conecte-se conosco

Brasil

Bebê com sinais de agressão morre em upa; mãe e padrasto são presos

Médicos acionaram a polícia após identificarem lesões no corpo do bebê; laudo confirmou traumatismo craniano como causa da morte

Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de um bebê de 11 meses que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Maré, na última terça-feira (28), com diversas lesões pelo corpo.

Arthur Victor dos Santos foi levado à unidade após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O laudo apontou traumatismo craniano, resultado de impacto contundente, além de hemorragia e edema cerebral.

Diante das suspeitas, a equipe médica acionou a polícia. O padrasto, Sidney da Silva Ferreira, e a mãe da criança, Rayane Rocha dos Santos, foram presos em flagrante e vão responder por homicídio qualificado. No caso da mãe, também há acusação de omissão de socorro.

Contradições no depoimento

Inicialmente, o padrasto, de 20 anos, afirmou que o bebê havia caído da cama e batido a cabeça. Posteriormente, mudou a versão, alegando que tropeçou ao descer uma escada e caiu sobre a criança. No entanto, segundo a polícia, Sidney não apresentava ferimentos, e seu celular, que teria sido danificado na queda, estava intacto.

Investigadores acreditam que o bebê vinha sendo agredido há algum tempo. Além de Arthur, Rayane tem outra filha de dois anos, que também pode ter sofrido agressões, e está grávida do companheiro.

A delegada Fernanda Caterine Eiras Dias Pina destacou que a mãe sabia das agressões, mas não tomou providências. “Ela chegou a afirmar que pretendia instalar uma câmera para flagrar as agressões. Se ela desconfiava, deveria ter agido para proteger os filhos”, afirmou.

Posicionamento da mãe

Após a repercussão do caso, Rayane usou as redes sociais para se defender. Em um post, pediu respeito e disse não acreditar que alguém tenha feito mal ao filho. “Só a perícia vai afirmar o que aconteceu. Eu não estava em casa no momento da morte”, escreveu.

O corpo do bebê foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde exames comprovaram a violência. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

Brasil

Alertas da Defesa Civil: entenda os avisos durante fortes chuvas

Sistema de alertas divide os avisos em dois níveis: severo e extremo. Saiba como funcionam e quais medidas tomar em cada caso

Publicado

on

Divulgação

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emite avisos preventivos para auxiliar a população em períodos de chuvas intensas. O Centro de Gerenciamento de Emergências monitora as condições meteorológicas 24 horas por dia e envia alertas sempre que há previsão de fenômenos climáticos adversos.

Os comunicados são distribuídos por diferentes canais, como SMS, WhatsApp, Telegram e pelo sistema cell broadcast, que utiliza a tecnologia 4G e 5G para identificar a localização das pessoas e enviar notificações às que estão em áreas de risco. Esse sistema classifica os alertas em duas categorias: severo e extremo.

Como funcionam os alertas

O coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, coronel Henguel Pereira, destacou a importância do sistema:

“Depois da tragédia em São Sebastião, intensificamos os esforços para trazer o cell broadcast para o Brasil e para São Paulo. Tenho certeza de que muitas vidas já foram salvas por causa desses alertas”, afirmou.

Desde 4 de dezembro, a tecnologia cell broadcast foi implementada no estado, permitindo o envio rápido de mensagens diretamente para os celulares, sem necessidade de conexão com a internet ou aplicativos específicos. Qualquer aparelho conectado a uma antena de telefonia recebe os alertas.

Os avisos são classificados com base em fatores como volume de chuva nas últimas horas, previsão de precipitação, velocidade dos ventos, incidência de raios e características geológicas da região. Meteorologistas analisam esses dados para determinar se há potencial de transtornos e definir o nível do alerta.

Diferença entre os alertas

  • Severo: indica necessidade de medidas preventivas, mas sem urgência imediata. A notificação aparece na tela do celular com um som semelhante ao de um SMS e permanece visível até ser fechada.
  • Extremo: representa ameaça iminente à vida ou à propriedade. Esse alerta exige medidas imediatas de proteção e gera uma vibração no aparelho, além de um som semelhante ao de uma sirene, mesmo que o celular esteja no modo silencioso. A mensagem só desaparece quando o usuário a fecha.

