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O que se sabe até agora sobre as vítimas do Hospital de Bonsucesso

Ao todo, mais de 200 pacientes foram retirados às pressas do local enquanto as chamas eram controladas pelos bombeiros

Bombeiros apagam fogo e socorrem vítimas no Hospital de Bonsucesso
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O incêndio que se alastrou pelo prédio 1 do Hospital Federal de Bonsucesso nessa terça-feira (27) já levou a óbito três vítimas. Duas mulheres foram identificadas e estavam em tratamento no andar reservado para tratamento da Covid-19. À noite, o Ministério da Saúde confirmou mais uma morte. Entretanto, não passou mais informações sobre a vítima.

A primeira vítima foi a radiologista Núbia Rodrigues, de 42 anos. Ela faleceu pouco após a transferência para fora do prédio em chamas. A paciente estava em estado de saúde gravíssimo e fazia tratamento contra o novo coronavírus. Os funcionários a transferiram para o prédio 2, mas não resistiu.

A segunda vítima era uma idosa de 83 anos. Ela também estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em tratamento contra a Covid-19. De acordo com a assessoria do hospital, a paciente estava em estado grave. Os funcionários contaram que ela também não conseguiu resistir.

O Ministério da Saúde informou na noite dessa terça-feira (27), durante coletiva, que um terceiro óbito ocorreu. Contudo, não divulgaram a identidade da vítima. Por fim, os demais pacientes foram remanejados para demais alas sem risco de incêndio e até para outros hospitais para continuar com o tratamento.

O começo do incêndio

Um incêndio atingiu o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã de terça-feira (27). O Corpo de Bombeiros chegou quase que imediatamente e combateu o fogo durante todo o dia. As operações continuaram na madrugada desta quarta-feira (28).

Pacientes e funcionários tiveram que sair às pressas. Poucos instantes depois, a Polícia Militar chegou para ajudar na contenção e organização do local. Com isso, os profissionais do hospital e familiares retiraram mais de 200 pacientes do prédio em chamas.

Os fogos começaram no subsolo do prédio 1 e foram se alastrando pelo almoxarifado, onde ficam guardadas as fraldas. Elas serviram para o fogo aumentar ainda mais e se espalhar para as demais áreas.

Ministério da Saúde foi alertado

Em agosto de 2019 a então diretora do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Cristiane Rose Jourdan Gomes encaminhou ofício ao Ministério da Saúde sobre o risco de incêndio no prédio da instituição, que poderia fazer várias vítimas. Ela avisou as autoridades ao saber do problema no sistema elétrico. Hoje, ela é diretora da Anvisa.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles notificaram o hospital duas vezes sobre a possibilidade de incêndio. Além disso, a instituição recebeu dois autos de infração emitidos pela corporação. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Leandro Monteiro relatou ainda que o hospital não possui certificado de aprovação da corporação.

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Funcionário esfaqueia e mata patrão após anúncio de demissão em festa de fim de ano

Desentendimento começou após o empresário informar o funcionário sobre sua demissão durante a confraternização; crime ocorreu em Cláudio, Minas Gerais

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Empresário, identificado como Kerli Fabrício e seu funcionário, Eliandro Bastos

Um desentendimento entre um empresário, identificado como Kerli Fabrício, de 37 anos, e seu funcionário, Eliandro Bastos, de 36, terminou de forma trágica durante a confraternização de fim de ano da empresa, no último sábado (21), em Cláudio, Minas Gerais.

De acordo com informações da Polícia Militar, testemunhas relataram que a discussão começou quando o empresário comunicou a Eliandro que aquele seria seu último dia de trabalho na empresa, alegando que o custo de mantê-lo como funcionário era elevado.

Irritado com a situação, Eliandro pegou uma faca e desferiu golpes no abdômen, pescoço e ombro esquerdo do patrão. Apesar de tentativas de outras pessoas para contê-lo, o agressor fugiu do local e se escondeu em um terreno baldio.

Após buscas, a polícia conseguiu localizar familiares do suspeito, que o convenceram a se entregar. Eliandro foi capturado em um ponto combinado com os policiais, e a faca usada no crime foi apreendida. Ele foi encaminhado à Delegacia de Plantão Digital da Polícia Civil.

