O presidente da LaLiga, Javier Tebas, emitiu um pedido de desculpas em relação às declarações que fez sobre o caso de racismo envolvendo Vinicius Junior, atacante do Real Madrid. Após ser cobrado pelo jogador brasileiro no Twitter para tomar providências, Tebas minimizou o incidente, gerando controvérsias. No entanto, em uma entrevista à TV Globo, o dirigente mudou de postura e adotou um tom diferente.
Tebas negou que a Espanha seja um país racista e enfatizou que a liga age contra a discriminação. Ele também ressaltou que a LaLiga não possui poder punitivo em relação a essas questões. O presidente declarou: “Se alguém pensa que sou racista, isso não poderia estar mais longe da realidade”, deixando claro que não teve a intenção de atacar o jogador brasileiro.
No entanto, reconhecendo a repercussão negativa de suas declarações, Tebas expressou arrependimento e pediu desculpas. Ele reconheceu que muitas pessoas, especialmente no Brasil, interpretaram de forma equivocada sua mensagem. O dirigente admitiu que a maneira como se expressou pode ter sido mal interpretada ou inadequada no momento da publicação. Ele reiterou que sua intenção não era atacar Vinicius Junior e que pretendia esclarecer a situação.
A retratação de Javier Tebas em relação às suas declarações sobre o caso de racismo envolvendo Vinicius Junior é um passo importante para a reconciliação e o diálogo construtivo. A controvérsia gerada por esse episódio levanta questões mais amplas sobre o combate ao racismo no futebol e a responsabilidade dos dirigentes em abordar essas questões de maneira adequada e sensível.
