Brasília 61: Dra. Francisca Leão conta a trajetória dos seus 40 anos de carreira
A fundadora e presidente do Instituto de Medicina e Psicologia Integradas (IMPI), contou sobre os avanços na área da psicologia e trabalho desenvolvido pela instituição
Postado em 28/05/2021 | Atualizado em 31/05/2021 18:01
Os avanços na área da psicologia ao longo dos anos foram muitos, no entanto, existe uma estimativa de que no futuro, o setor apresentará uma ênfase ainda maior na ciência e tecnologia. Em Brasília, há 20 anos o Instituto de Medicina e Psicologia Integradas (IMPI), é responsável por parte no progresso dos tratamentos psicológicos.
Para explicar os benefícios da utilização das tecnologias nos diagnóstico e tratamentos de questões relacionadas ao cérebro, Márcio Brum, presidente da ACEL, entrevistou para o “Brasília 61” a Dra Francisca Leão, diretora presidente do IMPI e psicóloga com mais de 40 anos de atuação.
Candanga de coração, Francisca Leão cresceu, estudou e construiu sua vida em Brasília. Formada em psicologia pela Universidade de Brasília (UNB), sempre foi apaixonada por pesquisas e pela profissão que escolheu seguir, não é atoa que, além de ser referência em muitos segmentos, a Dra também foi pioneira em diversas abordagens psíquicas.
“Ao longo dos anos, já inovei diversas vezes. Sempre gostei da parte da ciência e de pesquisar, sempre tive uma inquietude em relação a busca pelo saber. A psicologia é a minha paixão, sempre digo que se tivesse que voltar a essa vida, seria psicóloga novamente”, conta a Dra Francisca.
Ao longo dos seus 40 anos de carreira, a psicóloga sempre buscou por ferramentas que pudessem suprir de uma forma mais eficaz a necessidade dos pacientes, como por exemplo meios para que os mesmos pudessem ficar mais calmos rapidamente em crise de ansiedade e estresse. Entre as técnicas utilizadas pela Dra, hipnose de regressão e cinesiologia.
“Um médico tem um remédio para aliviar a dor do paciente, o psicólogo não tem nada a não ser a calma, o cuidado, a companhia e a fala. Então sempre estudei e busquei formas de aliviar a dor dos meus pacientes”, explica Francisca.
Sedenta pelo saber, quando trabalhava no Hospital da Marinha, a Dra começou a participar de um grupo de estudos e pesquisas onde a maior parte dos integrantes eram cardiologistas. Durante a rotina de trabalho, o grupo observou pacientes militares jovens com depressão, que passavam mal de ansiedade e ao fazer exames, nada era constatado.
Na época, temas como depressão, ansiedade e estresse ainda eram tabus, embora as doenças já existissem, pouco se falava ou estudava sobre. Com a frequência de casos do tipo, uma inquietude para entender de que forma a saúde mental funcionava tomou conta do grupo, que logo iniciaram os trabalhos de pesquisa em relação ao tema, relacionando a saúde mental à saúde do coração.
“O cérebro está muito relacionado com o coração, começamos a observar que os pacientes ficavam com os batimentos cardíacos mais fortes quando tinham crise de ansiedade e estresse, então começamos a estudar sobre, para entender e achar novos tratamentos. Acompanhamos grupos de pacientes hipertensos, verificamos a história de pacientes que tinham muito problema de estresse e os estudos foram seguindo”, conta a Dra.
Com as pesquisas ganhando força, o grupo criou um programa de controle de estresse. Inicialmente, no ano de 1996, alugaram um consultório e começaram a aplicar o programa em alguns pacientes, o grupo tinha a intenção de criar uma clínica de controle do estresse. Os atendimentos foram dando certo e o pequeno consultório acabou se tornando o que hoje é o IMPI.
Há 22 anos atuando em Brasília, o instituto hoje possui amplo espaço físico e se destaca pelo seu atendimento diferenciado, com a utilização da modernidade e tecnologia de ponta em seus procedimentos. Tem como prioridade fornecer aos pacientes um ambiente acolhedor, onde possam se sentir confortáveis, buscando a reflexão e a melhoria da saúde mental.
Seu corpo clínico realiza em média 3.000 atendimentos por mês e conta com profissionais de elevada qualificação nas áreas de Psiquiatria, Psicologia, Neuropsicológia, Neuromodulação Cerebral, Nutrição, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Psicomotricidade entre outros.
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O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Frederico Rodger para uma conversa sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais.
