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Brasil

Cai número de pessoas nascidas e registradas no Brasil em 2019

Pesquisa foi divulgada hoje pelo IBGE

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pesquisa Estatísticas de Registro Civil, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 2.888.218 pessoas foram registradas no país em 2019. A pesquisa foi feita com base em dados relatados por mais de 20 mil entidades, entre cartórios, varas de família, varas cíveis, foros e tabelionatos.

Desse total, 2.812.030 foram registrados no ano do nascimento e 76.188 nasceram em anos anteriores. O número de pessoas nascidas e registradas em 2019 teve redução de 3% no Brasil, em comparação ao ano anterior, após dois anos de alta (2,6% em 2017 e 0,9% em 2018). A maior queda foi observada no estado do Rio de Janeiro (5,4%). 

De acordo com a pesquisa, entre 2010 e 2019, as maiores proporções de nascidos vivos tinham mães, na ocasião do parto, nas faixas etárias de 20 a 24 anos (24,5%), 25 a 29 anos (23,8%) e e 30 a 34 anos (21,1). O menor percentual de nascidos vivos em 2019 tinha mães com 40 anos de idade ou mais (3,4%). 

Na avaliação dos técnicos do IBGE, os números mostram que houve redução de partos de mulheres mais jovens em relação a anos anteriores e ampliação em mulheres na faixa de 30 a 39 anos, no ano passado, o que confirma observações feitas nos censos demográficos de redução das taxas de fecundidade das mulheres mais jovens.

Segundo o instituto, a proporção de nascimentos gerados por mães com idade de 30 anos ou mais já responde por 37,4% do total de nascimentos do país, sendo que, em 1999 essa proporção era de 23,7%.

A estimativa de sub-registro de nascimentos em 2018 foi de 2,37% no Brasil, com o percentual mais alto encontrado na Região Norte (8,55%) e o mais baixo (0,31%) na Região Sul. A estimativa de nascimentos ocorridos em 2018 e não registrados alcança 77.495, com 39% na Região Norte, e 38% no Nordeste. Por estados, o Pará detém a liderança de nascidos em 2018 e não registrados: 13.629.

Casamentos civis

Em 2019, foram celebrados 1.024.676 casamentos civis, dos quais 1.015.620 de cônjuges de sexos diferentes e 9.056 do mesmo sexo. A única região que apresentou aumento do número de casamentos de pessoas do mesmo sexo, (+6,5%), entre 2018 e 2019, foi a Região Norte. Segundo o IBGE, houve retração de casamentos civis em geral, em comparação a 2018, de 2,7% (28.791 uniões a menos). Essa foi a quarta queda consecutiva na comparação anual: -3,7% de 2015 para 2016; -2,3% de 2016 para 2017; -1,6% de 2017 para 2018 e, agora, -2,7% entre 2018 e 2019. A média mensal de casamentos registrados ficou em 84.635. Todas as regiões tiveram queda no número de casamentos civis registrados em cartório, em especial o Sudeste (-4%).

A sondagem mostra também que o número de registros de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, depois da alta de 61,7% verificada de 2017 para 2018, caiu 4,9 % entre 2018 (9.520) e 2019 (9.056). O total de casamentos dessa natureza, no ano passado, entretanto, ainda é bem superior ao observado em 2017 (5.887). No arranjo conjugal de sexos diferentes, a idade média dos cônjuges solteiros ao casar, no ano passado, era de 31 anos para homens e de 28 anos para as mulheres. Em casamentos do mesmo sexo, a idade média ao casar foi de 34 anos para os homens e 33 para as mulheres.

Divórcios

No ano passado, foram feitos 383.286 divórcios (-0,5% do que em 2018), dos quais 302.883 foram judiciais e 80.403 extrajudiciais. No período de 2007 a 2019, foram quase quatro divórcios judiciais para um extrajudicial. Entre 1984 e 2019, a média encontrada foi de três casamentos para um divórcio. A taxa geral de divórcio que, em 1984, atingia 0,44%, em 2019 subiu para 2,48%.

