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Educação

Presidente Lula enfatiza a importância da participação dos jovens no Enem e ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida

Taxa é R$ 85 e prazo termina nesta sexta-feira

Ricardo Sturckert /PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou nesta terça-feira (13) o apelo para que os jovens se inscrevam no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com prazo até sexta-feira (16), por meio da Página do Participante. Lula ressalta a necessidade de valorizar o Enem, que já contou com a participação de 16 milhões de inscritos.

“No dia 16, é importante que todas as pessoas com idade para se inscrever no Enem se inscrevam. Precisamos recuperar a força do Enem. É importante que todos aqueles que desejam ingressar em uma universidade se inscrevam para ter a oportunidade de se tornarem doutores”, disse Lula durante o programa Conversa com o Presidente, transmitido pela internet. O bate-papo semanal pelas redes sociais ocorre às 8h30 das terças-feiras.

Na semana passada, ao incentivar a inscrição no exame, o presidente afirmou que “a educação é a base fundamental para o crescimento do ser humano e para o crescimento de um país”, durante a cerimônia de inauguração do campus Paulista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), na região metropolitana do Recife.

A taxa de inscrição do Enem é de R$ 85 e o prazo para pagamento é até 21 de junho. O exame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro.

Ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida

Além disso, o presidente destacou que o governo pretende ampliar o programa Minha Casa, Minha Vida para abranger outras faixas de participantes, incluindo famílias de classe média.

“Não devemos limitar o Minha Casa, Minha Vida apenas para as pessoas mais pobres. Precisamos estender o programa para a classe média. Aqueles que ganham R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil também desejam ter uma casa, e eles querem ter uma casa melhor”, afirmou Lula. “Precisamos pensar em todos os segmentos da sociedade para que as pessoas se sintam contempladas pelo governo.”

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória (MP) que recria o programa. O texto será analisado pelo plenário do Senado nesta terça-feira.

Conforme o texto aprovado pelos deputados, haverá três faixas de renda para os beneficiários. Nas áreas urbanas, a faixa 1 destina-se a famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640; a faixa 2 abrange até R$ 4.400; e a faixa 3 vai até R$ 8.000.

Nas áreas rurais, os valores são contabilizados anualmente devido à sazonalidade do rendimento no campo. A faixa 1 rural engloba famílias com renda anual de até R$ 31.680; a faixa 2 vai até R$ 52.800; e a faixa 3, até R$ 96.000. A atualização dos valores será realizada pelo Ministério das Cidades.

Educação

Demanda por cursos de inteligência artificial cresce 866% no Brasil em um ano

Relatório da Coursera revela alta demanda por inteligência artificial, com brasileiros focados no básico e baixa participação feminina no setor

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Imagem- Simulação

A busca por capacitação em inteligência artificial (IA) registrou um aumento expressivo de 866% no último ano, de acordo com um relatório divulgado pela Coursera. Essa competência se destaca como a mais procurada entre profissionais, estudantes e candidatos a emprego. No Brasil, porém, o foco ainda está em cursos básicos, como conceitos fundamentais de dados e introduções ao gerenciamento de projetos.

O levantamento da Coursera aponta que países emergentes, como Índia, Colômbia e México, lideram o interesse pela IA generativa, enquanto o Brasil aparece em uma posição inferior nesse ranking. Apesar do crescimento nas matrículas, especialistas avaliam que o país ainda precisa desenvolver estratégias para explorar todo o potencial dessa tecnologia.

Participação feminina na IA
Outro dado relevante do relatório é a baixa presença de mulheres no setor de IA. Apenas 28% das matrículas em cursos relacionados à IA generativa foram realizadas por mulheres.

Adicionalmente, o impacto da automação afeta desproporcionalmente as trabalhadoras: 79% das mulheres estão empregadas em funções suscetíveis à substituição por IA, comparado a 58% entre os homens. Essa disparidade reflete desafios históricos de equidade em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).

