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Brasil

SP não registra intercorrência a lotes suspensos da CoronaVac

Antes da suspensão, São Paulo já havia distribuído 4 milhões de doses

Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

O governador de São Paulo, João Doria, disse hoje (8) que o estado não registrou qualquer intercorrência relacionada aos lotes da vacina CoronaVac que foram suspensos  pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ou seja, ele disse que não foram detectados quaisquer sintomas adversos nas pessoas que tomaram esse imunizante. Antes da suspensão, São Paulo já havia distribuído 4 milhões de doses desse imunizante.

Desse total, 224.737 doses ainda não foram aplicadas e vão permanecer armazenadas até que a Anvisa analise e libere esses lotes.

A CoronaVac é uma vacina que está sendo produzida pelo Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac e é aplicada em duas doses.

Segundo o governo paulista, a Secretaria estadual da Saúde está monitorando os pacientes que tomaram a vacina CoronaVac desses lotes que foram suspensos pela Anvisa. As pessoas que receberam essas doses, de acordo com o governo de São Paulo, vão ser observadas por 30 dias como medida preventiva.

De acordo com o governo paulista, antes da distribuição para a população, essas doses passaram por rigoroso controle de qualidade e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS), órgão da Fiocruz, responsável pela avaliação da qualidade de todos os imunizantes distribuídos no Brasil. As vacinas foram validadas e, portanto, tiveram a qualidade garantida para a utilização na população.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, tranquilizou a população informando que essas doses aplicadas dos lotes que foram suspensos pela Anvisa não oferecem riscos à população. “Esses lotes foram produzidos na fabrica da Sinovac que produz todas as vacinas, submetido ao controle de qualidade, e todas as unidades são credenciadas pela Anvisa. O que ocorreu é que a Sinovac colocou em funcionamento várias linhas de envase. As vacinas são produzidas em um local e envasadas em outro. Esse lote foi envasado em uma das fábricas novas, que não havia sido visitado [pela Anvisa]”, explicou Covas.

“Isso criou uma necessidade de acertar a certificação dessa nova unidade. Isso está sendo providenciado, a documentação providenciada. A Anvisa aguarda a chegada do documento da agência sanitária chinesa. Isso deve chegar ainda antes do final dessa semana. Do ponto de vista da qualidade e segurança, não existe dúvida. Foi atestada pelo laboratório de qualidade da Sinovac na China, que é referendado pela Anvisa, testado pelo Butantan, que faz o controle de qualidade, e atestado pelo INCQS, que controla a qualidade de vacinas no Brasil. Não há questionamentos no momento sobre a qualidade e segurança das vacinas”.

Suspensão

No dia 4 de setembro, a Anvisa interditou cautelarmente 25 lotes da vacina CoronaVac, com um total de 12.113.934 de doses do imunizante. Outros 17 lotes envasados no mesmo local, com 9 milhões de doses, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil.

Segundo o Butantan, foi o próprio instituto quem avisou a Anvisa sobre esses lotes, que foram envasados em um local que ainda não foi inspecionado pela agência brasileira. Por isso, a aplicação de doses desses lotes foram suspensos temporariamente, até que sejam atestadas a qualidade do local onde essas vacinas foram envasadas.

“Nosso controle de qualidade percebeu mudança no padrão. Entramos em contato com a Sinovac e imediatamente comunicamos a Anvisa, que fez a interdição cautelar. A partir dai, começamos a trabalhar com a Anvisa para liberar esses doses”, explicou Rui Curi, diretor-executivo do Butantan. “A vacina tem um controle de qualidade rigoroso, como todo o resto da fábrica. É uma questão apenas de formalização dessa linha de envase”, explicou.

A interdição cautelar tem o prazo de 90 dias. A Anvisa informou que, durante esse período, “trabalhará na avaliação das condições de boas práticas de fabricação da planta fabril não aprovada, no potencial impacto dessa alteração de local nos requisitos de qualidade, segurança e eficácia, e do eventual impacto para as pessoas que foram vacinadas com esse lote”.

Por: Agência Brasil

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Brasil

Casal armado tenta homicídio após marido rejeitar proposta de trisal para esposa

Discussão ocorreu em um bar de Palmas (TO) e terminou com uma mulher ferida; casal fugiu, mas foi capturado meses depois

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Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio

Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.

De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.

Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.

A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.

Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.

O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.

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Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

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Imagem - Rede Social

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

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Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

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Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

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