Com o objetivo de economia financeira e preservação ambiental, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) passou a usar cal para pintar prédios do órgão. O produto é sobra do processo de correção do pH da água produzida pela Companhia. De acordo com a Caesb, mais de 8 mil quadrados de meios-fios, blocos e paredes foram pintados novamente.
Diversos ambientes da Companhia receberam uma nova roupagem graças à economia do produto. Cerca de 200 toneladas de cal virgem são retiradas da Estação de Tratamento Rio Descoberto (ETA RD) e, a partir desse material, a tinta é produzida. Segundo comunicado do órgão, a equipe já conseguiu pintar quase 15 instalações só com a tinta.
“O trabalho de pintura foi feito no prédio e nos jardins da ETA RD, além das unidades de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Gama, Park Way, Samambaia e Santa Maria. No total, 15 trabalhadores passaram dois meses realizando o trabalho”, diz trecho do comunicado
O Governo do Distrito Federal (GDF) durante a pandemia, cortou gastos considerados de menor importância, de uma série de órgãos. Em alguns, houve cortes, outros, contenção de gastos. Utilizar a cal para a pintura de unidades dá à Caesb um alívio nas contas, porém, ainda baixo.
Para que serve a cal
Segundo informativo da Caesb, a cal é comumente “usada no tratamento de água para reduzir possíveis efeitos de corrosão, fator indesejável quando a água é ácida”. Dessa forma, durante todo esse processo, há uma sobra do produto que, se misturado à água, se torna apto para utilizar para pinturas.
Por fim, além de todo o aspecto visual, a cal também serve para combater fungos, germes e bactérias responsáveis pela formação de manchas causadas por infiltrações. Até o momento, a cal utilizada pela Caesb produz apenas tinta de cor branca para pintar certas áreas das unidades.