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Brasil

São Paulo terá novo hospital de campanha para pacientes com covid-19

Estado registra recordes de internação em UTI nas últimas três semanas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Batendo recordes de internações nas últimas três semanas, o governo de São Paulo anunciou hoje (15) que vai instalar um novo hospital de campanha para tratamento dos casos de covid-19. A estrutura será montada no centro da capital paulista e oferecerá 180 leitos para casos graves da doença. O novo hospital deve começar a operar no dia 31 de março.

Entre os leitos, 50 serão de terapia intensiva para atender pacientes graves que precisam de intubação e recursos mais complexos. O Hospital de Campanha Metropolitano, como será chamada a nova unidade, vai ser de referência para a Grande São Paulo e outras regiões próximas, caso seja necessário.

Uma organização social de saúde (OSS), a ser definida nos próximos dias, será responsável pela operacionalização do hospital, em parceria com a Secretaria de Saúde. O investimento é de R$ 12 milhões por mês para custeio e montagem do serviço.

Esse será o 12º hospital de campanha criado pelo governo paulista em um momento em que a pandemia cresce exponencialmente em todo o estado. Quatro hospitais de campanha (nas cidades de Franca, Bauru e Bebedouro, além de uma unidade em Heliópolis, a maior comunidade da capital paulista) já estavam em funcionamento.

Com isso, São Paulo terá 9,2 mil leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), mais do que os 8,5 mil leitos desse tipo que tinha durante o pico da pandemia no ano passado.

Recorde

A Grande São Paulo chegou hoje (15) à marca de 90% de ocupação dos leitos de UTI, o que vem gerando preocupação no governo. No estado, a taxa já está em 88,4%.

O número de pessoas internadas em leitos de UTI bateu novo recorde hoje: são 10.244 pacientes em todo o estado, em situação grave. Além disso, há 13.382 pessoas internadas em enfermarias.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, lembrou que, no dia 22 de fevereiro, a taxa de ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo estava em 68,8% e em 66% no estado, com 6.410 pacientes internados. “Em 21 dias, passamos para uma taxa de 88,4% no estado e com atenção especial para a Grande São Paulo, com 90% de ocupação. São 10.244 pacientes internados em UTIs. Isso significa aumento de 3.834 pacientes em relação há três semanas”, destacou Gorinchteyn.

Segundo o secretário, 63 dos 645 municípios do estado já atingiram o limite de ocupação dos leitos de UTI, ou seja, já não tem mais capacidade para atender novos pacientes.

Na semana passada, a média móvel de novos casos de covid-19 chegou a 12.492 casos por dia, maior número obtido desde o início da pandemia. Os óbitos, que cresceram 28,2% na semana passada em relação à anterior, também bateram recorde, com média móvel de 364 óbitos por dia.

“E o número de internações, que já nos deixava alarmados na semana anterior, teve novo aumento de quase 20% [na última semana]”, disse o secretário. A média móvel de novas internações chegou a 10.244 por dia, maior marca já alcançada. No pico da pandemia, em julho do ano passado, o número era de 6.250 internações por dia.

Fase Emergencial

Com a alta taxa de ocupação de leitos de UTIs em todo o estado, o governo decidiu, na semana passada, restringir ainda mais a circulação de pessoas nas ruas, decretando a Fase Emergencial do Plano São Paulo.

O estado estava, desde o dia 6 de março, na Fase 1-Vermelha do plano, até então a etapa mais restritiva, na qual é permitido apenas o funcionamento de serviços considerados essenciais. Nesta segunda-feira, entrou em vigor a Fase Emergencial, mais dura que a Fase Vermelha.

A nova etapa estabeleceu toque de recolher das 20h às 5h em todo o estado, suspendeu as aulas presenciais na rede pública e só permite que as escolas abram para fornecer alimentação aos que mais necessitam. Cultos e celebrações religiosas coletivas estão proibidos e foram suspensas as atividades esportivas, como o futebol, em todo o estado.

Por: Agência Brasil

Brasil

Casal armado tenta homicídio após marido rejeitar proposta de trisal para esposa

Discussão ocorreu em um bar de Palmas (TO) e terminou com uma mulher ferida; casal fugiu, mas foi capturado meses depois

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Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio

Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.

De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.

Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.

A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.

Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.

O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.

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Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

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Imagem - Rede Social

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

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Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

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Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

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