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Economia

Atividade econômica cresce 4,5% em 2021, diz BC

Em dezembro, índice apresentou alta de 0,33%

José Cruz/Agência Brasil

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) apresentou alta de 0,33% registrado em dezembro de 2021, de acordo com dados divulgados hoje (11) pelo Banco Central (BC). O BC informou que, na comparação com dezembro de 2020, o índice apresentou alta de 1,30%, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Com isso, a taxa chegou a 139,73 pontos. No acumulado do ano, o IBC-Br ficou em 4,5%.

O índice, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,75% ao ano.

O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos. Segundo o BC, o IBC-Br terminou o quarto trimestre do ano com variação positiva de 0,01% na comparação com o período compreendido entre julho e setembro, também considerando os dados dessazonalizados.

O resultado de 4,5% para o ano está abaixo da expectativa do governo, que projetou um crescimento do PIB de 5,1% em 2021. O resultado, porém, está em linha com a revisão dos dados do PIB feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Por: Agência Brasil

Economia

Sete capitais começam 2025 com aumento nas tarifas de transporte público

Reajustes variam entre 4,29% e 15%, afetando cidades como Florianópolis, Belo Horizonte, e São Paulo

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Imagem - Divulgação

O ano de 2025 começou com ajustes nas tarifas de ônibus em várias cidades do Brasil, impactando diretamente os passageiros em sete capitais. Os reajustes variam de 4,29% a 15%, com Florianópolis registrando o maior aumento percentual e Recife o menor.

Reajustes nas tarifas

A partir de janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador implementaram os aumentos, com validade já no final de dezembro ou início deste mês.

Em Belo Horizonte, a tarifa de transporte público teve um aumento de R$ 0,50, passando de R$ 7,70 para R$ 8,20, o que representa uma alta de 6,49%. Em Florianópolis, a tarifa foi ajustada em 15%, subindo de R$ 6 para R$ 6,90. A cidade oferece tarifas diferenciadas dependendo da forma de pagamento, com valores que podem chegar até R$ 18 para linhas executivas.

Em Natal, a tarifa foi reajustada em 8,9%, passando de R$ 4,50 para R$ 4,90. No Recife, a alta foi de 4,29%, com o valor subindo de R$ 4,10 para R$ 4,28, com arredondamento para R$ 4,30. Já no Rio de Janeiro, a tarifa aumentou 9,30%, indo de R$ 4,30 para R$ 4,70.

São Paulo também teve um reajuste considerável de 13,6%, com a tarifa subindo de R$ 4,40 para R$ 5. A última alteração na cidade havia ocorrido em 2020, e a inflação acumulada desde então foi de cerca de 32%.

Em Salvador, o aumento foi de 7,69%, com a tarifa passando de R$ 5,20 para R$ 5,60, e entrou em vigor no dia 4 de janeiro.

Esses reajustes refletem a necessidade de ajustes para cobrir custos operacionais e inflação, e em algumas cidades, a diferença entre a tarifa técnica e a tarifa cobrada ao público é compensada pelas prefeituras. A implementação de novos valores segue com o objetivo de manter o sistema de transporte funcionando de forma eficiente.

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Brasil

Governo Lula define aumento do salário mínimo, mas fórmula reduzido gera perda para trabalhadores

Com o novo cálculo aprovado pelo Congresso, o salário mínimo em 2025 será corrigido para R$ 1.518, porém trabalhadores e aposentados terão uma perda de R$ 10 mensais em relação ao valor que seria estabelecido com o modelo anterior

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar um decreto nos próximos dias para corrigir o valor do salário mínimo, que deverá chegar a R$ 1.518 em 2025. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.412.

Se confirmado, o aumento será de R$ 106, representando uma alta de 7,5%, e a correção entrará em vigor em janeiro, com o pagamento sendo realizado em fevereiro. No entanto, o valor oficial só será publicado com o decreto que está previsto para ser divulgado até o final deste ano.

O ajuste do salário mínimo para 2025 segue a nova fórmula adotada, que foi estabelecida com base em uma limitação do crescimento do salário em função de um pacote de cortes de gastos aprovado no Congresso. A correção será realizada levando em consideração a inflação (INPC) dos últimos 12 meses, que foi de 4,84%, e o crescimento do PIB de dois anos antes, com um limite de 2,5%. Nesse caso, o PIB de 2023 teve um crescimento de 3,2%, mas, devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%.

Com essa nova fórmula, o salário mínimo deveria ser de aproximadamente R$ 1.517, mas fontes do governo informaram que o valor será arredondado para R$ 1.518. No modelo anterior, sem a limitação, o reajuste resultaria em um salário de R$ 1.528, o que geraria uma diferença de R$ 10 mensais a menos para trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Além dessa perda, o governo estima que, ao adotar essa fórmula de correção, haverá uma economia de cerca de R$ 4 bilhões em 2025, já que cada R$ 1 de aumento do salário mínimo implica em um custo de R$ 392 milhões.

A medida também afetará os benefícios sociais, como aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que são atrelados ao salário mínimo. Até 2030, essa mudança pode resultar em uma economia de R$ 110 bilhões, o que representa cerca de um terço da economia esperada com o pacote fiscal aprovado.

