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Comportamento

Psicóloga fala sobre o enfrentamento do luto no Dia de Finados

A data é marcada pela ida a cemitérios, mas há quem prefira ficar passar pelo luto em casa

Dia de Finados: cemitério é destino dos que prestam luto aos falecidos
Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

O feriado do Dia de Finados, comemorado nacionalmente em 2 de novembro, é tradicionalmente reservado para pessoas de luto prestarem visita ao túmulo dos que já faleceram ou até homenagearem de alguma forma. A data pode ser encarada tanto como um momento bom, quanto ruim. Conversamos com a psicóloga Mônica Carvalho para entender alguns processos de luto e se o enfrentamento desse sentimento é igual para todas as pessoas.

De acordo com a psicóloga, não há uma fórmula que seja totalmente precisa, pois cada pessoa enfrenta o luto do seu próprio jeito. Contudo, há ações que podem ajudar a pessoa enlutada a não passar por esse momento sozinha. Mônica Carvalho explica que se fazer presente, mesmo que sem falar nada, ajuda a pessoa em luto e a demonstra que ela tem uma rede de apoio.

“O luto é extremamente particular, muito individual, é um conjunto de reações, emoções, de um impacto muito grande na vida do outro. O que a gente pode dar como dica nesse processo é você abraçar, é você estar presente naquele momento. Seja em palavras, no silêncio, se colocar à disposição do outro. Isso vai fazer toda a diferença, porque qualquer palavra que eu vá falar, ela não vai conseguir, de fato, tocar naquela dor que é tão grande naquele momento”, esclarece a psicóloga.

Os cemitérios têm o número de visitantes em luto no Dia de Finados maior do que em qualquer outro dia. As pessoas geralmente reservam esse dia, em especial, para prestar homenagem aos falecidos. Porém, nem todos escolhem passar o Dia de Finados dessa forma, há quem prefira homenagear de uma outra maneira, outros até tentam esquecer o luto.

Ida ao cemitério

A psicóloga relata que cada a ida ao cemitério é apenas um dos rituais que as pessoas podem realizar para homenagear os que já foram. É o mais tradicional, mas há quem prefira se recolher e passar o dia de forma mais introspectiva e que, no geral, cada pessoa deve fazer o que a deixar mais conforável.

“As pessoas precisam vivenciar esse momento de uma forma muito pessoal. Pode ser que para algumas pessoas, ir nesse cemitério, fazer todos aqueles rituais, é importante, para outros, eles vão se isolar. Para alguns, eles vão procurar ver fotos e ver alguma filmagem ou falando com alguém sobre isso. Então, a gente precisa a respeitar esse momento, pois não existe certo ou errado. Existe aquilo que para você está confortável”, explica Mônica Carvalho.

Experiência pessoal

Mônica Carvalho também vivenciou uma perda muito grande. Apesar de atender pacientes em processo de luto, ela mesma também passou por esses momentos e até hoje vive com esse sentimento.

Ela, porém, conta que esse sentimento de “vazio” de alguém que perdeu recentemente uma pessoa próxima, passa. Mas é uma perda que todos sentem ao longo de toda a vida, porém, pode-se encarar de várias formas. Por fim, ela conta como tem agido nesses últimos 11 anos, desde que perdeu sua mãe. A psicóloga tenta encarar da melhor forma possível, mas finaliza dizendo que apesar de estarmos acostumados com a perda, todos lidamos com o luto por toda a vida.

“Eu não posso falar pelo outro, eu posso falar por alguém que já teve uma morte muito significativa e que até hoje sente saudade. Sente às vezes quando fala, um aperto, mas hoje, essa dor virou uma saudade gostosa de falar. Mas tem momentos que eu me deparo chorando quando eu lembro da sopa da mamãe e aí eu choro, é como se eu tivesse vivenciado aquela dor, aquele luto, naquele momento. Já se passaram 11 anos, mas tem momentos que eu venho a vivenciar esse luto ao longo da minha vida” completa.

