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Saúde

Mulheres terão dia de conscientização sobre doenças cardiovasculares

Data será comemorada em 14 de maio

SESA/Governo do Paraná

Classificadas, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como “a principal causa de mortes no mundo”, as doenças cardiovasculares (DCV) respondem por um terço dos óbitos femininos globais, superando, em letalidade, enfermidades como o câncer de mama e de útero. Apesar disso, os riscos e as formas de prevenção de problemas decorrentes de doenças do coração e dos vasos sanguíneos seguem pouco conhecidos.

A necessidade de informar e esclarecer a população e, principalmente, o público feminino sobre os fatores de risco cardiovascular e a importância do diagnóstico e tratamento precoce motivou o Congresso Nacional a aprovar, em março deste ano, a criação do Dia Nacional da Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher, a ser celebrado a cada 14 de maio.

A proposta, contida no antigo Projeto de Lei (PL) 1.136/19, de autoria da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO), foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicada no Diário Oficial da União de hoje (1º). E celebrada por membros da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) – entidade que contribuiu com a redação do projeto de lei.

“Ações afirmativas são essenciais para reforçar a necessidade de assegurar a igualdade imprescindível entre homens e mulheres, particularmente em relação à conscientização das doenças cardiovasculares na mulher, que, lamentavelmente, ainda são negligenciadas no Brasil”, disse a representante do Conselho Fiscal da SBC, Gláucia Maria Moraes de Oliveira, quando a proposta foi, inicialmente, aprovada na Câmara dos Deputados, ainda em 2021 – para, depois, ser remetida ao Senado.

texto que transforma a iniciativa em lei estabelece que a instituição do Dia Nacional da Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher visa permitir, ao Poder Público, realizar ações em parceria com entidades médicas, universidades, escolas e organizações não governamentais (ONGs) e outras entidades da sociedade civil.

Entre essas ações incluem-se a organização de palestras, de eventos, e de treinamentos sobre as doenças cardiovasculares na mulher; além da realização de ações de prevenção das doenças cardiovasculares e de conscientização sobre os fatores de risco cardiovascular. O objetivo, segundo o texto da Lei 14.320, é “ampliar e antecipar o diagnóstico, por meio do reconhecimento dos sinais de alerta” e “permitir o tratamento precoce e a reabilitação” a fim de “minimizar o impacto das doenças cardiovasculares na vida das pacientes, de seus familiares e de toda a sociedade brasileira”.

“Sabemos da importância da divulgação dos dados alarmantes sobre a alta morbimortalidade das mulheres por doenças cardiovasculares, que vem se tornando mais precoce, principalmente após a pandemia da covid-19. A conscientização da população leiga sobre estes dados é relevante para que possamos motivá-la a mudanças de estilo de vida e outras medidas preventivas”, afirmou, em nota divulgada quando da aprovação do projeto pelo Senado, a presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher, da SBC, Maria Cristina Costa de Almeida.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares incluem as enfermidades coronarianas (ou seja, dos vasos sanguíneos que irrigam o coração); cerebrovascular (dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro); de membros arterial periféricos (dos vasos sanguíneos que irrigam braços e pernas); danos no músculo do coração e em válvulas cardíacas devido à febre reumática, causada por bactérias estreptocócicas; as cardiopatias congênitas (malformações na estrutura do coração existentes desde o nascimento) e os casos de trombose venosa profunda e embolia pulmonar (coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se mover para o coração e pulmões).

Segundo a OMS, os fatores de risco comportamentais que mais contribuem para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares são as dietas inadequadas, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo do álcool. Os efeitos destes fatores comportamentais de risco podem se manifestar por meio de pressão arterial elevada, glicemia alta, hiperlipidemia, sobrepeso e obesidade.

Por: Agência Brasil

Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

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Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

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Saúde

Os benefícios do banho de gelo: como a prática pode transformar sua saúde e performance profissional

Prática milenar se destaca como uma ferramenta eficaz para promover saúde, resiliência e união no ambiente de trabalho

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Imagem - Divulgação

A prática dos banhos de gelo, que tem sido utilizada há séculos em várias culturas, tem ganhado popularidade nos últimos tempos, não apenas como uma forma de melhorar a saúde física, mas também como um método eficaz de bem-estar no ambiente corporativo. Empresas estão começando a adotar essa prática como uma forma de promover a saúde, aumentar a resiliência e até melhorar o trabalho em equipe entre os colaboradores.

