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Covid-19: Rio suspende vacinação de grávidas por falta de doses

Cidade está sem imunizantes da Pfizer e do Butantan para 1ª dose

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

O Rio de Janeiro suspendeu a vacinação contra a covid-19 com a primeira dose para grávidas e puérperas acima de 18 anos com comorbidade. A causa é a falta de imunizantes da empresa norte-americana Pfizer e da CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, as duas que podem ser aplicadas nesse público.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a cidade aguarda o envio das doses pelo Ministério da Saúde para dar continuidade à imunização do grupo.

“Por orientação do Ministério da Saúde, gestantes e puérperas com comorbidades a partir de 18 anos recebem apenas as vacinas Pfizer e CoronaVac, de acordo com a disponibilidade e o calendário. No momento, o município não conta com nenhuma das duas e aguarda envio pelo ministério. Assim que estas vacinas estiverem disponíveis, nova data para vacinação deste público deverá ser divulgada”, informou a secretaria.

O estado do Rio de Janeiro recebeu ontem (9) 319,4 mil doses de vacina contra a covid-19, todas da Oxford/AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz. A aplicação da Oxford/AstraZeneca em grávidas e puérperas está suspensa desde o dia 11 de maio, após um caso de morte de gestante que havia sido vacinada.

A capital do estado adiantou o calendário de vacinação por idade e aplicará a primeira dose em pessoas entre 53 e 50 anos na próxima semana, além de profissionais da educação superior, profissionalizante e outros. A previsão inicial da prefeitura era começar a imunização dessa faixa etária na primeira semana de julho.

Por: Agência Brasil

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“Sinto a dor dilacerante”: Pai de estudante morto por PM em SP escreve carta aberta a Lula, pedindo justiça

Julio Cesar, pai de Marco Aurélio, que foi morto durante uma abordagem policial em um hotel em São Paulo, publicou uma carta aberta ao presidente Lula pedindo por justiça

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O médico Julio Cesar Acosta Navarro, pai de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina que foi morto por um policial militar em um hotel em São Paulo, no dia 20 de novembro, escreveu uma carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi publicada nas redes sociais nesta sexta-feira, 20 de dezembro. Na mensagem, Julio Cesar clama por justiça pela morte de seu filho, de 22 anos.

Em seu relato, o médico descreve os 30 dias de dor desde o trágico acontecimento e afirma que seu filho foi assassinado de forma cruel e covarde por membros da Polícia Militar, com o apoio da hierarquia superior da corporação. Ele lembra que encontrou Marco Aurélio ainda com vida no hospital, quando o jovem, em choque hemorrágico, pediu desesperadamente por ajuda: “Sinto a dor dilacerante, a angústia e a raiva de lembrar as últimas imagens dele, me pedindo para salvá-lo, deitado em uma sala de emergência, sussurrando: ‘pai, me ajuda’”, relatou.

Julio Cesar criticou a ação dos policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, acusando-os de agirem de maneira covarde ao atirar à queima-roupa no seu filho. Ele destacou que o jovem estava desarmado, usando apenas um short e chinelos. “Os policiais estavam em maior número, maiores, com mais treinamento militar, superprotegidos e armados. Eles mataram meu filho com um tiro à queima-roupa”, desabafou.

O médico também mencionou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e relatou que 81 organizações assinaram uma denúncia contra os dois, em que acusam o aumento da violência policial no estado. A denúncia foi encaminhada à Organização dos Estados Americanos (OEA).

Julio Cesar contou ainda que, na madrugada do ocorrido, tentou obter informações sobre o paradeiro de seu filho, mas foi constantemente negado pelas autoridades. Ele descreveu o tratamento hostil dos policiais, que pareciam se preparar para um confronto com ele, apesar de sua postura tranquila e respeitosa.

Finalizando sua carta, Julio Cesar expressou sua admiração por Lula e fez um apelo sincero, com esperança de que o presidente possa interceder para trazer alívio à dor de sua família, garantindo que o caso seja tratado com justiça.

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Empresário, dono do avião que caiu em Gramado, perdeu a mãe em acidente aéreo em 2010

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Empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi


O empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, proprietário do avião que caiu em Gramado, Rio Grande do Sul, neste domingo (22), é filho do ex-presidente do grupo Pão de Açúcar, Cláudio Galeazzi. A tragédia também traz à tona um triste episódio pessoal na vida de Luiz Claudio: em 2010, ele perdeu sua mãe, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, em um acidente aéreo.

O acidente fatal que tirou a vida de Maria Leonor ocorreu em janeiro de 2010, quando o avião bimotor de sua propriedade caiu em Iperó, região de Sorocaba (SP). Além de Maria Leonor, o piloto José Andrei Ferreira dos Santos também faleceu no incidente.

A aeronave que caiu em Gramado havia decolado do aeroporto de Sorocaba por volta das 9h30 e estava a caminho de Goiás. Pouco após a decolagem, o avião caiu em uma fazenda localizada a cerca de 30 quilômetros do ponto de partida. Testemunhas indicaram que a aeronave teria colidido com o solo de forma abrupta, “de bico”.

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Acidente em Gramado: o que se sabe sobre a tragédia que vitimou 10 pessoas

Acidente aéreo em Gramado deixa 10 mortos da mesma família; investigações apontam mau tempo como possível causa

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Acidente aéreo em Gramado deixa 10 mortos da mesma família

Na manhã de domingo (22/12), um grave acidente aéreo em Gramado, na Serra Gaúcha, resultou na morte de 10 pessoas, todas da mesma família. A aeronave, um turboélice PA-42-1000 fabricado em 1990, partiu de Canela (RS) com destino a Jundiaí (SP) e era pilotada pelo empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, proprietário do avião.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião, de matrícula PR-NDN, estava autorizado a voar até março de 2025. A tragédia também deixou 17 pessoas feridas em solo, principalmente por inalação de fumaça, após a queda que envolveu colisões em uma chaminé, um prédio e uma loja de móveis.

Detalhes do acidente

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, o avião atingiu a chaminé de um prédio antes de colidir com o segundo andar de uma casa e cair sobre um estabelecimento comercial. Os destroços ainda danificaram uma pousada próxima.

As vítimas da aeronave incluíam o piloto, sua esposa, três filhos, a sogra, a cunhada, o marido dela e dois sobrinhos, ambos crianças. Os corpos começaram a ser retirados do local no início da noite. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento da colisão, que ocorreu às 9h13.

Investigações em andamento

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está analisando as causas do acidente, enquanto a Polícia Civil apura possíveis responsabilidades. O mau tempo e a presença de neblina no momento da queda são fatores que estão sendo avaliados.

Na sexta-feira anterior, ao pousar em Canela, o mesmo avião teve dificuldades de aproximação, manobra considerada arriscada por especialistas.

Repercussão e homenagens

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, esteve no local e lamentou a tragédia, ressaltando o impacto ainda maior por ocorrer próximo ao Natal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também prestou solidariedade às famílias das vítimas.

Impacto em Gramado

A programação do evento Natal Luz foi cancelada no domingo em respeito às vítimas. A organização disponibilizou um site para reagendamento ou reembolso de ingressos do desfile que seria realizado.

A apuração dos fatos segue em curso, enquanto a comunidade local e nacional se solidarizam com as famílias afetadas.

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