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Política

Indonésia se torna membro pleno dos Brics, expandindo o bloco para dez países

Com a adesão da Indonésia, os Brics agora incluem dez membros plenos, fortalecendo sua presença global e ampliando sua influência econômica

Com a adesão da Indonésia, os Brics agora incluem dez membros plenos

A Indonésia agora é oficialmente parte dos Brics, após a aprovação de sua adesão como membro pleno. O anúncio foi feito pelo governo brasileiro, no primeiro ato de sua presidência do bloco, nesta segunda-feira (6/1). A decisão de aceitar a Indonésia foi formalizada durante a cúpula dos Brics realizada na África do Sul em agosto de 2023, embora o país tenha solicitado que a entrada fosse oficializada somente após as eleições presidenciais de 2024.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou o ingresso da Indonésia, destacando que a adesão seguiu os princípios e procedimentos acordados pelos países membros do bloco. “A entrada da Indonésia foi aprovada por consenso, de acordo com os critérios estabelecidos durante a reunião de Joanesburgo”, afirmou um trecho da nota divulgada pelo Itamaraty.

Com a adesão da Indonésia, o Brics agora conta com dez membros plenos. Além da Indonésia, o bloco é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. A Arábia Saudita foi convidada a se juntar ao grupo, mas ainda não confirmou sua adesão.

Direitos Humanos

Vídeo mostra imigrantes chorando após governo Trump encerrar aplicativo que permitia entrada nos EUA

Decisão interrompe importante canal de acesso legal ao país

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Governo de Donald Trump, dos Estados Unidos tomaram a decisão de encerrar o uso do aplicativo de fronteira CBP One, que facilitava a entrada legal de imigrantes no país. Com isso, uma importante via para quem buscava ingresso nos EUA foi bloqueada.

Autoridades do Departamento de Segurança Interna justificaram a medida como uma forma de controlar melhor as travessias, permitindo um processo mais organizado de entrada.

Veja vídeo de imigrantes chorando:


Além dessa decisão, com as restrições de asilo em vigor, a fronteira foi efetivamente fechada para novos requerentes de asilo, uma ação considerada extraordinária. Todos os agendamentos previamente feitos foram cancelados, conforme informações do CBP.

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Política

Donald Trump retorna à Casa Branca como 47º presidente dos EUA

Em trajetória marcada por reviravoltas, Trump retorna à Casa Branca com ampla vantagem, maioria no Congresso e um plano de ação ambicioso

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Donald Trump retorna ao poder como 47º presidente dos EUA com vitória histórica

Donald Trump assumiu nesta segunda-feira (20/1) o cargo de 47º presidente dos Estados Unidos, em cerimônia realizada em Washington D.C. Após uma vitória expressiva contra a democrata Kamala Harris, agora vice-presidente, Trump retorna ao poder aos 78 anos, com maioria no Congresso e um discurso focado na retomada de sua agenda conservadora.

Depois de ser o primeiro ex-presidente da história norte-americana a enfrentar condenações criminais, Trump reconstruiu sua trajetória política e conquistou 312 delegados nas eleições de 2024, além de 49,8% dos votos populares, superando a margem obtida por Harris, que obteve 226 delegados e 48,3% dos votos.

Cerimônia de posse

O evento aconteceu dentro do Capitólio, devido às baixas temperaturas em Washington. Trump fez o juramento diante do chefe da Suprema Corte, John Roberts, e prometeu um discurso “edificante e unificador”, em contraste com o tom crítico de sua posse em 2017.

Mais de 220 mil ingressos foram distribuídos para a cerimônia. Após o discurso, o presidente planeja assinar uma série de decretos ainda nesta segunda-feira, reforçando sua agenda política desde o início do novo mandato.