Em seu depoimento, o suspeito alegou que agiu em legítima defesa, afirmando que o patrão teria uma arma e o teria mantido preso em um galpão, versão que não foi confirmada pelas autoridades.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu Eliandro em flagrante pelo homicídio, classificado como qualificado por motivo fútil. O corpo da vítima passou por exames no Instituto Médico-Legal antes de ser liberado para a família.

As investigações estão sob responsabilidade da 5ª Delegacia de Polícia Civil do município, e novos detalhes deverão ser apurados nos próximos dias.

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Pai de jovem baleada durante abordagem da PRF em rodovia do RJ: ‘Achei que fosse bandido atirando’

Família seguia para passar o Natal em Niterói quando o carro foi alvejado por disparos na BR-040. A vítima, de 26 anos, está em estado gravíssimo, e os agentes envolvidos foram afastados

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Juliana Leite Rangel está internada em estado gravíssimo

Uma jovem de 26 anos foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na noite de terça-feira (24). Juliana Leite Rangel está internada em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes, após passar por uma cirurgia.

A família seguia para passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, quando o carro em que estavam foi alvo de disparos. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, que dirigia o veículo, afirmou que não houve ordem de parada antes dos tiros. “Achei que era bandido com o carro da polícia. Pensei que um policial jamais faria isso”, desabafou Alexandre, que também foi atingido na mão esquerda.

Investigação e afastamento dos agentes

Em nota, a PRF informou que a Corregedoria-Geral já abriu uma investigação interna e afastou preventivamente os agentes envolvidos. O superintendente da PRF no RJ, Vitor Almada, declarou que os policiais alegaram ter ouvido disparos próximos ao carro e agiram por engano.

A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o caso. Os carros da família e da PRF foram recolhidos para perícia, e as armas dos agentes estão sendo analisadas pela perícia técnica criminal.

Relato da família

De acordo com Alexandre, ele tentou sinalizar com a seta ao ouvir a sirene da viatura, mas os tiros começaram antes que pudesse encostar o veículo. “Gritei para minha filha: ‘Abaixa!’. Infelizmente, um dos tiros atingiu a cabeça dela.”

Deyse Rangel, mãe de Juliana, também estava no carro e relatou que, ao perceberem a presença da polícia, tentaram dar passagem. “Achamos que eles queriam ultrapassar, mas começaram a atirar. Foram muitos tiros”, afirmou.

Situação da vítima

Juliana está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), entubada e em estado crítico. A Secretaria Municipal de Saúde classificou seu quadro como gravíssimo.

A PRF lamentou o ocorrido e informou que está prestando assistência à família por meio da Coordenação-Geral de Direitos Humanos. A Polícia Federal segue com as investigações para esclarecer o episódio.

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Mulher cai de ponte ao tirar foto e é salva por cadarço improvisado pelo namorado em SC

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Uma jovem de 27 anos sofreu uma queda de aproximadamente 5 metros no Rio Paraty, em Araquari, no Norte de Santa Catarina, enquanto tentava tirar uma foto em uma ponte de ferro com trilhos de trem. O acidente ocorreu na tarde de Natal, quarta-feira (25).

O namorado da vítima agiu rapidamente e usou o cadarço do tênis para amarrar o braço dela, evitando que fosse levada pela correnteza ou submergisse. A mulher também conseguiu se segurar em um dos pilares da estrutura até a chegada do resgate.


Resgate desafiador

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou dificuldades para chegar ao local, acessível apenas pela linha férrea. Sem o apoio do helicóptero regional, um dos socorristas precisou correr cerca de 3 quilômetros pelos trilhos para alcançar a vítima, enquanto os outros transportavam os equipamentos necessários para o resgate.

Um militar entrou no rio e retirou a mulher, que apresentava ferimentos no braço e na perna, causados pelo atrito com o concreto da ponte.

“Achei que ia morrer”

No momento do resgate, registrado em vídeo, a mulher expressou alívio, dizendo: “Achei que ia morrer”. O socorrista respondeu prontamente: “Não, não no meu serviço”.

Após os primeiros socorros no local, ela foi encaminhada ao Pronto Atendimento de Araquari. Apesar de ter ingerido um pouco de água e do susto, a vítima estava consciente e relatou estar bem.

O episódio reforça a importância de precauções ao visitar locais de risco, especialmente em áreas não destinadas à circulação de pedestres.

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