Embora a imersão em água fria seja uma prática conhecida desde os tempos romanos, com exemplos em tribos indígenas norte-americanas e nações nórdicas, foi no cenário moderno que a técnica ganhou força, especialmente com a contribuição de Wim Hof, conhecido como “O Homem de Gelo”. Ele popularizou a combinação de exercícios respiratórios e exposição ao frio para melhorar a resistência a temperaturas extremas. Contudo, estudos recentes não comprovaram benefícios significativos dessa técnica para parâmetros cardíacos ou psicológicos, o que levanta questões sobre sua eficácia.

No entanto, a imersão em água fria continua a ser considerada benéfica, com diversas pesquisas apontando que ela pode ajudar na redução de inflamações, acelerar a recuperação física e aumentar a clareza mental e a resiliência emocional. Alguns estudos ainda sugerem que ela tem efeitos positivos no humor e no alívio do estresse. A chave, no entanto, é a prática regular, com banhos de gelo realizados por cerca de 15 minutos em água a 15°C, sempre sob orientação médica.

O mercado de banhos de gelo, que já é um grande sucesso em países como os Estados Unidos, está em crescimento, com previsão de alcançar US$ 500 milhões até 2030. Esse fenômeno é impulsionado pela crescente consciência sobre práticas alternativas de saúde, especialmente no setor corporativo. Empresas estão utilizando essas terapias para melhorar a coesão entre equipes e fortalecer a cultura organizacional. A Ice Barrel, por exemplo, promove o uso dos banhos de gelo para melhorar o trabalho em equipe e ajudar a construir resiliência nas empresas.

Além disso, a prática tem se tornado cada vez mais acessível, com várias opções no mercado para quem deseja incorporar os banhos de gelo em sua rotina, seja em academias, clínicas de bem-estar ou até mesmo em eventos corporativos de integração. Incorporar os banhos de gelo nas rotinas de bem-estar corporativo pode promover uma maior união entre as equipes e um ambiente de trabalho mais saudável e positivo, com maior clareza mental e disposição para enfrentar os desafios diários.

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Saúde

Estudo que popularizou uso de cloroquina contra Covid-19 é retirado de publicação

Após questões éticas e preocupações levantadas pelos próprios autores, artigo que defendeu o uso do medicamento é “despublicado” pelo periódico científico

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O estudo que ajudou a popularizar o uso de hidroxicloroquina e azitromicina como tratamento para a Covid-19 foi retirado de publicação pelo periódico International Journal of Antimicrobial Agents. A decisão veio após uma série de questões éticas e preocupações levantadas por três dos próprios autores do artigo.

Originalmente indicada para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite, a hidroxicloroquina foi sugerida como tratamento para a Covid-19 em um artigo publicado em julho de 2020. Desde então, seu uso “off-label” (fora das indicações oficiais) passou a ser adotado por médicos, incluindo no Brasil. No entanto, a recomendação gerou divisão entre profissionais da saúde em vários países, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) nunca autorizou o uso da substância no tratamento da doença. Estudos subsequentes indicaram que o medicamento poderia causar efeitos colaterais no coração e fígado.

A Elsevier, empresa responsável pela publicação, divulgou uma nota explicando os motivos que levaram à retirada do artigo. Entre as preocupações estavam a aderência às políticas éticas da publicação, a conduta de pesquisas com participantes humanos e as dúvidas de três dos próprios autores sobre a metodologia e as conclusões do estudo.

Uma investigação conduzida em colaboração com a Sociedade Internacional de Quimioterapia Antimicrobiana e orientada por um especialista imparcial revelou falhas significativas. O periódico não conseguiu confirmar se os pacientes foram recrutados antes da aprovação ética do estudo, nem se o consentimento informado para o uso de azitromicina foi adequado. Além disso, o estudo não foi considerado válido, pois a azitromicina não era considerada tratamento padrão na época.

Os autores que manifestaram suas preocupações sobre o artigo, Dr. Johan Courjon, Prof. Valérie Giordanengo e Dr. Stéphane Honoré, solicitaram que seus nomes fossem removidos da publicação.

A retratação de um artigo científico é um procedimento formal que ocorre quando um estudo contém erros substanciais, má conduta científica ou dados imprecisos. A partir da retratação, o artigo é marcado com a palavra “retracted” para alertar os leitores sobre a sua falta de confiabilidade.

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