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Brasil

Anuário reúne informações sobre mobilidade elétrica no Brasil

Iniciativa é de plataforma que reúne mais de 30 instituições

Foto: Nelson Oliveira/Agência Senado

Reunir informações e análises que contribuam para o implemento de políticas públicas de mobilidade elétrica, além de apresentar um panorama atual do uso da tecnologia no país. Este é o objetivo do 1º Anuário sobre Mobilidade Elétrica, lançado hoje (15) em evento virtual.

A iniciativa é da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), que agrega mais de 30 instituições da indústria, do poder público, da sociedade civil e da academia. Ela foi criada em 2020 como um espaço para fomentar o desenvolvimento e a expansão da mobilidade elétrica no Brasil.

“Estamos vendo experiências bem sucedidas na Noruega, na Alemanha, no Chile que é nosso vizinho. E temos oportunidades e competências no Brasil”, diz o coordenador-executivo da PNME, Marcus Regis. 

Na mobilidade elétrica, a tecnologia da tração veicular envolve baterias e motores elétricos. Dessa forma, o abastecimento não acontece mais a partir de combustíveis líquidos ou gasosos, como álcool, gasolina, diesel e gás natural. Ele ocorre junto à rede elétrica, que fornecerá carga para as baterias. Sistemas híbridos, que conjugam as duas tecnologias simultaneamente, também já existem. Na busca por um transporte de baixo carbono que contribua para as metas da agenda climática, diversas experiências vêm sendo realizadas no mundo com a mobilidade elétrica.

publicação, com 180 páginas, apresenta dados sobre o tamanho do mercado e seu crescimento nos últimos anos no Brasil. “Mesmo com números bem abaixo em relação aos países líderes, 2019 foi relevante para o mercado nacional da mobilidade elétrica brasileira. O ano contou com registro de veículos elétricos leves de passageiros e comerciais três vezes maior, na comparação com 2018, passando de 3.418 para 11.205 unidades”, informa a PNME.

Entre 2017 a 2019, os quatro municípios do país com maior número de unidades em circulação foram São Paulo (4.041), Brasília (1.086), Rio de Janeiro (991) e Curitiba (761). A publicação reúne ainda informações variadas como os modelos de negócio de países vizinhos, os projetos pilotos que já estão em andamento, os tipos e modelos de veículos mais procurados, as iniciativas de articulação entre os atores envolvidos, etc.

A elaboração de um documento que inclui essa variedade de informações busca estimular a capacitação sobre o tema. A PNME espera que o assunto chegue a um público mais amplo, propiciando assim maior participação e qualidade nas discussões sobre a mobilidade elétrica no país.

Agenda de sustentabilidade

Para Flávia Consoni, pesquisadora do Laboratório de Estudos do Veículo Elétrico da Universidade Estadual de Campinas (Leve/Unicamp), a mobilidade elétrica deve ser voltada para alcançar melhorias em direitos humanos, cidadania e preservação do meio ambiente. “Precisamos pensar a mobilidade elétrica como parte de uma agenda”, disse ela durante o lançamento. Para a pesquisadora, a tecnologia deve estar em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Consoni assina um artigo incluído no anuário. Ela elenca desafios e considera que atrelar a energia limpa com o modal elétrico é essencial, mas não é a única questão que deve ser enfrentada. “Tem a discussão de bateria. A questão da extração para alguns minerais é muito problemática, bem como o seu descarte final. Mas a ciência está avançando. A questão da segunda vida da bateria é algo que está em desenvolvimento”, acrescenta.

Por: Agência Brasil

Tecnologia

WhatsApp lança ferramenta que converte áudios em textos: veja como ativar

O WhatsApp lançou uma nova função que converte áudios em textos, ajudando usuários a economizarem tempo. Saiba como ativar o recurso e transcrever suas mensagens de voz

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A partir desta quinta-feira (21), o WhatsApp começou a liberar um novo recurso que transforma mensagens de áudio em texto. A funcionalidade promete ajudar os usuários a economizar tempo, permitindo que leiam o conteúdo de uma gravação em vez de ouvi-la, algo especialmente útil em ambientes ruidosos ou em situações onde o áudio não pode ser reproduzido.

O recurso pode ser ativado nas configurações do aplicativo e aplicado a mensagens específicas. Ele garante praticidade ao oferecer uma alternativa rápida para acessar o conteúdo dos áudios, sem comprometer a privacidade, já que as transcrições ficam armazenadas no dispositivo e são protegidas por criptografia de ponta a ponta, segundo o WhatsApp.

Como ativar o recurso de transcrição de áudio no WhatsApp

  1. Acesse as “Configurações” do WhatsApp.
  2. Selecione a opção “Conversas”.
  3. Ative “Transcrição de mensagens de voz”.
  4. Escolha o idioma desejado.

Com o recurso configurado, basta pressionar uma mensagem de áudio e selecionar “Transcrever” para acessar a versão em texto.