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Dia Nacional de Combate ao Fumo: saiba a importância de largar o vício

Especialistas explicam sobre os benefícios à saúde após o fim do vício

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Foto: Reprodução/ Freepik

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado neste domingo (29) de agosto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a OMS, o fumo é a principal causa de morte evitável no mundo, representando mais de 8 milhões de óbitos a cada ano. Conforme a entidade, mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, e o restante, 1,2 milhão de pessoas expostas ao fumo, os chamados fumantes passivos.

Os dados são alarmantes e reforçam os cuidados que devemos tomar com o tabaco em relação aos problemas que ele pode causar. Há mais de 7 mil produtos químicos na produção do tabaco, dos quais 250 são conhecidos por serem prejudiciais e ao menos 69 por causarem câncer. Estando no sistema cardiovascular, essas substâncias deletérias aceleram o processo de aterosclerose em diferentes territórios arteriais, aumentando a incidência de infarto do miocárdio, doença arterial periférica, aneurisma da aorta e acidentes vasculares cerebrais.

“Mulheres que fumam e usam anticoncepcionais orais, também têm mais risco de infarto do miocárdio, além de que a embolia pulmonar e tromboflebite, chega a ser dez vezes maior em relação às que não fumam e usam este método de controle de natalidade”, pontua o médico cardiologista do Hospital Anchieta de Brasília, Thiago Siqueira. 

Siqueira acrescenta que fumantes passivos também podem desenvolver graves doenças cardiovasculares e respiratórias, incluindo doença coronariana e câncer de pulmão. “Estudos confirmam que grande parte dos fumantes que conhece os malefícios do cigarro, quer abandonar o vício e nessa hora, aconselhamento e medicação podem mais do que duplicar a chance de um fumante ter êxito na tentativa de parar de fumar”, conclui o médico. 

Para deixar o vício, muitas pessoas buscam farmácias de manipulação em busca de alternativas naturais, mas, nem sempre é fácil tratar o tabagismo, no entanto, para deixar o vício é necessário um acompanhamento médico especializado. Na lista de produtos naturais que podem auxiliar no tratamento, os florais e as homeopatias são medicamentos quânticos que auxiliam no momento que se decide parar de fumar, combatendo os efeitos da abstinência de nicotina. 

“A falta da nicotina causa agitação, nervosismo e baixa concentração e o uso desses medicamentos tornará essa difícil missão menos penosa, reduzindo gradativamente os sintomas e efeitos colaterais. Além disso, é possível prevenir os danos causados pelo tabagismo com formulações antioxidantes e detoxificantes, as quais neutralizam os radicais livres e limpam o organismo dos componentes maléficos do cigarro”, explica  a consultora da Farmacotécnica, Aiessa Balest.

Saúde mental e atividade física 

A médica psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr) Renata Figueiredo comenta que a maioria das pessoas que decide parar de fumar experimenta muita ansiedade e irritabilidade. Contudo, isso não acontece porque o cigarro reduz estes sintomas. Na verdade, a falta do cigarro no organismo do dependente faz com que eles apareçam. “Ou seja, se a pessoa nunca tivesse fumado, não sentiria o que é chamado de síndrome de abstinência do cigarro”, acrescenta.

Segundo a especialista, o cigarro é o grande causador das alterações de humor e da piora da saúde mental, pois além dos malefícios já conhecidos, também prejudica a autoestima, com alterações na pele, no cabelo e nos dentes. “Apesar de ser um período difícil, com o tempo os sintomas da abstinência somem, o cérebro se adapta a essa nova realidade e o paciente se sente bem por ter conseguido passar por ele”, reforça.

A atividade física também é uma ótima aliada para quem está no processo de redução ou exclusão do vício do tabagismo.

“Com sua prática frequente, o corpo libera hormônios que em quantidades altas fazem com que o sentimento de prazer seja aumentado, algo que a longo prazo substitui o próprio prazer que estava associado ao hábito de fumar. O exercício também melhora o estado geral da saúde e evita doenças que são originárias do uso do cigarro”, explica o profissional de educação física e especialista em treinamento desportivo da Bodytech Brasília, Rodrigo Naves.

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OnlyFans anunciam que irá proibir conteúdo adulto e internautas lamentam

A plataforma vai banir conteúdo “sexualmente explícito” a partir do dia 1º de outubro.

