Na tarde de segunda-feira (22), a Polícia Civil revelou que servidores públicos da própria instituição estão sob suspeita de terem participado do vazamento de fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, que faleceu em um acidente aéreo há pouco mais de um ano.
Segundo informações do portal Metrópoles, um inspetor de 48 anos, lotado na Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e uma funcionária do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal teriam colaborado com a divulgação das imagens do corpo da cantora. De acordo com a publicação, o inspetor é suspeito de ter vazado o resultado do exame de necropsia. Além disso, ele está sendo investigado por envolvimento com tráfico de drogas e receptação.
A operação, conduzida pela juíza de direito da vara de inquéritos da comarca de Belo Horizonte, resultou no cumprimento de pelo menos dois mandados de busca e apreensão. Durante as buscas, os agentes da polícia encontraram drogas no veículo do inspetor. Ele foi preso e encaminhado para a delegacia.
Em comunicado oficial, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que a investigação está em andamento, sendo conduzida pela Corregedoria-Geral. A nota ressalta: “A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial”.