Economia

Petrobras aumenta gasolina em R$ 0,41 e diesel em R$ 0,78

O preço médio passará a ser de R$ 2,93 por litro para a gasolina e de R$ 3,80 para o diesel nas distribuidoras a partir desta quarta-feira (15).

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Foto: Reprodução

A Petrobras informou nesta terça-feira (15) que vai aumentar o preço da gasolina e do diesel nas refinarias a partir desta quarta-feira (16), seguindo a nova política de preços que não segue mais a paridade de importação. O reajuste ocorre após um período de estabilidade dos preços, que foi interrompido pelo forte avanço dos preços do petróleo no mercado internacional e pela disparada do dólar no câmbio doméstico.

Segundo a empresa, o preço médio da gasolina vai subir 6,3%, passando de R$ 2,69 para R$ 2,86 por litro. Já o preço médio do diesel vai aumentar 3,7%, passando de R$ 2,81 para R$ 2,91 por litro. A Petrobras ressalta que os preços praticados pela companhia têm como referência os valores de paridade de mercado, influenciados pela oferta e demanda internacionais.

A Petrobras também destaca que o valor cobrado ao consumidor final nos postos depende de outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. A empresa afirma que, apesar das altas anunciadas hoje, a variação acumulada nos preços dos combustíveis em 2023 apresenta uma redução de R$ 0,15 por litro para a gasolina e de R$ 0,69 por litro para o diesel.

A nova política de preços da Petrobras foi anunciada em maio deste ano e determinou o fim da prática de ajustar os preços dos combustíveis com base na cotação do dólar e do petróleo no exterior, que era criticada por interferir na competitividade da empresa e na soberania nacional. A nova estratégia busca incorporar “parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”, segundo a companhia.

A mudança permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel em maio e junho e mantivesse uma estabilidade nos meses seguintes, mesmo diante da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos. No entanto, nas últimas semanas, a empresa atingiu o “limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares”, o que tornou necessários os reajustes anunciados hoje.

A Petrobras diz que os reajustes visam ao reequilíbrio dos preços da companhia em relação aos praticados pelo mercado e à melhora dos valores de margens da empresa, que são fundamentais para garantir a sustentabilidade dos seus negócios e o cumprimento do seu papel social.

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