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Foto: Reprodução/ Internet

A plataforma de assinatura OnlyFans, que permite cobrar pelo acesso aos posts, anunciou nesta quinta-feira (19) que, a partir do dia primeiro de outubro deste ano, vai banir o conteúdo “sexualmente explícito”. A notícia foi dada pelo portal americano Bloomberg.

“Para garantir a sustentabilidade a longo prazo da nossa plataforma e continuar a hospedar uma comunidade inclusiva de criadores e fãs, devemos desenvolver nossas diretrizes de conteúdo”, diz o comunicado da OnlyFans.

Conhecida por suas publicações para o público adulto, a plataforma disse que os usuários ainda poderão postar nudez, mas isso só se as imagens estiverem de acordo com as políticas de uso do serviço. No Twitter, os internautas parecem não ter gostado nada da ideia. A tag Only Fans e Tumblr ficaram em alta por várias horas. 

O OnlyFans foi lançado em 2016 e ganhou popularidade durante a pandemia causada pela Covid-19, tendo hoje cerca de 130 milhões de usuários, sendo  2 milhões de criadores de conteúdo.A presença dos “nudes” vai na contramão das regras impostas pelas lojas de aplicativos oficiais do Google e para contornar a situação, a empresa que mantém o OnlyFans anunciou a criação de um aplicativo alternativo, mais “recatado”.

Chamado de OFTV, a nova plataforma tem  regras mais restritas em relação ao conteúdo permitido: nada de nudez. O aplicativo foi lançado originalmente em janeiro, segundo a agência de notícias Bloomberg, mas o OnlyFans só começou a promovê-lo agora.

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Confira três lugares a céu aberto em Brasília para visitar no feriado de 1º de janeiro

Confira três dos lugares mais bonitos de Brasília para fazer uma visita com a família no dia 1º de janeiro

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Lugares de BRasília para visitar em 1º de janeiro
Foto: Minha Capital/Reprodução

O feriado de 1º de janeiro é aguardado por quase todos os brasileiros. Descontentes com 2020 devido a pandemia do novo coronavírus, as pessoas buscam ansiosamente desfrutar do próximo ano. Por ser feriado, muitos locais estarão fechados em Brasília, restando à população descansar em casa ou aproveitar outras oportunidades.

Pensando nisso e no atual contexto de distanciamento social, fizemos uma lista de três lugares a céu aberto em Brasília para passar um tempo com a família. Confira abaixo.

#1 Torre de TV Digital

O estacionamento traseiro da Torre de TV Digital, localizada perto de Sobradinho, é amplo e com uma vista panorâmica de Brasília. O local é perfeito para a realização de piqueniques, ensaios fotográficos, corrida e até para ficar apenas batendo um papo com a família.

Por ficar na área mais norte do DF, a Torre de TV Digital é recomendada para aqueles que moram em sobradinho, Planaltina, Paranoá e cidades vizinhas. Contudo, dependendo da vontade de conhecer o lugar, qualquer um pode visitá-la.

#2 Ermida Dom Bosco

Localizada no Lago Sul, na beira do Lago Paranoá, a Ermida Dom Bosco é um lugar já tradicional para o povo brasiliense. Principalmente no fim de semana o que mais vemos são as toalhas na grama, juntamente com fartas comidas e bebidas. O local também oferece uma trilha para aqueles que desejam se aventurar antes dos eventos em família. A visitação é gratuita.

Por ser bastante conhecido e com o local apto para piqueniques não ser tão amplo, o recomendado é chegar bem cedo para garantir um lugar bom e afastado de outras pessoas.

#3 Parque da Cidade

Fundado em 1978, ele é considerado o maior parque urbano da América Latina. Há diversas opções de lugares para fazer um piquenique. Isso porque o parque tem várias áreas reservadas justamente para pequenos encontros. A parte mais usada para piqueniques é onde ficam os pinheiros, ao lado do estacionamento 5. A sombra e as mesas se tornam o ambiente perfeito para um evento em família.

A preocupação com o distanciamento mínimo entre pessoas não é tão grande, visto o tamanho do Parque da Cidade. Contudo, alguns pontos, como a área dos pinheiros, são bastante disputados. Por isso, recomendamos chegar mais cedo no dia 1º de janeiro ou pegar lugares mais distantes.

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