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Comlurb recolhe 22 toneladas de lixo em acampamento desmontado no Rio

Limpeza da área e coleta do entulho foram feitas nesta madrugada

Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) retirou 22,4 toneladas de lixo, que permaneciam na Praça Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Leste (CML), no centro da capital, após a desocupação de um acampamento montado por extremistas no fim de novembro do ano passado.

A área foi limpa e o material, coletado na madrugada desta quarta-feira (11). Ainda havia peças de roupas e grande quantidade de paletes, que são estrados de madeira normalmente usados para deslocamento de cargas em depósitos, mas que, na ocupação, serviram de base para a montagem de barracas. “A Companhia fez o serviço por solicitação do Comando, uma vez que a área é de responsabilidade do Exército Brasileiro. O Comando só acionou a Comlurb depois que os militares concluíram a primeira desmontagem no final da noite de ontem (10/01)”, informou a Comlurb.

Segundo a companhia, os serviços, que incluíram remoção mecanizada, lavagem hidráulica e varredura manual, foram realizados por uma equipe composta por 23 garis, dois supervisores, um operador e dez motoristas. No trabalho foram usados também uma pá carregadeira, dois caminhões compactadores e cinco basculantes.

“Foram necessárias 17 viagens para concluir a coleta do material. Para finalizar, foi feita limpeza hidráulica com água de reúso e detergente usando dois caminhões-pipa e uma van motobomba, tendo sido gastos 25.200 litros de água de reúso”, acrescentou a Comlurb.

Desocupação

Estacionamento em frente ao Comando Militar do Leste (CML), no centro da cidade, que estava ocupado pelos extremistas bolsonaristas, é totalmente esvaziado e material de acampamento recolhido, restando apenas lama e destruição do gramado.
Restou apenas lama na área onde ficava o acampamento, em frente ao Comando Militar do Leste – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os acampados começaram a deixar o local na segunda-feira (9), após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na madrugada daquele dia, para “desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos quartéis-generais e de outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos”.

Moraes determinou ainda a prisão dos acampados: “prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.

De acordo com o ministro, a desocupação deveria “ser feita pelas polícias militares dos estados e do Distrito Federal, com o apoio da Força Nacional e da Polícia Federal, se necessário, devendo o governador do estado e do DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal”.

Por: Agência Brasil

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Turistas brasileiras são assaltadas e sofrem tentativa de estupro em apartamento alugado na França

Sete homens invadiram imóvel alugado via Airbnb em Paris; polícia francesa enfrenta críticas pela abordagem às vítimas

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Imagens - Redes Sociais

Uma maquiadora brasileira e suas amigas viveram momentos de terror durante uma viagem a Paris, na França. O grupo foi alvo de um assalto e tentativa de estupro, quando sete homens armados invadiram o apartamento alugado pelo Airbnb. Além de roubar pertences e dinheiro, os suspeitos agrediram as vítimas e tentaram arrancar suas roupas.

A seguir, veja o que se sabe e o que ainda precisa ser esclarecido sobre o caso:

O que aconteceu?

Marcela Vinhal de Carvalho, de 25 anos, natural de Contagem (MG), relatou que o ataque ocorreu na noite de 16 de novembro, último dia da viagem. A maquiadora estava no apartamento com uma amiga quando os homens invadiram o local, gritando e agredindo-as com tapas, murros e cotoveladas.

A terceira integrante do grupo, que estava fora, tentou retornar ao imóvel e interfonou diversas vezes, assustando os criminosos, que fugiram às pressas.

Como as vítimas conseguiram escapar?

A chegada inesperada da terceira amiga interrompeu a ação dos criminosos, que deixaram o apartamento carregando celulares e bolsas. Após a fuga, as vítimas buscaram ajuda em uma estação de metrô próxima, onde uma mulher acionou a polícia.

O que foi levado no assalto?

Foram roubados quatro celulares, 900 euros (cerca de R$ 6 mil), cartões de crédito e itens pessoais. Um dos celulares era essencial para o trabalho de Marcela como maquiadora e influenciadora digital.

Qual foi a resposta da polícia francesa?

As jovens denunciaram o assalto e passaram a madrugada na delegacia, mas enfrentaram uma abordagem controversa. Segundo Marcela, os policiais insinuaram que elas eram prostitutas após encontrarem medicamentos ginecológicos e preservativos em suas malas.

“Fomos interrogadas como suspeitas. Eles comentaram sobre as cores de nossas roupas íntimas e disseram coisas que nos fizeram sentir humilhadas”, desabafou Marcela.

Apesar das dificuldades, os agentes coletaram digitais no local e convocaram as vítimas para exames de corpo de delito.

O que falta esclarecer?

  • A identidade dos sete homens envolvidos no ataque.
  • Se houve falhas na segurança do apartamento alugado via Airbnb.
  • Medidas de assistência às vítimas por parte do consulado brasileiro.

