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Tecnologia

Brasil lidera no uso de Inteligência Artificial e confia no impacto positivo da tecnologia

Pesquisa revela que brasileiros estão à frente na adoção de IA e acreditam em seus benefícios para diversas áreas


A inteligência artificial (IA) está se tornando cada vez mais presente na rotina dos brasileiros, e uma pesquisa conduzida pela Ipsos em parceria com o Google revelou que o Brasil se destaca globalmente no uso dessa tecnologia. Em 2024, 54% da população brasileira relatou utilizar IA generativa, superando a média global de 48%.

O estudo, intitulado “Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação”, mostrou que os brasileiros enxergam a IA com otimismo. Para 65% dos entrevistados no país, a tecnologia tem o potencial de transformar positivamente setores como trabalho, educação e saúde, enquanto essa percepção foi compartilhada por 57% no restante do mundo.

Outro dado relevante é que 60% dos brasileiros acreditam que a IA pode gerar novas oportunidades de emprego, em contraste com a média global de 49%. Além disso, houve uma queda na preocupação sobre a necessidade de mudar de profissão devido à IA, de 20% para 15% em um ano.

Benefícios percebidos em áreas estratégicas

A população brasileira destacou a importância da IA em campos como ciência (80%), medicina (77%), agricultura (74%) e segurança cibernética (67%). Mais de 60% afirmaram que os avanços na IA, principalmente em ciência e medicina, trazem mais benefícios do que riscos.

Aliada no cotidiano e no trabalho

No dia a dia, a IA é amplamente valorizada por sua capacidade de facilitar tarefas. Ferramentas como tradutores (89%) e assistentes de escrita (85%) são consideradas indispensáveis, enquanto 81% dos entrevistados destacaram a busca por informações online como um dos principais usos. Outras aplicações populares incluem assistência pessoal (76%) e suporte nos estudos (74%).

No ambiente profissional, o impacto da IA também é significativo: 78% dos brasileiros afirmaram utilizar a tecnologia no trabalho, e 88% consideraram a IA essencial para gerenciar informações complexas e encontrar soluções inovadoras.

Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, reforçou o papel da empresa no apoio a essa transformação:
“Os resultados da pesquisa demonstram a confiança dos brasileiros no potencial da IA para gerar impactos positivos no trabalho, na educação e na vida cotidiana. O Google está comprometido em oferecer ferramentas e recursos que ajudem brasileiros de todas as áreas a prosperar nesta nova era.”

Com uma visão otimista e ampla adoção, o Brasil segue liderando o uso de inteligência artificial, demonstrando que a tecnologia já faz parte integral do presente e promete moldar um futuro promissor.

Tecnologia

Entenda o que é DeepSeek, a IA chinesa que abalou o mercado de tecnologia nesta segunda-feira

Fundador Liang Wenfeng defende acessibilidade à tecnologia por meio de inovações acessíveis e eficientes

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As ações de grandes empresas de tecnologia sofreram quedas expressivas nesta segunda-feira (27), abalando o otimismo em torno da inteligência artificial (IA), que dominou os mercados em 2024. O motivo? A startup chinesa DeepSeek, que lançou um assistente digital inovador e acessível.

Com sede em Hangzhou, a DeepSeek apresentou na semana passada um assistente digital gratuito que promete usar menos dados e operar a custos muito inferiores aos das gigantes do setor, como Apple, Microsoft e OpenAI. O impacto foi imediato: nesta segunda-feira, a DeepSeek superou o ChatGPT em downloads na App Store, gerando questionamentos sobre o modelo de investimentos bilionários em IA adotado por empresas ocidentais.

A reação do mercado foi drástica: ações de empresas como Nvidia e Oracle despencaram. A Nvidia, gigante do setor de chips, perdeu sua posição de empresa mais valiosa do mundo em consequência direta do chamado “efeito DeepSeek”.

Quem é a DeepSeek?

Ao contrário das grandes empresas de tecnologia, a DeepSeek não nasceu no Vale do Silício nem foi criada por engenheiros especializados. A startup foi fundada em 2023 pelo investidor Liang Wenfeng, proprietário do fundo de hedge High-Flyer.

Liang iniciou seu interesse por inteligência artificial em 2021, adquirindo milhares de processadores gráficos da Nvidia para montar um supercomputador voltado ao treinamento de modelos de IA. Inicialmente desacreditado por parceiros, Liang persistiu em seu projeto e transformou a DeepSeek em uma empresa que desafia gigantes como ByteDance e Alibaba.

A tecnologia da DeepSeek

Atualmente em sua terceira versão, o sistema de IA da startup chinesa oferece desempenho superior ao GPT-4 da OpenAI em 20 das 22 métricas avaliadas, de acordo com dados apresentados em seu site.

