Política

Donald Trump retorna à Casa Branca como 47º presidente dos EUA

Em trajetória marcada por reviravoltas, Trump retorna à Casa Branca com ampla vantagem, maioria no Congresso e um plano de ação ambicioso

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Donald Trump retorna ao poder como 47º presidente dos EUA com vitória histórica

Donald Trump assumiu nesta segunda-feira (20/1) o cargo de 47º presidente dos Estados Unidos, em cerimônia realizada em Washington D.C. Após uma vitória expressiva contra a democrata Kamala Harris, agora vice-presidente, Trump retorna ao poder aos 78 anos, com maioria no Congresso e um discurso focado na retomada de sua agenda conservadora.

Depois de ser o primeiro ex-presidente da história norte-americana a enfrentar condenações criminais, Trump reconstruiu sua trajetória política e conquistou 312 delegados nas eleições de 2024, além de 49,8% dos votos populares, superando a margem obtida por Harris, que obteve 226 delegados e 48,3% dos votos.

Cerimônia de posse

O evento aconteceu dentro do Capitólio, devido às baixas temperaturas em Washington. Trump fez o juramento diante do chefe da Suprema Corte, John Roberts, e prometeu um discurso “edificante e unificador”, em contraste com o tom crítico de sua posse em 2017.

Mais de 220 mil ingressos foram distribuídos para a cerimônia. Após o discurso, o presidente planeja assinar uma série de decretos ainda nesta segunda-feira, reforçando sua agenda política desde o início do novo mandato.

Medidas previstas para o novo governo

Entre as primeiras ações de Trump estão decretos para endurecer a política de imigração, ampliar a presença militar na fronteira com o México e reiniciar a construção do muro fronteiriço. Além disso, ele pretende lançar uma iniciativa para aumentar a produção de energia e emitir perdões para envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Apesar de enfrentar resistência em relação às promessas, Trump conta com o apoio da maioria no Senado, na Câmara e na Suprema Corte, o que deve facilitar a implementação de sua agenda.

Reviravoltas na campanha

O caminho de Trump para o retorno à Casa Branca foi marcado por desafios e controvérsias. Além das condenações criminais, ele enfrentou ataques diretos durante sua campanha, como acusações de disseminar notícias falsas e até mesmo duas tentativas de assassinato.

A primeira tentativa ocorreu em julho de 2024, durante um comício na Pensilvânia, quando Trump foi ferido de raspão por um disparo. A segunda aconteceu em setembro, enquanto jogava golfe na Flórida, quando agentes do Serviço Secreto identificaram um atirador escondido.

Mesmo com as adversidades, Trump manteve sua base de apoio sólida e retomou o lema “Make America Great Again” como pilar central de sua campanha.

Condenações e contexto jurídico

Antes de sua posse, Trump enfrentou acusações de suborno, tentativa de manipulação eleitoral e posse de documentos confidenciais. Em janeiro de 2025, ele foi sentenciado por subornar a atriz Stormy Daniels, mas recebeu “dispensa incondicional”, livrando-o de prisão ou multa.

Os processos legais, no entanto, não impediram que Trump reconquistasse a confiança de seus eleitores e obtivesse uma vitória decisiva, consolidando-se como uma figura central na política americana, apesar das polêmicas.

Um início estratégico

Analistas políticos apontam que Trump retorna ao poder mais determinado e estrategicamente fortalecido, com um plano de governo robusto e alinhado aos interesses de sua base conservadora. Com o apoio legislativo, ele tem um cenário favorável para avançar com suas prioridades políticas e consolidar sua visão para os Estados Unidos.

O retorno de Trump à Casa Branca marca uma nova fase para o país, com promessas de mudanças significativas e um mandato que, mais uma vez, promete ser cercado por polêmicas e debates.

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