conecte-se conosco

Brasil

#SeuVoto: Confira a história das cédulas eleitorais no Brasil

A primeira cédula de votação oficial foi criada em 1955, pela Justiça Eleitoral

cédulas eleitorais das eleições 2002
Foto: TSE/Divulgação

O terceiro post da série #SeuVoto vai relembrar uma ferramenta muito importante e controversa das eleições no país: as cédulas eleitorais. Desde o primeiro pleito no Brasil e seguindo por décadas, a cédula de votação foi decisiva nas eleições.

Antes da invenção da urna eletrônica, o Brasil utilizava as cédulas para que os eleitores marcassem o candidato que eles queriam que ganhasse. Após isso, elas eram depositadas em uma urna lacrada, que seria aberta apenas após o fim do horário de votos e levada para apuração.

Esse processo, como mencionamos nos dois primeiros posts da série #SeuVoto, não era tão seguro, pois fraudes aconteciam quase que obrigatoriamente em todos os pleitos. Principalmente nas eleições do interior as eleições tinham grandes riscos de serem manipuladas. Apesar de toda controvérsia por trás da cédulas de votação no país, elas exerceram papel importante na democracia brasileira.

Primeira cédula oficial

O voto, seja ele por meio da urna eletrônica ou pela cédula de votação, é a principal ferramenta que o eleitor tem para exercer sua cidadania. Contribuir para a criação de um país mais democrático nunca foi tão fácil quanto votar. Pois, por meio do voto é que o povo escolhe seus representantes na política.

A primeira eleição realizada no Brasil foi em 1532 e os eleitores escolheram representantes para a Câmara Municipal da Capitania de São Vicente. Entretanto, o pleito ocorreu de forma indireta e com baixa adesão de pessoas, visto que havia uma renda mínima como requisita para votar.

Cédula de votação das eleições presidenciais de 1955 Foto: TSE/Divulgação

Do século XVI até o século XX o Brasil passou por vários pleitos, a nível local e nacional. Mas foi apenas em 1955, nas eleições para presidente, que tivemos a primeira cédula oficial. Participaram do pleito: Juarez Távora, Adhemar de Barros, Plínio Salgado e Juscelino Kubitscheck. Para a vice-presidências os eleitores poderiam escolher entre: João Goulart, Milton Campos e Danton Coelho. A vitória foi de Juscelino Kubitschek, com 36% dos votos.

As cédulas eleitorais de 1955 são consideradas como oficiais, pois, até então, as cédulas de votação, eram responsabilidade dos candidatos. Com a mudança, elas passaram a ser feitas exclusivamente pela Justiça Eleitoral.

Cédulas de partidos

Antes do pleito de 1955, vários outros usaram cédulas de votação, porém, confeccionadas pelos próprios candidatos. A cédula abaixo é da eleição de 1945 e criada pelo Partido Social Democrático (PSD). O voto, computado para o candidato a deputado Gustavo Capanema.

Cédula do PSD nas eleições de 1945 Foto: TSE/Divulgação

Ainda em 1945, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) também confeccionou uma cédula eleitoral. À época, lançaram como candidatos Jeová Alvares da Silva e Getúlio Dorneles Vargas. Os dois concorreram como deputados para a Câmara Federal.

Antes da padronização de todas as cédulas eleitorais pela Justiça Eleitoral, a diferença entre elas não era tão visível. Contudo, havia falta de informações. Dessa forma, eles registravam apenas o partido, nome e o órgão para qual se candidatavam.

Cédulas do DF

Décadas após a primeira cédula eleitoral oficial ser criada, a urna eletrônica teve a estreia no pleito de 1996. Contudo, as cédulas de votação voltaram em algumas oportunidades. Em uma delas, em 2002, os eleitores brasilenses puderam votar para presidente, senador e governador.

Esse foi o pleito em que Lula foi eleito presidente, com 61,27% dos votos, totalizando 52.793,364 no segundo turno, contra o tucano José Serra. Abaixo você pode conferir a cédula do primeiro turno, com todos os candidatos dos três cargos públicos.

cédulas eleitorais das eleições 2002
Cédulas das eleições de 2002 no DF Foto: TSE/Divulgação

Brasil

Casal armado tenta homicídio após marido rejeitar proposta de trisal para esposa

Discussão ocorreu em um bar de Palmas (TO) e terminou com uma mulher ferida; casal fugiu, mas foi capturado meses depois

Publicado

on

Imagem: Casal sendo preso em Palmas (TO), após tentativa de homicídio

Um casal foi preso nesta quinta-feira (19/12), em Palmas (TO), acusado de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 5 de setembro, após o marido de uma mulher rejeitar uma proposta de formação de trisal feita pelo casal suspeito.

