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Distrito Federal

Ataque hacker contra o TSE teve autoria de três brasileiros e um português

Os ataques expuseram dados sigilosos de servidores e teve como objetivo causar instabilidade no processo eleitoral

ataque hacker ao TSE
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As eleições municipais de 2020 ocorreram sem grandes intercorrências durante as votações em primeiro e segundo turno, segundo informa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Porém, um ataque hacker na véspera do segundo turno teve grande repercussão pelos possíveis danos ao pleito. Nesse sábado (28), a Justiça emitiu mandado de busca e apreensão a pedido da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral, localizada no Eixo Monumental. Três brasileiros envolvidos no ataque receberam medidas cautelares, com isso estão proibidos de manterem contato entre si.

A Justiça Eleitoral conduziu investigações e concluiu que o ataque cibernético na véspera do primeiro turno tinha como objetivo causar instabilidade no processo eleitoral. Os três brasileiros envolvidos no ataque moram em São Paulo e Minas Gerais. Um quarto suspeito vive em Portugal e foi preso em uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Judiciária Portuguesa.

Na ação, os hackers usaram celulares, tablets, CD’s, DVD’s e até pendrives. Todos esses objetos foram apreendidos pelos agentes durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, pedido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal deu parecer favorável para que os investigadores pudessem acessar os dados armazenados nos dispositivos apreendidos.

O ataque hacker

O ataque hacker comprometeu os dados de servidores públicos, porém, não comprometeu o andamento das eleições municipais. Já no dia 15, o TSE informou que os ataques que foram recebidos, tinham o endereço IP em Portugal. O ataque hacker aconteceu no dia 14 de novembro, véspera do primeiro turno. No mesmo dia, os investigadores começaram a analisar de onde vinham as tentativas de vazamento de dados.

De acordo com o MPDFT, as informações são de que, no inquérito conduzido pela Polícia Federal, foi possível identificar a prática de cinco crimes. São eles:

“1) promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais;
2) desenvolver ou introduzir programa de computador capaz de provocar resultado diverso do esperado em sistema usado pelo serviço eleitoral;
3) destruir, suprimir ou ocultar documentos relativos à eleição;
4) obtenção de informações sigilosas por meio de invasão a dispositivo de informática;
5) associação criminosa”, diz comunicado do MPDFT.

O promotor de Justiça Eleitoral Clayton Germano amenizou a situação ao afirmar que “não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação”.

Hacker de Portugal

Ao todo, pelo menos quatro pessoas se envolveram diretamente no ataque hacker contra o TSE. Desses, um mora em Portugal. Ele é conhecido como Zambrius e estava cumprindo prisão domiciliar após ser preso também devido a um ataque cibernético.

Por morar em outro país, a prisão do suspeito precisou de ajuda da própria polícia portuguesa. Dessa forma, em operação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Judiciária Portuguesa, foi possível localizar e prender o quarto integrante do grupo. Segundo informações, o suspeito tem apenas 19 anos e já foi preso duas vezes pelo mesmo crime.

O suspeito lidera o grupo português CyberTeam. Os ataques a órgãos do Brasil têm sido constantes pelo grupo. Desde 2017, eles efetuaram pelo menos 170 ataques a sites com domínio “.br”. Um dos mais recentes que teve autoria declarada pelo grupo foi a exposição de dados sobre a covid-19 no Brasil.

À época do ataque hacker que aconteceu um dia antes do primeiro turno, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, declarou que a suspeita era de motivação política. Entretanto, ele afirmou que as urnas são totalmente seguras, visto que não são conectadas à internet. Acrescentou ainda que a apuração dos votos acontece em um servidor próprio do Tribunal, com comunicação criptografada.

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Distrito Federal

Voo de caças em passagem de comando na FAB assusta moradores do DF

Nove modelos de aeronaves sobrevoaram a capital federal em baixa altitude

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Brasília foi palco de um show de aviação nesta terça-feira (9/1), quando a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou um desfile aéreo em homenagem à troca de comando do Comando de Preparo (Comprep). 

Nove modelos de aeronaves sobrevoaram a capital federal em baixa altitude, provocando admiração e curiosidade nos moradores, que registraram o momento nas redes sociais.

Entre os aviões que participaram da cerimônia, estavam o F-39 Gripen, o mais moderno caça da FAB, o F5, o A1, o KC-390, o SC-105 Amazonas, o E-99, o R-99 e o H-60 Black Hawk.

O desfile aéreo marcou a passagem da chefia do Comprep do tenente-brigadeiro do ar Sergio Roberto de Almeida para o tenente-brigadeiro do ar Pedro Luís Farcic, que assumiu o cargo em uma solenidade realizada na Base Aérea de Anápolis (BAAN) e na Base Aérea de Brasília (BABR).

O Comprep é o órgão responsável por preparar os meios aeroespaciais e de Força Aérea para o emprego operacional, visando à defesa da soberania do espaço aéreo e à integração do território nacional.

Veja o vídeo abaixo:

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Entorno

Mulher é atingida por 250kg durante treino de perna em academia

Mulher estava treinando em academia, quando aparelho se soltou e peso de 250kg caiu sobre suas pernas. Caso aconteceu em Formosa, no Entorno

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Uma mulher de 29 anos sofreu um acidente enquanto malhava em uma academia de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, na tarde desta quarta-feira (3/1). Segundo testemunhas, ela estava usando um equipamento de musculação para as pernas, quando o banco de apoio se soltou e os 250kg de peso caíram sobre ela.

O namorado da vítima, que também estava na academia, a retirou do local nos braços e a levou para o estacionamento, onde aguardou a chegada do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO). A mulher estava consciente e orientada, mas reclamava de dores nas pernas.

Os bombeiros prestaram os primeiros socorros e a encaminharam para o hospital mais próximo. De acordo com a corporação, não havia sinais de fratura ou lesão grave nas pernas da vítima. O médico que a atendeu confirmou que se tratava de uma contusão muscular e que ela não precisaria ficar internada.

A academia onde ocorreu o acidente não se pronunciou sobre o caso. A Polícia Civil vai investigar as causas e as responsabilidades pelo ocorrido.

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Distrito Federal

Lamborghini de R$ 5 milhões é o carro com IPVA mais caro do DF

Imposto do veículo é R$ 147 mil, segundo Secretaria de Fazenda. Menor valor de IPVA a ser pago é R$ 23,98, de uma moto asiática Huari Marva UF050; pagamento começa em fevereiro.

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Um dos carros mais luxuosos e potentes do mundo, a Lamborghini Huracan STO, também é o que tem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mais caro do Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Fazenda (Sefaz), o proprietário desse veículo terá que desembolsar R$ 147.642,96 para quitar o tributo em 2024.

Esse valor é equivalente a 104 salários mínimos, que atualmente está em R$ 1.412. No entanto, se o dono da Lamborghini optar por pagar o IPVA em parcela única até a data do vencimento, ele terá um desconto de 10% e o valor cairá para R$ 132.878,67.

Em contraste, o menor valor de IPVA a ser pago no DF é de apenas R$ 23,98, referente a uma moto asiática Huari Marva UF050, que custa R$ 1.199. O imposto é calculado com base no valor venal do veículo, que é a média de mercado do preço de venda.

O prazo para o pagamento do IPVA começa em fevereiro e varia de acordo com o final da placa do veículo. O pagamento pode ser feito em até seis parcelas ou em parcela única, desde que o valor não seja inferior a R$ 50. Caso o valor total do IPVA seja menor que R$ 100, o imposto deve ser pago em uma única parcela.

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