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Brasil

Operação Ateliê combate crimes de corrupção na OAB em São Paulo

Ação também apura tráfico de influência na seccional paulista

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nessa segunda-feira (16), a Operação Ateliê, para apurar crimes de corrupção, tráfico de influência, advocacia administrativa e associação criminosa, praticados no âmbito da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP).

A investigação de hoje é um desdobramento da Operação Biltre, que teve início em setembro de 2020, após o recebimento da denúncia de um advogado, informando ter sido vítima de um grupo composto por um empresário e dois advogados, sendo um deles, à época, membro do Conselho Seccional da OAB/SP.

Com o avanço das investigações, foi possível verificar a verossimilhança dos fatos alegados, sendo constatado que o grupo solicitou contrapartida financeira para atuar junto ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP e encerrar processos disciplinares em tramitação na casa, bem como retirá-los de pauta.

Como resultado da análise dos elementos de informação coletados na Operação Biltre, foi possível identificar indícios da prática dos crimes investigados, a existência de outros casos aparentemente análogos ao enunciado, bem como indícios da participação de conselheiro federal da OAB (atualmente licenciado da função) no esquema criminoso.

A Operação Ateliê visa a cumprir seis mandados de busca e apreensão em São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP e Jundiaí/SP. Dois envolvidos foram cautelarmente afastados de suas funções na OAB.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva (Artigo 317 do Código Penal – CP), corrupção ativa (Artigo 333 CP), tráfico de influência (Artigo 332 CP), advocacia administrativa (Artigo 321 do CP) e associação criminosa (Artigo 288 CP), com penas que podem alcançar 12 anos de reclusão.

Por: Agência Brasil

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Funcionário esfaqueia e mata patrão após anúncio de demissão em festa de fim de ano

Desentendimento começou após o empresário informar o funcionário sobre sua demissão durante a confraternização; crime ocorreu em Cláudio, Minas Gerais

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Empresário, identificado como Kerli Fabrício e seu funcionário, Eliandro Bastos

Um desentendimento entre um empresário, identificado como Kerli Fabrício, de 37 anos, e seu funcionário, Eliandro Bastos, de 36, terminou de forma trágica durante a confraternização de fim de ano da empresa, no último sábado (21), em Cláudio, Minas Gerais.

De acordo com informações da Polícia Militar, testemunhas relataram que a discussão começou quando o empresário comunicou a Eliandro que aquele seria seu último dia de trabalho na empresa, alegando que o custo de mantê-lo como funcionário era elevado.

Irritado com a situação, Eliandro pegou uma faca e desferiu golpes no abdômen, pescoço e ombro esquerdo do patrão. Apesar de tentativas de outras pessoas para contê-lo, o agressor fugiu do local e se escondeu em um terreno baldio.

Após buscas, a polícia conseguiu localizar familiares do suspeito, que o convenceram a se entregar. Eliandro foi capturado em um ponto combinado com os policiais, e a faca usada no crime foi apreendida. Ele foi encaminhado à Delegacia de Plantão Digital da Polícia Civil.

Em seu depoimento, o suspeito alegou que agiu em legítima defesa, afirmando que o patrão teria uma arma e o teria mantido preso em um galpão, versão que não foi confirmada pelas autoridades.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu Eliandro em flagrante pelo homicídio, classificado como qualificado por motivo fútil. O corpo da vítima passou por exames no Instituto Médico-Legal antes de ser liberado para a família.

As investigações estão sob responsabilidade da 5ª Delegacia de Polícia Civil do município, e novos detalhes deverão ser apurados nos próximos dias.

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Pai de jovem baleada durante abordagem da PRF em rodovia do RJ: ‘Achei que fosse bandido atirando’

Família seguia para passar o Natal em Niterói quando o carro foi alvejado por disparos na BR-040. A vítima, de 26 anos, está em estado gravíssimo, e os agentes envolvidos foram afastados

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Juliana Leite Rangel está internada em estado gravíssimo

Uma jovem de 26 anos foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na noite de terça-feira (24). Juliana Leite Rangel está internada em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes, após passar por uma cirurgia.

A família seguia para passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, quando o carro em que estavam foi alvo de disparos. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, que dirigia o veículo, afirmou que não houve ordem de parada antes dos tiros. “Achei que era bandido com o carro da polícia. Pensei que um policial jamais faria isso”, desabafou Alexandre, que também foi atingido na mão esquerda.

Investigação e afastamento dos agentes

Em nota, a PRF informou que a Corregedoria-Geral já abriu uma investigação interna e afastou preventivamente os agentes envolvidos. O superintendente da PRF no RJ, Vitor Almada, declarou que os policiais alegaram ter ouvido disparos próximos ao carro e agiram por engano.

A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o caso. Os carros da família e da PRF foram recolhidos para perícia, e as armas dos agentes estão sendo analisadas pela perícia técnica criminal.

Relato da família

De acordo com Alexandre, ele tentou sinalizar com a seta ao ouvir a sirene da viatura, mas os tiros começaram antes que pudesse encostar o veículo. “Gritei para minha filha: ‘Abaixa!’. Infelizmente, um dos tiros atingiu a cabeça dela.”

Deyse Rangel, mãe de Juliana, também estava no carro e relatou que, ao perceberem a presença da polícia, tentaram dar passagem. “Achamos que eles queriam ultrapassar, mas começaram a atirar. Foram muitos tiros”, afirmou.

Situação da vítima

Juliana está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), entubada e em estado crítico. A Secretaria Municipal de Saúde classificou seu quadro como gravíssimo.

A PRF lamentou o ocorrido e informou que está prestando assistência à família por meio da Coordenação-Geral de Direitos Humanos. A Polícia Federal segue com as investigações para esclarecer o episódio.

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Mulher cai de ponte ao tirar foto e é salva por cadarço improvisado pelo namorado em SC

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Uma jovem de 27 anos sofreu uma queda de aproximadamente 5 metros no Rio Paraty, em Araquari, no Norte de Santa Catarina, enquanto tentava tirar uma foto em uma ponte de ferro com trilhos de trem. O acidente ocorreu na tarde de Natal, quarta-feira (25).

O namorado da vítima agiu rapidamente e usou o cadarço do tênis para amarrar o braço dela, evitando que fosse levada pela correnteza ou submergisse. A mulher também conseguiu se segurar em um dos pilares da estrutura até a chegada do resgate.


Resgate desafiador

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou dificuldades para chegar ao local, acessível apenas pela linha férrea. Sem o apoio do helicóptero regional, um dos socorristas precisou correr cerca de 3 quilômetros pelos trilhos para alcançar a vítima, enquanto os outros transportavam os equipamentos necessários para o resgate.

Um militar entrou no rio e retirou a mulher, que apresentava ferimentos no braço e na perna, causados pelo atrito com o concreto da ponte.

“Achei que ia morrer”

No momento do resgate, registrado em vídeo, a mulher expressou alívio, dizendo: “Achei que ia morrer”. O socorrista respondeu prontamente: “Não, não no meu serviço”.

Após os primeiros socorros no local, ela foi encaminhada ao Pronto Atendimento de Araquari. Apesar de ter ingerido um pouco de água e do susto, a vítima estava consciente e relatou estar bem.

O episódio reforça a importância de precauções ao visitar locais de risco, especialmente em áreas não destinadas à circulação de pedestres.

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