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Brasil

Saiba o motivo da suspensão do ensaio clínico da CoronaVac no Brasil

Após um evento adverso grave em um dos candidatos dos testes, a Anvisa anunciou suspensão dos testes clínicos

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Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão do ensaio clínico da vacina CoronaVac na noite dessa segunda-feira (09). O comunicado foi publicado no site da agência e surpreendeu o Instituto Butantan, que não foi informado previamente e soube da interrupção pela imprensa.

De acordo com a Anvisa, ocorreu um evento adverso grave no dia 29 de outubro. Nesses casos, a suspensão do teste é padrão. Em nota disponível no site, a própria agência lista quais são os casos passíveis de interrupção dos testes da vacina.

“a) óbito;  
b) evento adverso potencialmente fatal (aquele que, na opinião do notificante, coloca o indivíduo sob risco imediato de morte devido ao evento adverso ocorrido); 
c) incapacidade/invalidez persistente ou significativa;  
d) exige internação hospitalar do paciente ou prolonga a internação;  
e) anomalia congênita ou defeito de nascimento; 
f) qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de um dispositivo médico; 
g) evento clinicamente significante”, diz trecho do comunicado. 

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, foi quem informou que o evento adverso grave ocorrido em 29 de outubro foi a morte de um doa voluntário.  Contudo, o óbito não teve relação nenhuma com a vacina.

Poucos instantes após a publicação da nota no site da Anvisa, o Instituto Butantan marcou para a manhã desta terça-feira (10) uma coletiva na própria sede para tratar desses assuntos e prestar todos os esclarecimentos. A previsão é de que o Butantan apresente dados e análises que convençam a continuidade do ensaio clínico no Brasil.

Sinovac Biotech

Nesta terça-feira, o laboratório chinês Sinovac Biotech fabricante CoronaVac, comentou sobre a suspensão dos testes e informou que está confiante sobre a segurança da vacina e que o óbito em nada tem relação com a vacina. Indoésia e Turquia também realizam testes clínicos da CoronaVac. Entretanto, nenhum deles suspendeu os testes da vacina.

Por fim, a expectativa é de que o Brasil compre doses da vacina chinesa CoronaVac após aprovação em todos os testes. O governo de SP firmou acordo de compra da vacina com o país, o que gerou desentendimento entre o Ministério da Saúde e o presidente Bolsonaro.

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Aluna atira na cabeça de colega em escola pública de Natal, deixa carta e é presa por tentativa de homicídio

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Uma jovem de 19 anos foi presa após disparar contra a cabeça de um colega dentro da Escola Estadual Berilo Wanderley, em Natal, no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (17). A autora do disparo, que inicialmente tinha como alvo outra pessoa, foi detida pela Polícia Militar e autuada por tentativa de homicídio qualificado.

De acordo com a Polícia Civil, antes do ato, a jovem havia deixado uma carta destinada a familiares e amigos, na qual afirmava que agiu sozinha e que ninguém sabia sobre seus planos. A vítima foi rapidamente socorrida, mas o estado de saúde não foi divulgado.

A jovem será submetida a audiência de custódia para os procedimentos legais.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte expressou pesar pelo ocorrido e informou que acionou as forças de segurança imediatamente após o incidente. A SEEC também afirmou estar colaborando com as investigações e oferecendo apoio à escola, reiterando que a segurança dos estudantes, professores e funcionários é uma prioridade. A secretaria se solidarizou com a família da vítima e com a comunidade escolar, assegurando que medidas serão tomadas conforme necessário.

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Coxinha causa susto ao explodir na boca de cliente em bar de Curitiba

Queimaduras superficiais e um grande susto: cientista explica o que pode ter causado o incidente

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Um cliente de um bar em Curitiba teve uma experiência inesperada e, por certo, dolorosa ao dar a primeira mordida em uma coxinha de frango que explodiu em sua boca. O incidente foi registrado por uma câmera de segurança e, nas imagens, é possível ver pedaços da coxinha voando por todo o estabelecimento, deixando o cliente com queimaduras leves no rosto.

Christian de Souza Amaral, dono do bar, descreveu o momento como “surreal” e comentou sobre o barulho da explosão, comparando-o ao som de um pneu estourando. Ele ainda ressaltou que o vapor da coxinha foi liberado de forma violenta, atingindo o balcão, o teto e até a pia do local.

A coxinha havia sido preparada como de costume, com a fritura recém concluída. Segundo o proprietário, o cliente estava no bar quando pediu a coxinha, que estava quente e foi servida pouco depois de ter sido retirada da fritura.

O cliente retornou ao bar no dia seguinte, informando que estava bem, com apenas queimaduras superficiais, e agradeceu pela atenção recebida.

A cientista Laura Marise, especialista em biociências, sugeriu que o incidente tenha ocorrido devido a um bolsão de ar preso dentro da coxinha. Esse ar, quando aquecido durante a fritura, pode ter causado uma pressão interna que, ao ser liberada na mordida, provocou a explosão.

Em um alerta de segurança, o chef Rui Morschel aconselhou que, para evitar queimaduras, as pessoas abram a coxinha antes de comer, deixando o vapor sair, assim como já é feito com pastéis.

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Panetone no bafômetro: Delegado realiza teste e revela resultado surpreendente

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Imagem reproduzida nas redes sociais da página do Detran de Goiás

O Detran de Goiás (Detran-GO) emitiu um alerta sobre o consumo de panetone e seu impacto no teste do bafômetro, informando que, embora o alimento contenha álcool, o efeito no teste é temporário. O órgão destacou que o álcool presente no panetone não é absorvido pelo organismo, ficando apenas na boca, e que o teste de bafômetro normalmente não apresenta resultados positivos após dois minutos.

O alerta gerou curiosidade, e o Delegado Waldir, como parte de uma demonstração, decidiu comer o panetone e realizar o teste do bafômetro. Inicialmente, o etilômetro registrou 0,23 mg/l. Em seguida, o delegado bebeu água e soprou novamente, obtendo o resultado de 0 mg/l.

Segundo a legislação de trânsito, um resultado entre 0,05 mg/l e 0,33 mg/l é classificado como infração gravíssima, enquanto níveis iguais ou superiores a 0,34 mg/l configuram crime de trânsito. O Detran destacou que o teste realizado no delegado mostra como o efeito do panetone no teste é de curta duração e não é suficiente para causar uma infração ou crime, desde que o motorista não tenha ingerido bebidas alcoólicas.

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