Ciência e Tecnologia

Associação Lelê e Laboratório de Tecnologia da UnB se unem para desenvolver próteses para crianças com agenesia de membros

O projeto visa ainda incluir terapia ocupacional e fisioterapia para as crianças com Agenesia de Membro

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Foto: Reprodução/ Associação Lelê

Na última quinta-feira (02), a Associação Lelé, por meio do presidente Dr. Ricardo Paulin, visitou o Laboratório de Tecnologia da UnB sob responsabilidade da Professora Andrea para firmar um termo de cooperação com o laboratório para desenvolvimento de próteses para crianças com Agenesia de Membros.

O projeto está em desenvolvimento e será um importante passo para a associação e para as crianças assistidas. A parceria visa ainda incluir terapia ocupacional e fisioterapia para as crianças assistidas com agenesia de membros superiores, que provoca a ausência da formação de uma mão, do antebraço ou do braço durante o desenvolvimento do embrião. 

O LAB tem como missão o apoio à formação de recursos humanos para a indústria do Futuro. Por meio de uma equipe multidisciplinar formada por alunos de graduação, pós-graduação e professores e com o apoio de impressoras 3D para produção de peças finais em polímeros e máquinas de corte a laser e estação de trabalho em eletrônica, no laboratório são desenvolvidos protótipos de dispositivos como os propostos pela Associação Lele.

A Associação Lelê surgiu de uma necessidade, pois Brasília não tinha uma instituição que desse suporte para pessoas com agenesia de membros superiores. Ao levar a filha em um hospital, Dr. Ricardo Paulin, responsável pela associação, escutou que estava tudo bem uma criança não ter os dois braços, trazendo um sentimento de revolta por conta da falta de inclusão. 

“Eu prometi que ia lutar pela inclusão dessas crianças aqui em Brasília. Através disso,  primeiro fiz a lei de Dia da Conscientização da Agenesia de Membros,  que é no dia 25 de agosto e depois disso eu fundei Associação  Lelê para ajudar essas crianças através de atendimento psicológico, atendimento em relação às próteses, por isso o acordo com a UNB, para fazer um trabalho conjunto e ter também suporte o apoio de outras áreas da faculdade como parte de psicologia e fisioterapia”, explica Ricardo Paulin.

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