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Brasil

Idosa atacada por abelhas durante coleta de frutas é encontrada sem vida após três dias de buscas

Imagem: Redes sociais

Raquel Violeta Fernandes, de 73 anos, foi encontrada sem vida nesta quarta-feira (27), em uma mata na zona rural de Taciba (SP). A moradora de Regente Feijó (SP) estava desaparecida desde segunda-feira (25), após ser atacada por um enxame de abelhas enquanto colhia frutas com duas amigas.

Operação de resgate

As buscas envolveram equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Ambiental, Defesa Civil e prefeituras de Taciba e Regente Feijó. Drones e o helicóptero Águia foram utilizados para varreduras aéreas. O corpo de Raquel foi localizado a aproximadamente 100 metros do ponto onde o ataque ocorreu.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Presidente Prudente, Renato Gouvea, a localização reforça que a vítima estava próxima ao local do incidente. “Pelo que apuramos, ela não conseguiu se afastar muito após o ataque”, explicou.

O tenente Tiago Cardoso Poli, do Corpo de Bombeiros, informou que a causa exata da morte será determinada pelo Instituto Médico Legal (IML), embora os indícios apontem para consequências do ataque das abelhas.

Mulher vítima de ataque de abelhas durante coleta de frutas é encontrada  morta em mata após passar três dias desaparecida | Presidente Prudente e  Região | G1



Relatos das sobreviventes

As duas amigas de Raquel, Edna Maria Bott, de 61 anos, e Maria Josefina Alves, de 78, relataram o momento do ataque. Segundo Edna, o grupo encontrou uma árvore caída enquanto caminhava. Ao subir nela, Raquel acidentalmente perturbou o enxame, desencadeando o ataque.

“Cada uma correu para um lado. Tentamos sair da mata para buscar socorro, mas não conseguimos mais contato com Raquel”, explicou Edna.

Maria Josefina complementou: “Foi um momento de desespero. Tentamos nos reencontrar, mas não conseguimos mais ouvir Raquel responder”.

A tradição interrompida

O trio mantinha a tradição de colher frutas na área rural há mais de uma década. Entretanto, o ataque do enxame europeu em uma região de mata fechada e difícil acesso transformou a atividade em uma tragédia.

As duas sobreviventes foram encontradas conscientes e receberam atendimento médico. Já Raquel permaneceu desaparecida por três dias, até ser localizada sem vida.

O caso ressalta os perigos envolvidos em atividades realizadas em áreas de vegetação densa, reforçando a necessidade de cuidados em regiões com fauna silvestre e insetos potencialmente agressivos.

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Política

Empresa de fachada em terra indígena recebe R$ 1 milhão do governo Lula

Contrato com empresa suspeita foi rescindido após indícios de irregularidades; pagamento inicial era de R$ 12,8 milhões

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Ministério da Saúde

Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde repassou R$ 998 mil para uma empresa suspeita de ser de fachada. A companhia foi contratada de maneira emergencial para prestar serviços administrativos e de recepção no Distrito Sanitário Especial Indígena Amapá/Norte do Pará (Dsei AMP).

O contrato original era de R$ 12,8 milhões, com duração de 12 meses, mas foi rescindido devido a irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A investigação revelou que a empresa contratada, S R de Oliveira (nome fantasia Marjo Soluções), foi criada recentemente e tem apenas quatro funcionários. A dona da empresa é Sandra Rodrigues de Oliveira, uma faxineira que já trabalhou em outra empresa prestadora de serviços para o Dsei AMP.

A S R de Oliveira foi registrada em março de 2022 no bairro Trem, em Macapá (AP), e chamou a atenção pelo número reduzido de funcionários. O contrato emergencial, que deveria fornecer 131 auxiliares administrativos e 12 recepcionistas, não correspondia à quantidade de pessoal real da empresa.

Além disso, o TCU identificou irregularidades no processo de licitação, destacando que 24 das 27 empresas concorrentes foram desclassificadas antes da fase de lances, dificultando a apresentação de recursos.

Embora o TCU tenha arquivado o processo após a rescisão do contrato, abriu uma investigação separada para apurar a possibilidade de a S R de Oliveira ser, de fato, uma empresa de fachada.

