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Covid-19: Réveillon ainda está sem definição no estado do Rio

Capital mantém planejamento, mas não garante realização da festa

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Gabriel Monteiro/Secom

O secretário de estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, afirmou na última sexta-feira (3) que o momento agora é de cautela e que qualquer decisão sobre a realização de eventos de Réveillon depende da caracterização do comportamento da variante Ômicron do novo coronavírus. Segundo o secretário, é preciso acompanhar a evolução epidemiológica diária no Brasil e em outras regiões do mundo.

Chieppe informou que a situação será avaliada nos próximos dias para, então, anunciar qual será a orientação da SES sobre as festas. “É importante ter cautela e avaliar o cenário epidemiológico dia a dia, tanto no Brasil como no resto do mundo.”

O secretário disse que, caracterizando-se o comportamento da variante Ômicron, será possível tomar a melhor decisão. “Por enquanto, as decisões relativas ao réveillon serão postergadas durante alguns dias para que se possa melhor avaliar o comportamento da nova variante e aí, sim, tomar uma decisão que una a necessidade econômica do estado com a saúde da população fluminense e das pessoas que estão vindo ou que virão para o réveillon aqui no estado”, afirmou.

Chieppe destacou que o mundo está diante de uma nova variante do coronavírus, que teve registros na África e na Europa e já tem alguns poucos casos identificados no Brasil. Apesar disso, não se sabe ainda qual a característica da Ômicron em termos de agressividade. “Isto é, [qual o] risco de evolução para formas graves em pessoas infectadas; o risco de transmissão, o quanto ela é mais ou menos transmissível que outras cepas; e, principalmente, se ela consegue escapar, isto é, ficar imune à vacinação. Tudo indica que não. Tudo indica que a vacina é eficaz contra a nova variante.”

Capital
No município do Rio de Janeiro, continua o planejamento para a realização da queima de fogos em Copacabana e no Aterro do Flamengo. O resultado das licitações com os nomes das empresas que serão responsáveis pelas balsas com os fogos que farão o espetáculo no Flamengo, foi publicado ontem (2) no Diário Oficial do Município. licitação para o serviço na Praia de Copacabana ainda não foi concluída.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o fato de fazer planejamento não quer dizer que a queima de fogos vá ocorrer de qualquer maneira. “Nossos esforços se concentram em aplicar a segunda dose [de vacina] em quem está atrasado e o reforço em quem está apto e ainda não tomou. Garanto que o Rio está pronto para realizar os principais eventos de 2022, que são muito importantes para a nossa cultura, para a nossa economia e para a vida da nossa cidade.”

Paes enfatizou, porém, que ter planejamento para um evento não significa necessariamente que ele vá ser realizado. Afinal, é plenamente possível cancelar o que foi planejado, mas a gente está fazendo o dever de casa e na torcida, sim, para que o cenário favorável que se tem hoje se mantenha e seja até melhor nas próximas semanas e meses.”

Por: Agência Brasil

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