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Brasil

Cai em 2019 pessoal ocupado nas administrações estaduais e distritais

Dados são da pesquisa Estadic 2018/2019, divulgada pelo IBGE

Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

O pessoal ocupado nas administrações direta e indireta estaduais e distritais caiu 4,6% em 2019, em relação ao ano anterior, atingindo 2.983.603 pessoas, contra 3.128.944 em 2018. Do total de pessoas ocupadas em 2019, 85,4% estavam vinculadas à administração direta, enquanto 14,6% à administração indireta. Os dados constam da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2018/2019 (Estadic), divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os servidores estatutários lideraram na administração direta dos estados e distritos (80,6%) no ano passado, bem como na administração indireta (44,2%), embora com redução ante os números de 2018 (82% e 51,7%, respectivamente). As maiores proporções de estatutários na administração direta foram registradas em Minas Gerais (96,8%), no Rio de Janeiro (94,8%) e Rio Grande do Norte (94,0%), e as menores em Mato Grosso (59,3%), na Paraíba (58,2%) e no Espírito Santo (56,7%).

A participação do pessoal sem vínculo permanente subiu de 13,8%, em 2018, para 15,4%. Os empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) representavam apenas 0,5% do total de ocupados em 2018, e 0,4% em 2019.

Na administração indireta, os estatutários não eram maioria em todas as unidades, apresentando maiores proporções nos estados de Alagoas (86,2%), Mato Grosso do Sul (82,8%), do Paraná (79,2%) e Amazonas (70,2%). As menores proporções, em contrapartida, foram observadas na Paraíba (28,4%), em Sergipe (27,9%), no Rio Grande do Sul (25,4%) e em São Paulo (18,1%), que também apresentaram as maiores proporções de celetistas (41,5%, 41,1%, 53,5% e 77,8%, respectivamente).

Os empregados celetistas passaram de 27,9% (112.367), em 2018, para 35,4% (153.945), em 2019; enquanto os sem vínculo permanente, de 9,1% (36.747), em 2018, para 10,2% (44.424), em 2019; e os somente comissionados, de 7,8% (31.462), em 2018, para 6,1% (26.344), em 2019.

Internet

Todas as unidades da Federação disseram ter usado internet no ano passado, enquanto 24 informaram ter utilizado telefone, exclusivo ou não, como forma de atendimento à população. As exceções foram o Piauí, Alagoas e Mato Grosso. Em 2019, os governos estaduais aumentaram a quantidade de serviços disponibilizados na internet, com expansão por parte da maioria dessas administrações.

Os serviços ofertados pelo maior número de estados foram informativos estaduais e notícias; diário oficial, legislação estadual e finanças públicas; acesso a documentos; informações sobre licitações; ouvidoria e serviços de atendimento ao cidadão; download de documentos ou formulários. Entre os serviços menos ofertados aparecem agendamento de consulta na rede pública de saúde; pesquisa de satisfação relacionada aos serviços prestados pelo estado; matrícula escolar na rede pública online.

Todos os estados tinham, no ano passado, perfil nas redes sociais, com destaque para o facebook e instagram (26 estados cada), youtube (22 unidades federativas) e Twitter (21). Os 27 estados utilizaram as redes para postar notícias sobre os governos (27); divulgar serviços ou campanhas (26); responder a comentários ou dúvidas dos cidadãos (24). A atualização era feita quase diariamente ou na mesma semana.

Oito unidades da Federação disponibilizaram conexão wi-fi para os cidadãos, na capital e em outros municípios, em 2019. São eles o Pará, Rondônia, o Maranhão, Piauí, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal. Quatro estados tinham wi-fi disponibilizada apenas na capital, enquanto 15 não disponibilizaram esse serviço. Oito estados tinham programas ou ações de inclusão digital por iniciativa exclusiva do governo estadual; 15 informaram ter programas inclusivos em parceria e quatro não desenvolveram nenhum programa de inclusão digital.

Governança

Esta foi a primeira vez que os técnicos do IBGE investigaram a governança na Estadic. A conclusão da pesquisa é que todos os estados tinham estrutura de governança e pessoal, que se dedicava ao tema de controle geral. Do total, 22 dispunham de secretaria exclusiva para a controladoria geral. A gerente de pesquisas da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Vânia Pacheco, destacou que em todas as unidades da Federação, a estrutura de controle interno foi criada por instrumento legal, “ou seja, por decreto ou lei”.

Em 2019, todas as unidades federativas tinham leis específicas para garantir o acesso da população às informações. “Isso significou um avanço em relação a 2014”, comentou a gerente. Em 2014, 21 estados tinham legislação, contra todas as 27, em 2019. Todas as legislações instituíam prazo de resposta e procedimentos de classificação de informação sigilosa no âmbito estadual.

Segurança

Os estados do Acre, Amapá, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul tinham secretarias de Segurança Pública junto com Defesa Social e Justiça. Em todas as unidades federativas, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros integravam as estruturas de segurança.. Em 14 unidades, além das instituições citadas, também fazia parte da Secretaria de Segurança o Detran; em dez estados, a Administração Penitenciária; e, em 5, a Defesa Civil. Nove estados informaram não ter Conselho de Segurança Pública.

Vânia Pacheco observou que o estado do Rio de Janeiro, em 2019, foi o único que não informou ao questionário do IBGE os quesitos referentes à gestão da política de segurança pública. “Só foram prestadas no questionário, pelo estado do Rio de Janeiro, as informações com relação à Polícia Militar e à Polícia Civil”. Ofício foi enviado pelo governo fluminense há 15 dias, colocando-se à disposição do órgão, mas a pesquisa já estava fechada.

Na Polícia Militar, o efetivo diminuiu de 425.248, em 2014, para 416.923 profissionais, em 2019, divididos 89% para agentes do sexo masculino e 11% feminino. Os maiores percentuais de efetivo feminino da PM em 2019 foram encontrados no Amapá (22,8%) e em Roraima (17,1%), contra os menores no Ceará (3,8%) e Rio Grande do Norte (2,4%). Doze estados não tinham plano de normatização da PM.

Na Polícia Civil, a diferença entre policiais do sexo feminino e do sexo masculino era menor em 2019: 27,6% e 72,4%, respectivamente. O efetivo da Polícia Civil no ano passado registrou 117.228 profissionais, com diminuição ante 2014 (117.642). O maior percentual de policiais civis mulheres foi encontrado no Rio Grande do Sul (38%¨) e, o menor, no Piauí (15,8%).

Enquanto em 14 Unidades da Federação as polícias militares declararam registrar ocorrências de forma manual e automatizada, as ocorrências na Polícia Civil eram registradas total ou parcialmente de forma informatizada em todos os estados, dependendo da localidade.

Todos os estados disseram ter conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, de Direitos da Pessoa Idosa e de Direitos da Pessoa com Deficiência. Mas o conjunto desses conselhos era encontrado somente na Paraíba, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Roraima foi o único estado que declarou não ter estrutura para tratar especificamente da política de direitos humanos em seu território. 

Por: Agência Brasil

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Brasil

Casal armado tenta homicídio após marido rejeitar proposta de trisal para esposa

Discussão ocorreu em um bar de Palmas (TO) e terminou com uma mulher ferida; casal fugiu, mas foi capturado meses depois

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Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio

Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.

De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.

Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.

A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.

Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.

O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.

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Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

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Imagem - Rede Social

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

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Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

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Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

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