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Brasil

Covid-19: Em audiência pública na Câmara dos Deputados, MPF defende ampliação da cobertura vacinal de grupos indígenas

Representante de Câmara de Povos Indígenas do MPF (6CCR) afirmou que é preciso imunizar também os indígenas que vivem em áreas urbanas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

É preciso que o poder público amplie a cobertura da vacinação contra covid-19 entre povos indígenas, a fim de incluir tanto a população que vive nos territórios quanto aquela das áreas urbanas. Esse foi o posicionamento do procurador da República e membro do grupo de trabalho de saúde indígena da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF) Gustavo Kenner Alcântara, em audiência pública da Câmara dos Deputados nessa segunda-feira (19). O encontro, realizado por iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados, com a participação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, do Congresso Nacional, foi mediado pela deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR).

Ao iniciar sua participação, Kenner Alcântara reforçou ser fundamental vacinar também indígenas que habitam ou frequentam áreas urbanas – como estudantes universitários, por exemplo -, os quais atualmente estão fora do cronograma de vacinação. Segundo ele, essa exclusão é um equívoco, pois os grupos em questão são igualmente vulneráveis, além de se tratar de uma postura discriminatória.

Quanto ao atual estágio de vacinação dos indígenas que habitam em seus territórios, Gustavo Kenner chama atenção para a existência de vários grupos que ainda não foram imunizados. Segundo relatou, os casos mais dramáticos na região de Santarém (PA) são os do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Rio Tapajós e do Dsei Caiapó, onde a cobertura vacinal é de apenas 30% – em outros, o índice de vacinados com a primeira dose ultrapassa os 90%.

Um problema relatado pelo procurador da República, e enfrentado pelas autoridades sanitárias na imunização dos grupos indígenas, é a baixa adesão em algumas localidades à campanha de vacinação, ocasionada pela disseminação de notícias falsas que alardeiam supostos malefícios decorrentes das vacinas. Segundo dados recebidos pelo MPF no Pará, madeireiros, garimpeiros e algumas de lideranças religiosas têm, deliberadamente, espalhado fake news, gerando desconfiança entre os indígenas.

“O Ministério Público Federal no Pará tem apurado isso com maior detalhamento para entender [o fenômeno]. Porque isso tanto pode ser um ato, em qualquer caso, grave, mas pode ser ainda mais grave se você identificar que há uma estratégia sistemática para colocar esse grupo em risco. Uma estratégia sistemática que coloca em risco a própria existência de um grupo tem nome: isso pode ser chamado de genocídio”.

Para contornar essas dificuldades, Kenner acredita que a solução é reforçar ainda mais a campanha de vacinação para que haja convencimento dos indígenas. “Quando você imuniza as pessoas mais vulneráveis, você está resolvendo a pandemia como um todo. Você evita que uma pessoa com maior chance de ser internada vá internada, e, uma pessoa com maior chance de ir a óbito vá a óbito”, finalizou.

Por: Secretaria de Comunicação Social/Procuradoria-Geral da República

Brasil

Casal armado tenta homicídio após marido rejeitar proposta de trisal para esposa

Discussão ocorreu em um bar de Palmas (TO) e terminou com uma mulher ferida; casal fugiu, mas foi capturado meses depois

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Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio

Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.

De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.

Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.

A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.

Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.

O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.

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Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

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Imagem - Rede Social

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

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Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

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Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

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