Em entrevista ao canal estatal chinês CCTV, Liang afirmou que a intenção da empresa nunca foi ser disruptiva, mas que o preço acessível de suas ferramentas acabou chamando atenção global. “Não esperávamos que o custo fosse uma questão tão sensível. Apenas ajustamos os preços com base em nossos custos reais e mantivemos uma margem de lucro modesta”, explicou.

Liang também destacou que a redução dos custos de operação permitiu à DeepSeek oferecer IA acessível, com o objetivo de democratizar o uso da tecnologia. “Acreditamos que os serviços de IA devem ser baratos e acessíveis a todos. Não buscamos lucros rápidos, mas queremos contribuir para a inovação global e o desenvolvimento sustentável.”

O impacto no setor de tecnologia

Especialistas afirmam que o lançamento da DeepSeek pode marcar uma virada no setor de IA, forçando empresas ocidentais a repensarem suas estratégias de investimentos e preços. Além disso, a iniciativa reforça o papel crescente da China na liderança tecnológica global, consolidando o país como um dos principais protagonistas da inovação no mercado de inteligência artificial.

Com sua proposta de tornar a IA mais acessível, a DeepSeek não apenas desafia o domínio das gigantes de tecnologia, mas também amplia as discussões sobre a sustentabilidade do setor em um cenário de custos crescentes e avanços acelerados.

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Tecnologia

WhatsApp será integrado à Central de Contas do Instagram e Facebook: veja como funciona

Meta anuncia integração do WhatsApp à Central de Contas com Instagram e Facebook, permitindo sincronização opcional de conteúdos e configurações

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Vai ser possível compartilhar o status do WhatsApp (que funciona como os stories) no Instagram e no Facebook. — Foto: Divulgação/Meta

A Meta anunciou que o WhatsApp será integrado à Central de Contas, recurso já utilizado no Instagram e Facebook. A novidade, prevista para os próximos meses, permitirá gerenciar configurações e sincronizar recursos entre os aplicativos de forma mais prática.

Com a integração, os usuários poderão, por exemplo, compartilhar o status do WhatsApp diretamente no Instagram e Facebook, além de utilizar um único login para acessar todas as plataformas ou recuperar contas.

Atualmente, apenas o Instagram e o Facebook contam com essa funcionalidade, que foi lançada em 2020 para permitir a sincronização de preferências, como fotos de perfil. Quando disponível, a opção aparecerá nas configurações do WhatsApp ou será oferecida automaticamente ao realizar ações como compartilhar conteúdos entre as redes.

A Meta reforçou que a adesão à Central de Contas será opcional, permanecendo desativada por padrão, e garantiu que a privacidade das mensagens e chamadas do WhatsApp continuará protegida pela criptografia de ponta a ponta.

A empresa destacou que essa integração é parte de uma estratégia para unificar seus aplicativos e, futuramente, permitirá gerenciar avatares e figurinhas da Meta AI em um único espaço.

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Gesto de Elon Musk durante evento de posse de Trump gera polêmica e acusações de saudação nazista

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O bilionário Elon Musk, CEO do X e da Tesla, fez um discurso durante um evento de posse de Donald Trump nesta segunda-feira (20) em Washington, onde falou para uma plateia de apoiadores do ex-presidente no ginásio Capitol One Arena. No entanto, um gesto feito por Musk durante sua fala gerou polêmica e causou reações nas redes sociais.

Durante o discurso, Musk fez um movimento com as mãos em direção ao público, que foi interpretado por alguns internautas como uma possível saudação nazista, enquanto outros apontaram que o gesto tem raízes no Império Romano.

Musk, que foi nomeado por Trump para liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental, subiu ao palco com entusiasmo, pulando e abrindo os braços. “Este é o sentimento de vitória”, disse Musk. “E não foi uma vitória qualquer. Foi um momento crucial para a civilização humana”, completou. O empresário seguiu seu discurso, destacando a importância da vitória para o futuro da sociedade, mencionando segurança nas cidades, fronteiras e um governo mais responsável. Foi nesse momento que ele fez o gesto que gerou a controvérsia.



Após o evento, Musk compartilhou em seu perfil no X um vídeo de seu discurso e comentou: “O futuro é muito empolgante”.

O evento também contou com a presença de outros grandes nomes da tecnologia, como o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, que aguarda decisões do novo governo sobre a plataforma, além de Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Sundar Pichai.

A cerimônia de posse de Trump também foi marcada por um momento empolgante para Musk, quando o presidente mencionou a possibilidade de os EUA plantarem uma bandeira em Marte, algo que atraiu a atenção do bilionário, conhecido pelo seu envolvimento com a exploração espacial.

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