O que foi feito pelo proprietário do imóvel?

Até o momento, não há informações sobre a posição do proprietário do apartamento alugado.

Qual a ação do consulado brasileiro?

O caso ainda aguarda uma resposta oficial do consulado brasileiro sobre o apoio às vítimas e possíveis medidas legais contra os responsáveis.

O episódio expõe preocupações sobre a segurança de turistas em acomodações temporárias e a conduta de autoridades locais em situações de vulnerabilidade.

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Homem suspeito de beber sangue de animais e fazer ameaças é investigado em Sergipe

Denúncias apontam maus-tratos, consumo de sangue animal e até ameaças contra pessoas no Povoado Terra Dura, em Capela

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Imagem - Reprodução

Moradores do Povoado Terra Dura, em Capela (SE), estão vivendo momentos de tensão após denúncias de que um homem estaria atacando animais, consumindo seu sangue e fazendo ameaças contra pessoas. O caso veio à tona após a circulação de um áudio nas redes sociais, no qual uma mulher alerta para o comportamento do suspeito.

“Fechem suas portas. Não deixem as crianças saírem. Esse homem já feriu dois porcos e uma bezerra, e agora quer beber sangue de gente”, diz a gravação que gerou grande repercussão no estado.

Investigações em andamento
A Polícia Civil de Sergipe está investigando relatos de maus-tratos a animais no local, incluindo um episódio recente, em 28 de novembro, no qual dois porcos foram esfaqueados. Apesar das denúncias nas redes sociais de que o homem teria consumido o sangue das vítimas, o boletim de ocorrência registrado não confirma esse detalhe. A polícia afirmou que, caso essa prática seja comprovada, será devidamente apurada.

Além da Polícia Civil, a Superintendência de Proteção Animal de Sergipe (SupAnimal) acompanha o caso e classificou as denúncias como extremamente graves.

Relatos de moradores
De acordo com testemunhas, o comportamento violento do homem não é recente. Uma moradora, que preferiu não ser identificada, afirmou que já foram encontrados cachorros esfaqueados e emas esquartejadas na região, com suspeitas de que ele vendia a carne.

“O último caso foi no Dia das Crianças, quando um bezerro apareceu morto com cerca de 30 facadas. Dizem que ele bebeu todo o sangue e agora quer provar sangue humano”, relatou.

Outro incidente ocorreu no final de novembro, quando porcos foram encontrados gravemente feridos. “Ele estava sujo de sangue, com uma faca na cintura, e dizia que tinha bebido sangue de porco, mas não gostou”, contou a moradora.

Além disso, há relatos de tentativas de invasão a estabelecimentos comerciais e até de incêndio criminoso. Apesar de diversos boletins de ocorrência e provas, a comunidade lamenta a falta de medidas enérgicas.

“Estamos vivendo com medo, sem saber o que pode acontecer a qualquer momento. Parece que estamos abandonados”, desabafou a denunciante.

Nota de atenção:
A polícia reforça que a população deve denunciar qualquer movimentação suspeita e evitar confrontos diretos. O caso segue sob apuração.

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Homem morre ao se engasgar com enroladinho de salsicha em padaria de Goiânia

Vítima tentou engolir o salgado inteiro; suspeita de infarto também será investigada pela perícia

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Um homem de 37 anos morreu nesta terça-feira (3/12) após se engasgar com um enroladinho de salsicha em uma padaria localizada na Avenida Circular, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia (GO). Segundo o proprietário do estabelecimento, Thiago Rocha de Sousa, a vítima aparentava estar embriagada e recebeu o salgado de um cliente que se solidarizou com seu pedido por alimento.

De acordo com o relato, o homem colocou o enroladinho inteiro na boca enquanto aguardava atendimento e se engasgou logo em seguida. Funcionários da padaria tentaram realizar manobras cardiorrespiratórias, mas não conseguiram reanimá-lo.

O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foi acionado, mas encontrou o homem inconsciente há cerca de 10 minutos. Apesar dos esforços dos brigadistas, que tentaram reanimá-lo por aproximadamente 30 minutos, ele não resistiu e faleceu no local.

A identidade da vítima não foi revelada, e a corporação informou que, embora o caso tenha sido registrado como “engasgamento”, existe a possibilidade de que a causa da morte tenha sido um infarto agudo do miocárdio, hipótese que será confirmada pela perícia.

Casos semelhantes
Situações como essa são recorrentes no Brasil. No último domingo (1º/12), um homem de 43 anos morreu após se engasgar com um pedaço de pão em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. A Polícia Civil investiga o caso, mas confirmou que a vítima faleceu ao dar entrada no hospital.

Nota de alerta:
Especialistas reforçam a importância de mastigar bem os alimentos e de agir rapidamente em casos de engasgamento. Procedimentos como a manobra de Heimlich podem salvar vidas em situações de emergência.

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