De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, os suspeitos abordaram uma mulher em um bar e a convidaram para formar um relacionamento a três. A ideia foi imediatamente recusada pelo marido dela, o que desencadeou uma discussão no local.

Poucos minutos após deixarem o estabelecimento, os suspeitos retornaram armados. A mulher portava um revólver e o homem carregava uma espingarda. Eles apontaram as armas para o marido da mulher abordada, mas a tentativa de disparo contra ele falhou. Durante a confusão, o homem armado efetuou um disparo que atingiu outra mulher que tentava se proteger dentro do bar.

A vítima foi ferida na região cervical, socorrida e sobreviveu ao ataque. Já os agressores fugiram do local e se esconderam por meses para evitar a prisão. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que o casal havia mudado de endereço para dificultar o trabalho da polícia.

Durante a operação que culminou na prisão, a polícia apreendeu a espingarda que pode ter sido usada no crime. Agora, os suspeitos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo.

O caso expõe como conflitos interpessoais podem rapidamente escalar para episódios de violência, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e rápidas intervenções.

Continue lendo

Educação

Professora é demitida por vender bolos com maconha em escola no RS

Prefeitura de Estância Velha publicou a decisão após laudo pericial confirmar a presença da droga nos produtos vendidos pela servidora pública

Publicado

on

Imagem - Rede Social

Uma professora de 34 anos, acusada de comercializar bolos recheados com maconha dentro de uma escola em Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi oficialmente demitida nesta quinta-feira (19/12). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e segue recomendação de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

O prefeito Diego Francisco (PSDB) anunciou a medida de forma inusitada. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele aparece comendo um bolo enquanto ouve “Three Little Birds”, clássico de Bob Marley, e explica a decisão.

“Estou aqui na hora do lanche, comendo um bolinho, e quero dizer para vocês que esse aqui não é batizado. Hoje saiu o resultado do processo que investigava a conduta da professora acusada de vender bolo com maconha no município”, declarou o prefeito.

A investigação revelou que os bolos vendidos pela professora em agosto continham o princípio ativo da maconha, conforme laudo pericial. O produto, embalado para venda, pesava 517 gramas, e a educadora foi indiciada por tráfico de drogas. Ela estava afastada de suas funções desde julho, quando o caso veio à tona.

A demissão da servidora encerra sua ligação com o quadro público municipal, mas as investigações criminais seguem em andamento. O caso gerou grande repercussão local, levantando preocupações sobre a segurança nas escolas e a conduta de profissionais da educação.

Continue lendo

Política

Deputada é flagrada fumando vape durante debate sobre saúde no parlamento colombiano

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi vista usando o dispositivo durante sessão sobre reforma da saúde; cena inusitada gerou repercussão nas redes sociais

Publicado

on

Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde

Uma situação inusitada marcou o parlamento colombiano nesta terça-feira (17/12), durante uma sessão que discutia a reforma da saúde no país. A deputada Cathy Juvinao, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape enquanto o debate seguia.

O momento ocorreu durante a transmissão ao vivo da reunião, quando as câmeras mostraram a parlamentar dando um trago no dispositivo. Ao perceber que estava sendo filmada, Juvinao tentou disfarçar, escondendo o aparelho, mas a fumaça visível e uma leve engasgada a entregaram.


O episódio rapidamente ganhou as redes sociais, gerando críticas e memes. Em resposta, Cathy Juvinao utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir desculpas.

“Peço desculpas aos cidadãos pelo ocorrido no plenário. Não seguirei o mau exemplo que, atualmente, intoxica o discurso público. Garanto que isso não se repetirá”, escreveu a deputada. Ela ainda reforçou seu compromisso em lutar por melhorias no sistema de saúde com seriedade e dedicação.

O incidente chamou atenção pela ironia do momento, já que a pauta em discussão era a saúde pública. Apesar das críticas, a deputada segue participando das discussões no parlamento.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama