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Política

Nicolás Maduro toma posse do terceiro mandato em meio a controvérsias eleitorais

O líder chavista assume novo mandato sob acusações de fraude eleitoral e pressão internacional, enquanto opositores reivindicam vitória nas urnas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi empossado para um terceiro mandato nesta sexta-feira (10), em cerimônia realizada na Assembleia Nacional, em Caracas. O evento ocorre em meio a uma onda de contestações sobre os resultados das eleições presidenciais de julho de 2024, além de denúncias de repressão contra opositores e violações de direitos humanos.

Durante a cerimônia, Maduro prestou juramento e recebeu a faixa presidencial, consolidando sua continuidade no poder, que exerce desde 2013.

Programação oficial da posse

A agenda do dia incluiu o deslocamento de Maduro do Palácio de Miraflores para a Assembleia Nacional, seguido pela cerimônia de juramento, a entrega da faixa presidencial e um discurso oficial. Mais tarde, o presidente realizou um pronunciamento público para os venezuelanos.

Eleições sob disputa

A reeleição de Nicolás Maduro foi alvo de críticas dentro e fora do país. O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, alinhado ao chavismo, declarou a vitória do presidente sem divulgar a contagem detalhada dos votos. Em contrapartida, a oposição apresentou resultados paralelos indicando uma vitória esmagadora de Edmundo González, seu principal candidato.

Diversos países, incluindo os Estados Unidos, reconheceram González como vencedor legítimo das eleições, enquanto organismos internacionais e analistas independentes consideraram plausíveis os números divulgados pela oposição.

Protestos e exílio

Após o anúncio dos resultados, milhares de venezuelanos tomaram as ruas em protesto, exigindo transparência no processo eleitoral. Os atos frequentemente resultaram em confrontos com forças de segurança.

Edmundo González, que atualmente vive exilado na Espanha, prometeu retornar ao país para formar um governo alternativo e interromper o novo mandato de Maduro. Durante a semana, ele apelou às Forças Armadas venezuelanas para que reconheçam sua liderança e rejeitem o atual governo.

A controvérsia em torno da posse de Nicolás Maduro reflete o clima de polarização política que domina a Venezuela nos últimos anos, intensificando a crise econômica e social que já afeta milhões de cidadãos.

Direitos Humanos

Vídeo mostra imigrantes chorando após governo Trump encerrar aplicativo que permitia entrada nos EUA

Decisão interrompe importante canal de acesso legal ao país

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Governo de Donald Trump, dos Estados Unidos tomaram a decisão de encerrar o uso do aplicativo de fronteira CBP One, que facilitava a entrada legal de imigrantes no país. Com isso, uma importante via para quem buscava ingresso nos EUA foi bloqueada.

Autoridades do Departamento de Segurança Interna justificaram a medida como uma forma de controlar melhor as travessias, permitindo um processo mais organizado de entrada.

Veja vídeo de imigrantes chorando:


Além dessa decisão, com as restrições de asilo em vigor, a fronteira foi efetivamente fechada para novos requerentes de asilo, uma ação considerada extraordinária. Todos os agendamentos previamente feitos foram cancelados, conforme informações do CBP.

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Política

Donald Trump retorna à Casa Branca como 47º presidente dos EUA

Em trajetória marcada por reviravoltas, Trump retorna à Casa Branca com ampla vantagem, maioria no Congresso e um plano de ação ambicioso

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Donald Trump retorna ao poder como 47º presidente dos EUA com vitória histórica

Donald Trump assumiu nesta segunda-feira (20/1) o cargo de 47º presidente dos Estados Unidos, em cerimônia realizada em Washington D.C. Após uma vitória expressiva contra a democrata Kamala Harris, agora vice-presidente, Trump retorna ao poder aos 78 anos, com maioria no Congresso e um discurso focado na retomada de sua agenda conservadora.

Depois de ser o primeiro ex-presidente da história norte-americana a enfrentar condenações criminais, Trump reconstruiu sua trajetória política e conquistou 312 delegados nas eleições de 2024, além de 49,8% dos votos populares, superando a margem obtida por Harris, que obteve 226 delegados e 48,3% dos votos.

Cerimônia de posse

O evento aconteceu dentro do Capitólio, devido às baixas temperaturas em Washington. Trump fez o juramento diante do chefe da Suprema Corte, John Roberts, e prometeu um discurso “edificante e unificador”, em contraste com o tom crítico de sua posse em 2017.