O salário mínimo é uma referência para aproximadamente 59,3 milhões de pessoas no Brasil, entre trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas sociais. Com o novo modelo de correção, espera-se que o consumo e o poder de compra dos brasileiros sejam afetados, já que a redução do valor do salário mínimo impacta diretamente o poder de compra da população. A diminuição da renda pode resultar em queda no consumo, o que pode afetar negativamente o crescimento econômico do país.

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Economia

Confira os 5 bilionários que sofreram as maiores quedas em 2024

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Os 5 bilionários mais afetados pelas perdas financeiras em 2024

Até o mês de dezembro, as 20 pessoas mais ricas do mundo acumulavam um patrimônio de US$ 3 trilhões. Contudo, o ano de 2024 não foi favorável para alguns dos bilionários mais conhecidos, que sofreram perdas significativas devido a vários fatores, como flutuações no mercado de ações, quedas em suas empresas e mudanças econômicas globais. Abaixo, conheça os cinco maiores perdedores de 2024:

1. Bernard Arnault – US$ 24,7 bilhões

Nacionalidade: França | Fonte da riqueza: Bens de luxo (LVMH)
Patrimônio líquido: US$ 171,3 bilhões (R$ 1,04 trilhões)
Perda em 2024: US$ 24,7 bilhões (R$ 150,67 bilhões)

Quem é Bernard Arnault, que acabou de se tornar a pessoa mais rica do mundo  | CNN Brasil


O francês Bernard Arnault, presidente e CEO do conglomerado de luxo LVMH, foi o maior perdedor em termos absolutos em 2024. Até maio, ele era o homem mais rico do mundo, mas a queda das ações da LVMH, impulsionada pela desaceleração da demanda dos consumidores chineses, resultou em uma perda de quase US$ 25 bilhões. Essa queda no valor da sua fortuna o fez perder o topo do ranking de bilionários da Forbes, caindo para o quinto lugar.

2. Carlos Slim Helú – US$ 22,9 bilhões

Nacionalidade: México | Fonte da riqueza: Telecomunicações (América Móvil)
Patrimônio líquido: US$ 81,3 bilhões (R$ 496 bilhões)
Perda em 2024: US$ 22,9 bilhões (R$ 139,7 bilhões)

Carlos Slim: o homem mais rico da América Latina | InfoMoney


O magnata mexicano Carlos Slim Helú, proprietário da operadora América Móvil, também foi severamente afetado este ano. A queda de quase 20% nas ações da operadora, combinada com a desvalorização do peso mexicano, resultou em uma perda significativa para Slim. Sua fortuna, que já ultrapassava os US$ 100 bilhões, caiu para US$ 81,3 bilhões, fazendo dele o segundo maior perdedor de 2024.

3. Françoise Bettencourt Meyers – US$ 22 bilhões

Nacionalidade: França | Fonte da riqueza: L’Oréal
Patrimônio líquido: US$ 74,7 bilhões (R$ 455,6 bilhões)
Perda em 2024: US$ 22 bilhões (R$ 134,2 bilhões)

Herdeira da L'Oréal é primeira mulher de mais de U$ 100 bi – DW – 01/06/2024


Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal, também enfrentou um ano difícil. A desaceleração nas vendas no mercado chinês, especialmente no setor de cosméticos, levou a L’Oréal a registrar uma queda de 24% nas suas ações. Isso resultou em uma perda de US$ 22 bilhões em seu patrimônio. Apesar disso, ela continua sendo uma das mulheres mais ricas do mundo, ocupando a segunda posição no ranking de bilionárias.

4. Colin Huang – US$ 15,3 bilhões

Nacionalidade: China | Fonte da riqueza: E-commerce (Temu)
Patrimônio líquido: US$ 36 bilhões (R$ 219,6 bilhões)
Perda em 2024: US$ 15,3 bilhões (R$ 93,3 bilhões)

Quem é o empresário chinês que deixou o Google para empreender e hoje tem  fortuna de US$ 36,4 bilhões | Gestão | PEGN


Colin Huang, fundador da plataforma de e-commerce Temu e ex-presidente do PDD Holdings, viu sua fortuna diminuir drasticamente devido à queda de 31% nas ações da empresa. A desvalorização das ações, após o anúncio de lucros abaixo das expectativas no segundo trimestre de 2024, fez com que Huang perdesse US$ 15,3 bilhões e caísse para o quarto lugar entre os bilionários mais ricos da China.

5. Bill Gates – US$ 12 bilhões

Nacionalidade: EUA | Fonte da riqueza: Microsoft, investimentos
Patrimônio líquido: US$ 107 bilhões (R$ 652,7 bilhões)
Perda em 2024: US$ 12 bilhões (R$ 73,2 bilhões)

Bill Gates | Bill & Melinda Gates Foundation


Bill Gates, cofundador da Microsoft, foi o quinto maior perdedor de 2024. Sua fortuna diminuiu em US$ 12 bilhões, uma queda que, segundo especialistas, está mais relacionada a mudanças na redistribuição de ativos pessoais do que a quedas no mercado financeiro. A transferência de ativos para sua ex-esposa Melinda French Gates, após o divórcio, contribuiu para a diminuição de seu patrimônio.

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