Lançada há dois anos e meio, a cédula de R$ 200 ainda não conseguiu conquistar a preferência dos consumidores brasileiros. Segundo informações do Banco Central (BC), a nota de maior valor em circulação no país é também a de menor circulação, ficando inclusive atrás da extinta nota de R$ 1.
Desde o seu lançamento, a cédula de R$ 200 tem enfrentado dificuldades para se tornar uma moeda popular. Diversos fatores podem contribuir para essa baixa adesão, como a preferência por meios eletrônicos de pagamento, a diminuição do uso de dinheiro em espécie devido à pandemia e até mesmo a desconfiança em relação à autenticidade da nova cédula.
Dados do Banco Central revelam que a cédula de R$ 200 representa apenas uma pequena parcela do dinheiro em circulação no país. No entanto, vale ressaltar que a demanda por dinheiro em espécie tem diminuído gradualmente nos últimos anos, impulsionada pelo crescimento dos meios digitais.
A extinção da nota de R$ 1, que um dia já foi a de menor valor em circulação, mostra como o comportamento do consumidor e as necessidades financeiras estão em constante mudança. A medida de retirar a nota de R$ 1 de circulação foi adotada em função dos altos custos de produção e da reduzida durabilidade da cédula.
Apesar das dificuldades encontradas, o Banco Central continua a emitir e disponibilizar a cédula de R$ 200 como uma opção para as transações financeiras de maior valor.