Até o fechamento desta matéria, o Ministério da Saúde e a empresa não haviam se manifestado sobre o caso.

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Saúde

Paciente nos EUA é a primeira no mundo a viver com rim de porco transplantado

Após oito anos aguardando um doador, Towana Looney passou por um xenotransplante inovador e agora está livre da diálise

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Towana Looney, de 53 anos

Nos Estados Unidos, uma paciente com insuficiência renal crônica tornou-se a primeira pessoa no mundo a viver com um rim de porco transplantado. Towana Looney, de 53 anos, enfrentou uma espera de oito anos por um doador humano compatível, mas a oportunidade veio por meio de um xenotransplante, procedimento que utiliza órgãos de animais geneticamente modificados.

A cirurgia foi realizada no último mês pelo NYU Langone Transplant Institute e representa um marco na medicina. Antes mesmo de Towana acordar da operação, o rim já havia começado a produzir urina, e os exames demonstraram que ele está funcionando adequadamente. Ela teve alta no início de dezembro e segue sob monitoramento médico diário, com previsão de alta definitiva em três meses.

Uma jornada de desafios e esperança

Towana começou sua luta contra a insuficiência renal em 1999, quando doou um rim para a mãe. Anos depois, durante a gravidez, desenvolveu a mesma condição devido à hipertensão. Desde 2016, vinha dependente de hemodiálise. Sem alternativas viáveis, ela recebeu autorização para o xenotransplante, considerado sua última chance.

“É como se eu tivesse recebido uma nova chance de viver”, disse Towana em entrevista. “Agora consigo fazer coisas que antes eram impossíveis, como comer uma refeição completa e realizar várias tarefas ao mesmo tempo.”

Tecnologia revolucionária

O rim transplantado em Towana passou por dez modificações genéticas para garantir maior compatibilidade com o corpo humano e evitar rejeição. Três antígenos que poderiam desencadear resposta imunológica foram removidos, enquanto seis transgenes humanos foram adicionados para reduzir o risco de rejeição e ajustar o funcionamento do órgão ao organismo humano.

Um marco para o futuro

O procedimento liderado pelo Dr. Robert Montgomery faz parte de uma série de avanços no campo do xenotransplante. Desde 2021, outros quatro pacientes passaram por transplantes semelhantes, mas, devido à gravidade das condições clínicas, não sobreviveram.

“Towana é um símbolo do progresso que alcançamos no xenotransplante. Sua história oferece esperança para aqueles que enfrentam insuficiência renal”, afirmou Montgomery.

Com a recuperação gradual, Towana planeja voltar a viajar e aproveitar momentos preciosos com a família e os netos, celebrando o que descreve como sua “segunda chance na vida.”

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Brasil

Tamanduá na pista causa acidente em Goiás, mata duas crianças e deixa o pai gravemente ferido

Motorista tentou desviar do animal na BR-153, mas colidiu com um ônibus; crianças, de 3 e 10 anos, não resistiram aos ferimentos

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Na madrugada desta quarta-feira (18), um grave acidente no Km 102 da BR-153, em Santa Tereza de Goiás, resultou na morte de duas crianças e deixou o pai gravemente ferido. O incidente ocorreu quando o motorista, ao tentar desviar de um tamanduá-bandeira que atravessava a pista, perdeu o controle do Fiat Uno da família.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo invadiu a pista contrária e colidiu de frente com um ônibus interestadual. Com o impacto, o carro foi partido ao meio.

As vítimas fatais, uma menina de 10 anos e um menino de 3, estavam devidamente acomodadas – a mais velha usava o cinto de segurança, enquanto o mais novo estava na cadeirinha, que foi destruída pela força da colisão. Ambos morreram no local.

O pai das crianças, que dirigia o veículo, foi socorrido em estado grave e encaminhado a um hospital na cidade de Porangatu (GO).

No ônibus, que seguia de Goiânia para Palmas, nenhum passageiro ficou ferido.

Essa tragédia serve como um alerta para os perigos que animais soltos representam em rodovias, além de reforçar a necessidade de cuidados redobrados ao dirigir em áreas com fauna abundante.

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