Medidas previstas para o novo governo

Entre as primeiras ações de Trump estão decretos para endurecer a política de imigração, ampliar a presença militar na fronteira com o México e reiniciar a construção do muro fronteiriço. Além disso, ele pretende lançar uma iniciativa para aumentar a produção de energia e emitir perdões para envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Apesar de enfrentar resistência em relação às promessas, Trump conta com o apoio da maioria no Senado, na Câmara e na Suprema Corte, o que deve facilitar a implementação de sua agenda.

Reviravoltas na campanha

O caminho de Trump para o retorno à Casa Branca foi marcado por desafios e controvérsias. Além das condenações criminais, ele enfrentou ataques diretos durante sua campanha, como acusações de disseminar notícias falsas e até mesmo duas tentativas de assassinato.

A primeira tentativa ocorreu em julho de 2024, durante um comício na Pensilvânia, quando Trump foi ferido de raspão por um disparo. A segunda aconteceu em setembro, enquanto jogava golfe na Flórida, quando agentes do Serviço Secreto identificaram um atirador escondido.

Mesmo com as adversidades, Trump manteve sua base de apoio sólida e retomou o lema “Make America Great Again” como pilar central de sua campanha.

Condenações e contexto jurídico

Antes de sua posse, Trump enfrentou acusações de suborno, tentativa de manipulação eleitoral e posse de documentos confidenciais. Em janeiro de 2025, ele foi sentenciado por subornar a atriz Stormy Daniels, mas recebeu “dispensa incondicional”, livrando-o de prisão ou multa.

Os processos legais, no entanto, não impediram que Trump reconquistasse a confiança de seus eleitores e obtivesse uma vitória decisiva, consolidando-se como uma figura central na política americana, apesar das polêmicas.

Um início estratégico

Analistas políticos apontam que Trump retorna ao poder mais determinado e estrategicamente fortalecido, com um plano de governo robusto e alinhado aos interesses de sua base conservadora. Com o apoio legislativo, ele tem um cenário favorável para avançar com suas prioridades políticas e consolidar sua visão para os Estados Unidos.

O retorno de Trump à Casa Branca marca uma nova fase para o país, com promessas de mudanças significativas e um mandato que, mais uma vez, promete ser cercado por polêmicas e debates.

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Política

Moraes mantém decisão e nega pedido de Bolsonaro para viajar aos EUA para posse de Trump

STF mantém apreensão de passaporte de Bolsonaro, citando risco de fuga e possível envolvimento em tentativa de golpe de Estado

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Jair Bolsonaro e Donald Trump


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta quinta-feira (16), o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a devolução de seu passaporte, com o objetivo de viajar aos Estados Unidos e participar da cerimônia de posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20). Esta é a quarta vez que o pedido de restituição do documento é rejeitado pelo Supremo.

Na decisão, Moraes destacou que não houve nenhuma alteração nas circunstâncias que justificaram a apreensão do passaporte, realizada como medida cautelar pela Polícia Federal. Segundo o ministro, persistem os indícios de que Bolsonaro poderia tentar deixar o país para escapar das investigações em curso.

“O cenário que levou à proibição de se ausentar do território nacional permanece indicando a possibilidade de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal”, afirmou Moraes. A decisão também cita declarações de Bolsonaro, em entrevistas anteriores, nas quais ele mencionou a possibilidade de pedir asilo político em outro país para evitar uma eventual responsabilização judicial no Brasil.

A apreensão do passaporte de Bolsonaro ocorreu em fevereiro de 2024, no contexto das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria envolvido o ex-presidente, aliados e militares. Em novembro do mesmo ano, Bolsonaro e outras 39 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O caso segue sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve decidir até fevereiro se os investigados serão formalmente denunciados ao STF. O Supremo já sinalizou que há expectativa de que as acusações sejam apresentadas.

Na decisão desta quinta-feira, Moraes também destacou que, além de Bolsonaro, declarações e ações de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, reforçam o risco de evasão. O ministro mencionou que Eduardo teria intermediado convites para a viagem aos Estados Unidos, corroborando, segundo ele, uma articulação que inclui apoio à fuga de investigados e defesa de permanência clandestina no exterior.

A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a decisão.

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