Disponibilidade e suporte a idiomas

A atualização será lançada gradualmente e estará disponível para todos os usuários nas próximas semanas. Inicialmente, apenas alguns idiomas serão suportados, mas o WhatsApp planeja expandir o suporte nos meses seguintes.

Alternativas para quem ainda não recebeu a novidade

Enquanto o recurso não está disponível para todos, aplicativos de terceiros podem ser utilizados para transcrever mensagens de áudio. Entre eles estão:

  • ViraTexto: Transcreve áudios em português de até 4 minutos. Disponível pelo número (31) 97228-0540.
  • LuzIA: Usa inteligência artificial para transcrever mensagens de até 10 minutos. Disponível no número (11) 97255-3036.
  • Zapia: Oferece transcrição sem limite de tempo, embora áudios maiores possam demorar mais para serem processados. Número: (11) 3230-2407.

Essas ferramentas podem ser úteis enquanto o novo recurso do WhatsApp não está acessível para todos.

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Política

Bolsonaro e aliados são indiciados por tentativa de golpe: veja o papel de cada um

Relatório da PF detalha núcleos organizados para plano antidemocrático

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Bolsonaro e aliados

Além de Jair Bolsonaro, a Polícia Federal indiciou ex-ministros, assessores e políticos ligados ao ex-presidente por suspeita de tentativa de golpe de Estado. O grupo teria se dividido em seis núcleos, como “Desinformação”, “Jurídico” e “Inteligência Paralela”.

Quem são os indiciados e seus papéis

Jair Bolsonaro
Segundo a PF, Bolsonaro participou da elaboração e tentativa de execução do golpe, incluindo a análise de um decreto para intervenção no TSE. A defesa nega envolvimento.

Walter Braga Netto
O ex-ministro é acusado de incitar membros das Forças Armadas a aderirem ao golpe. Ele nega as acusações, chamando-as de “invenção”.

Augusto Heleno
Teria sugerido ações contra instituições e infiltrado agentes da Abin em campanhas eleitorais. Não se manifestou.

Anderson Torres
Acusado de guardar a minuta de decreto golpista encontrada em sua casa e de coordenar ações com outros investigados. Ele alega que o documento seria descartado.

Valdemar Costa Neto
Suspeito de usar a estrutura do PL para ataques às urnas. Foi preso por posse ilegal de arma e usurpação de bens.

Filipe Martins
Ex-assessor, teria levado minutas golpistas a Bolsonaro e viajado para Orlando de forma irregular para evitar a aplicação da lei penal.

Almir Garnier
Ex-comandante da Marinha, teria apoiado o plano golpista e incentivado ações para consumar o golpe.

Tércio Arnaud e Marcelo Costa Câmara
Ex-assessores de Bolsonaro, atuaram no “gabinete do ódio” e no monitoramento ilegal de adversários.

Outros indiciados incluem militares e integrantes de núcleos logísticos do plano, como Bernardo Correa Netto e Ronald Ferreira Junior.

Próximos passos

O caso será analisado pelo STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes. As penas podem ultrapassar 30 anos para os crimes apontados.

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Brasil

Jovem simula sequestro para pagar dívida de R$ 35 mil em apostas e é presa no Rio

Outro caso semelhante também foi registrado pela polícia

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A Polícia Civil prendeu uma jovem de 23 anos suspeita de simular o próprio sequestro para extorquir familiares e amigos. O caso foi investigado pela Delegacia Antissequestro (DAS), que descobriu que a jovem havia criado a farsa para conseguir dinheiro e quitar dívidas de apostas.

Segundo as autoridades, a jovem enviou mensagens ao pai, parentes e amigos na última terça-feira, simulando o sequestro. Ela chegou a gravar um vídeo em um suposto cativeiro, pedindo R$ 50 mil como resgate. Preocupado, o pai procurou a DAS, que iniciou as investigações e localizou a jovem no centro do Rio no mesmo dia. Ela foi presa em flagrante.

Em depoimento, a jovem confessou que era viciada em jogos de aposta e havia contraído uma dívida de R$ 35 mil com agiotas. Após perder o dinheiro emprestado, decidiu forjar o sequestro para obter a quantia necessária para quitar os débitos.

Segundo caso no mesmo dia

Ainda na terça-feira, a DAS prendeu um homem em São Gonçalo que também forjou o próprio sequestro. Ele havia alugado uma motocicleta e alegou ao dono do veículo que estava sendo mantido em cativeiro por traficantes do Complexo do Alemão. Durante as investigações, a polícia descobriu que a história era falsa e prendeu o homem, que exigia R$ 2 mil de resgate.

Penalidades e investigações

William de Medeiros Pena, delegado titular da DAS, explicou que os suspeitos responderão por extorsão na modalidade de falso sequestro, cuja pena varia de 4 a 10 anos de prisão. Ele destacou que, se a vítima da extorsão for idosa, a pena pode ser aumentada.

— Todos os casos de sequestro forjado foram resolvidos pela DAS, e os envolvidos foram presos em flagrante — afirmou o delegado.

A polícia segue investigando outros possíveis envolvidos nos dois casos e alerta para os perigos e penalidades de práticas como essa.

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