Frederico Rodger é especialista e mestre em Implantodontia; Pós Graduado em Prótese na Universidade Loma Linda – EUA; e Presidente da Comissão de Harmonização Orofacial CRO-DF.
O cirurgião dentista ressaltou a importância do botox, colágeno e bioestimuladores para quem procura envelhecer bem.
“Esses procedimentos têm sido os queridinhos do momento. Há uma grande procura no consultório da harmonização orofacial. O botox tem seu uso há bastante tempo. Os bioestimuladores retardam o envelhecimento precoce. Costumo dizer que são a base para uma estruturação facial” disse.
Na ocasião, Frederico abordou também o treinamento desses procedimentos em cadaveres.
“Existem projetos em Brasília para gente trabalhar com os cadáveres frescos. Sem dúvida nenhuma, isso veio para ficar e quem tiver a oportunidade vai estar se destacando e se diferenciando como profissional”, afirmou.
O cirurgião classificou a interferência da mídia como uma reserva do mercado.
“Isso tem sido muito discutido. O que a gente percebe que atrás dessa preocupação existe uma reserva de mercado. Por vezes, a mídia traz isso de forma difamatória e desleal. Existem dados relevantes quando se fala de mortes provocadas por classe médica, mas isso não é divulgado pela mídia. O que cabe a população e o que cabe a mídia é destacar os bons profissionais para que os pacientes possam encontrar profissionais capacitados”, salientou.
Segundo Frederico, a pandemia aumentou a procura pelos procedimentos estéticos.
“Vivemos um momento onde a estética está sendo muito demandada pelos profissionais. A procura tem aumentado bastante. A própria rede social ajudou a popularizar o procedimento com a facilidade das informações”, disse o cirurgião.
Rodger falou também sobre as intercorrências que podem ocorrer no procedimento.
“A intercorrência está embutida e pode ocorrer. O profissional que submete a fazer os procedimentos tem que estar preparado para lidar com as intercorrências. Cabe ao profissional saber tratá-las. A parte dos primeiros socorros faz parte da carga horária de estudo da especialização”, comentou.
Por fim, o cirurgião fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial.
“A harmonização facial cresce rapidamente. Ela tem sido consolidada pra nossa classe e não vejo que vamos retroceder. Portanto, cabe ao cirurgião dentista se capacitar. É preciso acabar com a cultura errônea que o dentista só trata dente. O dentista harmoniza a face desde o início. Sempre foi o dentista quem tratou a simetria facial, trauma de face, oriundos de acidentes ou de patologias na especialidade buco-maxilo. O que fazemos hoje é só a concretização de tudo o que a gente já fazia”, disse.
Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Frederico Rodger acesse o canal do O Panorama no YouTube.
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Em entrevista exclusiva dada ao Dr. Ricado Paulin, o deputado Martins Machado conta um pouco da sua vida. Radialista por formação, Martins chegou em Brasília em 1995. Na capital foi onde constituiu família e participou de trabalhos sociais que o motivaram a entrar na vida política. Em 2018 se candidatou e obteve sucesso nas eleições.
“Na rádio você acaba recebendo pedidos fora do programa. Pessoas que pedem passagem de ônibus, pessoas que pedem consultas. Então você acaba tendo que ter um relacionamento com as pessoas mais humildes, mais carentes”.
Candidato mais bem votado em 2018, Martins diz que o sucesso da sua campanha se deve ao conjunto dos seus ideais. Uma base forte, o valor dado à família e a garra.
“Durante a campanha as agendas começavam às 7h da manhã e terminava às 22h, tinha dia que terminava meia noite”.
Com o apoio da família, Martins conseguiu defender sua principal pauta: em defesa da família. O deputado resgata memórias de sua mãe:
“Quando a coisa pegava para os vizinhos […] procuravam logo a dona Silvia. Então eu via muito ela fazer esse papel naturalmente. Fazendo o bem sem olhar a quem.”
Com ela fazendo esse papel social na comunidade ele diz que sua mãe foi um referencial, aliado ao seu bom casamento e sua vida como pastor.
Sobre a pandemia, o deputado observa que ela trouxe a reflexão de certos valores a pais que tiveram que ficar mais tempo em casa e mães que passaram a observar mais os detalhes. E isso levou a uma aproximação maior da família.
“No momento da dor o homem começa a fazer a sua reflexão”.
Nesses dois anos como deputado distrital, Martins teve mais de dez leis aprovadas. Na saúde, ele destaca as principais. Diz que como eleito, deve fazer algumas visitas a hospitais para checagem. Notou macas retidas que dificultavam os processos e logo criou um projeto de lei para proibir a retenção de macas. Martins fala também sobre a importância da igreja nessa pandemia.