Os divórcios com sistema de comunhão parcial prevaleceram tanto em 2009 (79%), quanto em 2019 (89,6%), enquanto aqueles com comunhão universal caíram de 17%, em 2009, para 6,2%, no ano passado. As separações permaneceram estáveis (4%, em 2009 e 4,2%, em 2019). A pesquisa revela ainda que, em 2009, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio era de 17,6 anos. Em 2019, o tempo médio de duração do casamento caiu para 13,8 anos.

A pesquisa do IBGE identifica que, em decorrência da Lei do Divórcio, a proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges com filhos menores, que era de 7,5%, em 2014, cresceu para 26,8%, em 2019.

Óbitos

Em 2019, as estatísticas de Registro Civil contabilizaram um total de 1.331.983 registros de pessoas falecidas, das quais 1.317.292 morreram durante o ano, e 14.691, ou 1,1% do total, em anos anteriores ou ignorados. Foram informados sexo e idade de 1.314.103 pessoas mortas e ignorados ou desconhecidos para 3.189 óbitos (0,3%), com aumento de 24,5% dos óbitos registrados nos últimos 11 anos. De 2018 para o ano seguinte, o total de mortes aumentou 2,63% (33.796 registros).

A pesquisa mostra que de 1978 a 2019, o percentual de óbitos de pessoas menores de cinco anos de idade caiu de 30,1% para 2,7%. No sentido oposto, evoluíram as mortes de pessoas com 65 anos ou mais de idade, de 32,6% para 61,1%.

Na análise dos óbitos não naturais por sexo e idade, verificou-se que a maioria das mortes em 2019 ocorreu entre homens, nas faixas etárias de 20 a 24 anos de idade (12.457), 25 a 29 anos de idade (10.141), 30 a 34 anos (9.102) e 35 a 39 anos (8.125). As mulheres só ficam à frente dos homens nos óbitos de pessoas de 80 anos ou mais (2.601), contra 2.493.

Em 2019, foram registrados 98.850 mortes de causas não naturais no Brasil, com o maior percentual (11,3%) identificado no Norte, seguido do Nordeste (9,8%) e do Centro-Oeste (8,3%). Em todas as regiões, houve queda dos óbitos de causas não naturais, em relação a 2009, revela a pesquisa do IBGE. Naquele ano, os percentuais mais altos foram registrados no Centro-Oeste (13,1%) e no Norte (12,2%).

As faixas etárias de 15 a 24 anos e de 25 a 34 anos detiveram os maiores percentuais de registro de mortes por causas não naturais no país. No grupo de 15 a 24 anos de idade, os maiores registros de óbitos masculinos por causas não naturais ocorreram na Bahia (83,1%) e no Rio Grande do Sul (79,9%). O IBGE destaca que, em 2019, um homem de 20 anos tinha, aproximadamente, nove vezes e meia mais chance de morrer antes de completar os 25 anos do que uma mulher.

A estimativa de sub-registro de óbitos entre 2015 e 2018 foi de 4%. Em 2018, o sub-registro de mortes foi maior no Maranhão, onde atingiu 26,36%, seguindo-se o Amapá (22,79%) e Pará (18,19%). Em 2018, ocorreram 53.415 óbitos não registrados. Nordeste e Norte apresentaram os maiores percentuais (58,8% e 21,3%, respectivamente). Maranhão e Pará aparecem no topo da lista, entre os estados, na estimativa de óbitos ocorridos e não registrados, com 9.523 e 7.515.

Por: Agência Brasil

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Brasil

Casal armado tenta homicídio após marido rejeitar proposta de trisal para esposa

Discussão ocorreu em um bar de Palmas (TO) e terminou com uma mulher ferida; casal fugiu, mas foi capturado meses depois

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Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio

Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.

De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.

Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.

A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.

Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.

O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.

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Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

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Imagem - Rede Social

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

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Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

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Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

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