“A lacuna de gênero na área de STEM, que já era significativa, agora se torna mais evidente no campo da inteligência artificial. Apenas 22% dos profissionais de IA e ciência de dados são mulheres, o que representa um obstáculo não apenas para a inclusão social, mas também para a eficácia tecnológica”, avalia Marni Baker-Stein, diretora de conteúdo da Coursera.

O relatório sugere que iniciativas de educação inclusiva e capacitação tecnológica podem ser ferramentas importantes para superar essas desigualdades e preparar o Brasil para as transformações digitais em curso.

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Educação

Tecnologia e Conscientização

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Imagem: Eduarda Viana

Na última quinta-feira, 5 de dezembro, o CED Casa Grande, no Gama, foi palco de uma ação inovadora realizada pelo Instituto Sublime Ação. Unindo tecnologia e educação, o evento trouxe atividades como óculos de realidade virtual (VR), quizzes interativos e uma assistente virtual para abordar temas relevantes como violência doméstica, bullying e prevenção ao uso de drogas.

A escola, que funciona como Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno, acolheu alunos de diferentes faixas etárias, que tiveram a oportunidade de experimentar o VR pela primeira vez e interagir com ferramentas tecnológicas inéditas em seu contexto educacional.

Segundo Edna Mendes, diretora do instituto e uma das idealizadoras do projeto, a iniciativa reforça a importância de levar tecnologia e cultura para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Estamos empenhados em garantir que pessoas mais vulneráveis tenham acesso ao conhecimento e a ferramentas que muitas vezes estão distantes do seu cotidiano. Além disso, já estamos desenvolvendo novos projetos que beneficiarão o público em geral”, destacou.

Um dos momentos marcantes foi o relato de Carmem, aluna do segundo ano do EJA, que, aos 63 anos, viveu pela primeira vez a experiência com realidade virtual e uma assistente virtual.

Foi a primeira vez que ‘brinquei’ com algo assim. Nunca imaginei que um dia teria essa oportunidade,” comentou.

Além das experiências tecnológicas, palestras destacaram como essas ferramentas podem ser aplicadas de maneira estratégica para enfrentar questões sociais e promover um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.

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Educação

Tarcísio sanciona lei que proíbe uso de celulares nas escolas de SP

Restrição inclui todos os dispositivos com acesso à internet e prevê exceções apenas para fins pedagógicos ou necessidades específicas

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou nesta sexta-feira (6) uma lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos com acesso à internet nas escolas públicas e privadas do estado. A nova regra entrará em vigor em 30 dias.

A medida, publicada no Diário Oficial, é resultado de um projeto da deputada estadual Marina Helou (Rede), com coautoria de 42 parlamentares, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa (Alesp). A iniciativa busca combater o impacto negativo do uso excessivo de eletrônicos na concentração, desempenho acadêmico e interação social dos estudantes.

O que diz a lei

  • Dispositivos proibidos: celulares, tablets, relógios inteligentes e qualquer aparelho com acesso à internet.
  • Uso durante aulas e intervalos: a proibição abrange todo o período em que o aluno estiver na escola, incluindo recreios e atividades extracurriculares.
  • Transporte e armazenamento: alunos podem levar os dispositivos à escola, mas devem armazená-los de forma segura e inacessível durante o horário escolar.
  • Exceções:
    • Necessidade pedagógica, quando o uso de dispositivos é autorizado para atividades educacionais específicas.
    • Alunos com deficiência que necessitam de tecnologia assistiva.
  • Comunicação com pais e responsáveis: escolas devem criar canais alternativos para facilitar a comunicação entre as famílias e as instituições de ensino.

Aplicação e impacto

A Secretaria Estadual de Educação e os municípios deverão criar protocolos para garantir o armazenamento seguro dos aparelhos. Além disso, a lei transfere aos estudantes a responsabilidade por eventuais danos ou perdas dos dispositivos levados para as escolas.

A iniciativa segue um movimento nacional de debate sobre o uso de celulares nas escolas. Um projeto semelhante tramita na Câmara dos Deputados e, se aprovado, poderá estender a proibição a todo o país.

A partir de sua entrada em vigor, a nova regra promete alterar a dinâmica escolar em São Paulo, reforçando a concentração nas aulas e a interação social entre os alunos.

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