Vacinação contra Sarampo e poliomielite no Rio Crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 são vacinadas no posto de saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, zona norte do Rio, para receber a dose contra a pólio e contra o sarampo | Foto: Tomaz Silva/Agencia Brasil
Começou, nesta segunda-feira (5), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Distrito Federal. Assalas de vacina estão abertas, abastecidas e preparadas seguindo as normas e protocolos sanitários para que a vacinação ocorra com segurança em tempos de pandemia de Covid-19. A meta da Secretaria de Saúde (SES) é imunizar 95% do público-alvo, que são crianças menores de cinco anos de idade, até o dia 30 deste mês. No DF, estima-se que nesta faixa etária haja cerca de 160 mil crianças.
“É de extrema importância que os pais tragam suas crianças para vacinar contra a poliomielite para que possamos manter a doença sob controle. O último caso no DF foi registrado em 1987 e queremos manter a doença longe das nossas crianças”, destaca o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, durante a abertura da campanha na Unidade Básica de Saúde 1 do Riacho Fundo I.
O secretário adjunto tranquiliza os pais que estão preocupados em levar os filhos nas unidades de saúde devido à pandemia. “Todas as medidas de segurança estão sendo tomadas, como sinalização para o distanciamento social, disponibilização de álcool em gel e orientação quanto ao uso da máscara. São 135 salas de vacina, a partir de hoje, abertas e preparadas para receber nossas crianças e mantê-las protegidas. Não deixe de trazer seu filho ou sua filha até os postos de vacinação”.
Campanha Nacional de Multivacinação
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, ressalta a importância de os adolescentes menores de 15 anos participarem da Campanha Nacional de Multivacinação que começou, também, nesta segunda-feira (5). O objetivo desta campanha é atualizar a situação vacinal e manter as vacinas em dia. “Convidamos todos a nos ajudar nas duas campanhas de vacinação para alcançarmos as metas de cobertura vacinal. Jovens de até 15 anos venham nas unidades para que nossos colegas verifiquem se o cartão está alguma vacina em falta e, assim, completá-lo. É seguro, tranquilo, ambiente aberto e pedimos que venham com máscara. Os profissionais farão o atendimento devido com toda a segurança”, destaca. No período de janeiro a abril de 2020, nenhuma das vacinas do calendário infantil atingiu as metas preconizadas.
Esquema vacinal
A vacinação tem estratégias diferenciadas para as crianças menores de um ano e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos de idade. Todas as crianças menores de 5 anos deverão comparecer às salas de vacinas para receber uma dose da vacina contra poliomielite.A depender do esquema vacinal registrado na caderneta, a criança poderá receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), como dose de reforço ou dose extra, ou a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), como dose de rotina.
A doença no Brasil
Desde 1989, o Brasil não registra casos de poliomielite. A área técnica de imunização da Secretaria de Saúde alerta sobre a necessidade das crianças receberem as doses da vacina mesmo sem registros da doença há mais de 30 anos, uma vez que as coberturas vacinais ainda são heterogêneas, podendo levar à formação de bolsões de pessoas não vacinadas, o que possibilita a reintrodução do poliovírus.
Em 1994, o país recebeu da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas. Desde então, em todo território nacional, são feitas campanhas para atingir a meta dos indicadores preconizados pelo Ministério da Saúde para manutenção do título de país livre da doença.
No DF, a série histórica dos últimos 20 anos da cobertura vacinal da vacina contra a poliomielite em menores de 1 ano mostra uma tendência de queda das coberturas, sendo que em 2015 e de 2017 a 2019 a meta de cobertura não foi atingida (95%). De janeiro a abril de 2020, a cobertura vacinal foi de apenas 67,3%. No mesmo período de 2019, era de 89,2%.
Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio
Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.
De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.
Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.
A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.
Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.
O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.
Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.
“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.
A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.
A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.
Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano
Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais
Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.
O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.
O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.
“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.
O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.