Mais de 220 mil ingressos foram distribuídos para a cerimônia. Após o discurso, o presidente planeja assinar uma série de decretos ainda nesta segunda-feira, reforçando sua agenda política desde o início do novo mandato.

Medidas previstas para o novo governo

Entre as primeiras ações de Trump estão decretos para endurecer a política de imigração, ampliar a presença militar na fronteira com o México e reiniciar a construção do muro fronteiriço. Além disso, ele pretende lançar uma iniciativa para aumentar a produção de energia e emitir perdões para envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Apesar de enfrentar resistência em relação às promessas, Trump conta com o apoio da maioria no Senado, na Câmara e na Suprema Corte, o que deve facilitar a implementação de sua agenda.

Reviravoltas na campanha

O caminho de Trump para o retorno à Casa Branca foi marcado por desafios e controvérsias. Além das condenações criminais, ele enfrentou ataques diretos durante sua campanha, como acusações de disseminar notícias falsas e até mesmo duas tentativas de assassinato.

A primeira tentativa ocorreu em julho de 2024, durante um comício na Pensilvânia, quando Trump foi ferido de raspão por um disparo. A segunda aconteceu em setembro, enquanto jogava golfe na Flórida, quando agentes do Serviço Secreto identificaram um atirador escondido.

Mesmo com as adversidades, Trump manteve sua base de apoio sólida e retomou o lema “Make America Great Again” como pilar central de sua campanha.

Condenações e contexto jurídico

Antes de sua posse, Trump enfrentou acusações de suborno, tentativa de manipulação eleitoral e posse de documentos confidenciais. Em janeiro de 2025, ele foi sentenciado por subornar a atriz Stormy Daniels, mas recebeu “dispensa incondicional”, livrando-o de prisão ou multa.

Os processos legais, no entanto, não impediram que Trump reconquistasse a confiança de seus eleitores e obtivesse uma vitória decisiva, consolidando-se como uma figura central na política americana, apesar das polêmicas.

Um início estratégico

Analistas políticos apontam que Trump retorna ao poder mais determinado e estrategicamente fortalecido, com um plano de governo robusto e alinhado aos interesses de sua base conservadora. Com o apoio legislativo, ele tem um cenário favorável para avançar com suas prioridades políticas e consolidar sua visão para os Estados Unidos.

O retorno de Trump à Casa Branca marca uma nova fase para o país, com promessas de mudanças significativas e um mandato que, mais uma vez, promete ser cercado por polêmicas e debates.

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Política

Moraes mantém decisão e nega pedido de Bolsonaro para viajar aos EUA para posse de Trump

STF mantém apreensão de passaporte de Bolsonaro, citando risco de fuga e possível envolvimento em tentativa de golpe de Estado

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Jair Bolsonaro e Donald Trump


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta quinta-feira (16), o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a devolução de seu passaporte, com o objetivo de viajar aos Estados Unidos e participar da cerimônia de posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20). Esta é a quarta vez que o pedido de restituição do documento é rejeitado pelo Supremo.

Na decisão, Moraes destacou que não houve nenhuma alteração nas circunstâncias que justificaram a apreensão do passaporte, realizada como medida cautelar pela Polícia Federal. Segundo o ministro, persistem os indícios de que Bolsonaro poderia tentar deixar o país para escapar das investigações em curso.

“O cenário que levou à proibição de se ausentar do território nacional permanece indicando a possibilidade de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal”, afirmou Moraes. A decisão também cita declarações de Bolsonaro, em entrevistas anteriores, nas quais ele mencionou a possibilidade de pedir asilo político em outro país para evitar uma eventual responsabilização judicial no Brasil.

A apreensão do passaporte de Bolsonaro ocorreu em fevereiro de 2024, no contexto das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria envolvido o ex-presidente, aliados e militares. Em novembro do mesmo ano, Bolsonaro e outras 39 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O caso segue sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve decidir até fevereiro se os investigados serão formalmente denunciados ao STF. O Supremo já sinalizou que há expectativa de que as acusações sejam apresentadas.

Na decisão desta quinta-feira, Moraes também destacou que, além de Bolsonaro, declarações e ações de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, reforçam o risco de evasão. O ministro mencionou que Eduardo teria intermediado convites para a viagem aos Estados Unidos, corroborando, segundo ele, uma articulação que inclui apoio à fuga de investigados e defesa de permanência clandestina no exterior.

A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a decisão.

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