Outros canais de alerta

Além do sistema cell broadcast, a Defesa Civil disponibiliza outras formas de comunicação:

  • SMS: Os cidadãos podem se cadastrar enviando o CEP por mensagem de texto para o número 40199.
  • WhatsApp: O cadastro pode ser feito pelo número (61) 2034-4611.
  • Telegram: Basta procurar por “Defesa Civil Alertas” e seguir as instruções.
  • TV por assinatura: Algumas operadoras exibem notificações na tela durante a programação.
  • Google Public Alerts: O Google exibe alertas ao pesquisar sobre desastres naturais ou ao acessar o Google Maps em áreas de risco.

Medidas de segurança recomendadas

A Defesa Civil de São Paulo orienta a população a adotar precauções durante períodos de chuvas intensas:

✔ Evitar áreas de risco, como encostas, margens de rios e locais com histórico de alagamentos.
✔ Buscar abrigo seguro e evitar permanecer sob árvores, estruturas metálicas ou locais abertos durante tempestades.
✔ Redobrar a atenção em regiões litorâneas e cidades que já acumulam grandes volumes de chuva.
✔ Manter limpas calhas, ralos e bueiros para reduzir o risco de alagamentos.
✔ Em casos de emergência, acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Continue lendo

Saúde

Homem ganha viagem de cruzeiro grátis, adoece a bordo e recebe conta de R$ 270 mil

Mesmo com seguro, passageiro enfrenta impasse para pagar despesas médicas do navio

Publicado

on

Divulgação

O que parecia ser uma viagem dos sonhos acabou se tornando um grande problema financeiro para Mike Cameron, morador de Minnesota, nos Estados Unidos. Ele ganhou uma viagem de cruzeiro com a namorada, Tamra Masterman, e embarcou no dia 5 de fevereiro, em Miami, rumo ao Caribe. No entanto, a experiência paradisíaca foi interrompida quando ele contraiu influenza e precisou ser internado no serviço médico do navio.

O susto veio ao final do tratamento, quando Mike recebeu uma conta de US$ 47 mil (cerca de R$ 270 mil) pelos atendimentos a bordo. Apesar de ter contratado um seguro de viagem que cobria até US$ 20 mil (aproximadamente R$ 115 mil), o valor restante ainda era alto e gerou grande preocupação.

“O seguro de viagem não quer pagar até que passemos pelo nosso seguro de saúde. O seguro de saúde não quer cobrir porque foi no exterior. Comecei a pensar: vou perder minha casa, meus carros”, relatou Mike à Fox9.

Em resposta, a empresa responsável pelo cruzeiro afirmou que os custos médicos seguem os padrões adotados por outras companhias marítimas. Enquanto isso, o casal segue tentando resolver o impasse para quitar a dívida inesperada.

Continue lendo

Brasil

Quatro pessoas em situação de rua são baleadas enquanto dormiam em Mongaguá

O ataque aconteceu na madrugada de segunda-feira (10), e a polícia ainda busca identificar o responsável pelos disparos

Publicado

on

Quatro pessoas em situação de rua são baleadas enquanto dormiam em Mongaguá; autor ainda não foi identificado / Divulgação

Na madrugada desta segunda-feira, 10 de fevereiro, quatro pessoas em situação de rua foram baleadas enquanto dormiam perto de um quiosque na orla da praia de Mongaguá, no litoral de São Paulo. O ataque aconteceu na Avenida Governador Mário Covas Júnior, no bairro Jardim Maria Luísa. De acordo com a Polícia Militar (PM), os disparos foram feitos por um criminoso que fugiu a pé após o crime.

As vítimas, três homens e uma mulher, foram atingidas enquanto estavam dormindo no local. Elas foram socorridas e encaminhadas a diferentes unidades de saúde. Uma das vítimas se deslocou por conta própria até o Pronto-Socorro Vera Cruz, em Mongaguá, enquanto as outras três receberam atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram encaminhadas ao Hospital Regional de Itanhaém. Uma delas apresentava ferimentos no abdômen e braço esquerdo, outra foi atingida no tórax e no braço esquerdo, e o estado do terceiro não foi informado.

O caso foi registrado como tentativa de homicídio na Delegacia de Mongaguá e está sendo investigado. Até o momento, o autor dos disparos não foi localizado. A Polícia Civil segue trabalhando para identificar o responsável pelo ataque.

O ataque gerou revolta na comunidade local, que pede maior segurança na região e justiça para as vítimas.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama