

Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lewandowski substituirá Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF e teve seu nome aprovado pelo Senado.

Lula destacou o currículo e a experiência de Lewandowski, que foi “um extraordinário ministro da Suprema Corte” e aceitou o convite na quarta-feira (10). O presidente disse que a nomeação será publicada em 19 de janeiro e que o novo ministro tomará posse em 1º de fevereiro. Até lá, Flávio Dino permanecerá à frente da pasta, que ele conduziu de forma “magistral”, segundo Lula.

“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”, afirmou Lula, que estava acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, e da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula também declarou que dará autonomia para que Lewandowski monte sua própria equipe na Justiça, mas que pretende conversar com ele em fevereiro sobre os nomes que ficarão ou sairão do ministério. O presidente comparou a situação a um técnico de futebol, que deve escalar seu próprio time e ser responsável pelos resultados.

“[Em 1º de fevereiro] Ele [Lewandowski] já vai ter uma equipe montada, ele vai conversar comigo e aí vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, disse Lula.

Ao final da cerimônia, Lula revelou que a primeira-dama Janja espera que mulheres tenham mais espaço na nova gestão da Justiça, ao que Lewandowski respondeu: “Certamente”.

Continue lendo

Saúde

Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

Maria Julia de Camargo Adriano estava na rede da casa onde morava em Ribeirão do Pinhal (PR) quando se queixou de dores na cabeça

Publicado

on

Foto: Reprodução

Uma tragédia abalou a família de Maria Julia de Camargo Adriano, de 8 anos, que morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado (6). A menina, que era natural de Paraná, tinha o sonho de ser veterinária e era muito inteligente e dedicada aos estudos.

Segundo relatos da família, Maria Julia começou a sentir fortes dores de cabeça e perdeu a consciência. Ela foi socorrida e levada ao hospital mais próximo, onde os médicos constataram que ela tinha um sangramento no cérebro.

Devido à gravidade do caso, ela precisou ser transferida duas vezes, até chegar ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ficou internada na Unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e teve a morte confirmada na segunda-feira (8).

A causa do AVC foi um aneurisma, uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos, que se rompeu e provocou uma hemorragia cerebral. A tia de Maria Julia, Adriana, disse que a menina não tinha nenhuma doença pré-existente e que os médicos consideraram o ocorrido uma fatalidade.

O AVC é uma condição que afeta principalmente adultos, especialmente aqueles que têm fatores de risco como diabetes, obesidade e tabagismo. Em crianças, é muito raro e pode estar associado a alguma má formação na estrutura corporal.

A médica neurologista Adriana Moro explicou que o AVC em crianças é difícil de ser diagnosticado, pois não é uma suspeita comum quando há alguma alteração neurológica. Ela alertou para a importância de reconhecer os sintomas do AVC, como dor de cabeça, fraqueza, alteração da fala e visão, e procurar atendimento médico imediato.

A família de Maria Julia está devastada com a perda da menina, que era alegre, carinhosa e amava os animais. Eles pedem orações e apoio neste momento de dor e luto.

Continue lendo

Popular