“A gente vê a igreja como hospital espiritual, tudo bem que não pode ter aglomeração, mas não precisa fechar”, destaca.
Em relação a odontologia, Martins foi um dos responsáveis pela aprovação de duas importantes para a classe. Uma delas que leva o ortodontista para dentro das escolas públicas e outra que restringe o material de uso profissional.
“A odontologia, ela tem uma participação social fundamental.”
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O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Sérgio Bruzadelli para uma conversa sobre ozônio, ozonioterapia, transplante dental, e muito mais.
Graduado em Odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (UNIFAL), mestrado e doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Sérgio revela como foi o seu primeiro contato com o ozônio.
“No meio do meu doutorado em Araçatuba conheci o ozônio com a Dra. Claudia Catelani que trouxe a novidade da Itália. Inicialmente não coloquei muita credibilidade, mas logo na semana seguinte recebemos um paciente que já havia passado por inúmeras cirurgias, sem resolução do caso. Fizemos o procedimento do ozônio nele em 1996 e em 3 semanas o paciente estava curado”, disse.
A ozonioterapia é o uso medicinal do ponto de vista terapêutico. Se administrado em pequenos volumes, ele vai causar uma resposta do organismo contra o dano oxidante. Durante a conversa, o cirurgião dentista listou alguns benefícios da ozonioterapia.
“Podemos listar uma série de benefícios: 1º aumento das enzimas oxidantes; 2º Ozônio facilita a oxigenação dos órgãos periféricos, beneficiando os pacientes com diabetes, por exemplo. Nós temos vários casos de pacientes diabéticos internados há três meses que após o uso do ozônio e da ozonioterapia, aquelas feridas fecharam muito rapidamente ”, comentou.
Além disso, Sérgio fez questão de frisar as contraindicações deste procedimento.
“Indivíduos que têm deficiência de G6PD, que é o guardião que defende o nosso corpo contra oxidação não devem fazer o uso da ozonioterapia sistêmica. Se for a ozonioterapia tópica, não tem problema algum”, afirmou.
Outro ponto abordado pelo Dr. Sérgio Bruzadelli na entrevista foi sobre as vantagens da ozonioterapia tópica.
“Podemos veicular esse gás na água estéril, vai ficar uma água ozonizada, onde podemos lavar feridas, cavidades, cirurgias de implantes, cirurgias maiores, menores, etc. Podemos usar azeite extravirgem ozonizado, pois é formado por vários elementos químicos mas principalmente por uma cadeia muito longa de carbonos, e eles têm duplas ligações entre eles. Uma vez que o ozônio atravessa esse azeite, ele quebra uma dessas ligações e agrega atos de oxigênio”, disse.
Segundo Bruzadelli, o ozônio tem a capacidade de induzir a formação de vasos sanguíneos e oferece uma condição muito boa para o paciente ser operado, etc. Esses benefícios são apresentados aos alunos. Na ocasião, ele ainda ressaltou os ensinamentos que a pandemia trouxe para os estudantes.
“Vimos que é possível fazer uma boa aula teórica de forma virtual. Nossos alunos têm uma facilidade com os meios digitais. Em função da pandemia, aprendemos a trabalhar mais com essas ferramentas. Acredito que o ensino híbrido veio para ficar, mas ele precisa de uma maturação”, afirmou.
Quanto ao mercado e ao uso da ozonioterapia, o cirurgião fez várias recomendações importantes.
“Não existe a profissão do futuro, existe o profissional do futuro na medicina, odontologia e nas tradicionais ou não nas tradicionais. O campo é muito amplo, mas o aluno precisa se diferenciar no principalmente conhecimento. Você pode ter até um bom marketing, mas se não tiver um bom conhecimento e um bom treinamento, tudo se desfaz. Você precisa ter essa facilidade de acessar as pessoas, e isso as mídias ajudam muito e a dedicação. Esse é um caminho muito forte para os profissionais do futuro”, salientou.
Além disso, o profissional ainda fez algumas previsões para o futuro da ozonioterapia.
“Muitas pessoas com pouca formação se aventuram a trabalhar porque os resultados são bons. Acredito que no futuro nós vamos ter uma queda na ozonioterapia em função dos resultados ruins fornecidos pelos charlatões. do ponto de vista histórico é interessante porque mostra que a técnica é eficaz. Mas sempre digo aos meus alunos que é importante ficarmos dentro da nossa área e dominar a atuação”.
Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Sérgio Bruzadelli acesse o canal do O Panorama no Youtube.
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