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Brasil

Confira a trajetória profissional do senador Arolde de Oliveira

O congressista teve um feito, até então, alcançado por poucos parlamentares, foi deputado federal por nove mandatos consecutivos

Senador Arolde de Oliveira discursando em plenário do Senado Federal
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em comunicado na noite dessa quarta-feira (21) a assessoria do senador Arolde de Oliveira (PSD) informou sobre o falecimento do parlamentar, aos 83 anos. Ele foi uma das mais de 155 mil vítimas do novo coronavírus. Em vida, a trajetória do senador tanto na vida pública quanto na iniciativa privada reúne grandes conquistas.

Arolde de Oliveira nasceu em São Luiz Gonzaga, interior do Rio Grande do Sul no dia 11 de março de 1937. Ele faleceu na noite desta quarta-feira (21), no Hospital Samaritano, após 17 dias internado.

Foto: Reprodução/Twitter

Carreira Militar

A carreira militar teve início quando ele ingressou no Curso de Preparação de Cadetes de Porto Alegre. Um ano depois, começou os estudos na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Ele então se formou como engenheiro eletrônico pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), e mais tarde acabou especializando-se na área de telecomunicações. Por fim, alcançou a patente de Capitão da Arma de Engenharia no Exército Brasileiro.

De acordo com o site oficial do congressista, ele foi “gerente de projetos e representante do Exército no desenvolvimento e fabricação de equipamentos militares de campanha junto ao Parque Industrial de Telecomunicações”.

Iniciativa pública e privada

No início da década de 1970, Arolde pediu exoneração do Exército para atuar como Chefe de Departamento de Operações na Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel). Em 1971, após mostrar bom desempenho na função, ele mudou-se para o norte do país para se tornar Superintendente da Embratel na Amazônia. No ano seguinte, o ministro das Comunicações, Higino Corsetti o nomeou secretário de Telecomunicações.

Até o início dos anos 1980, Arolde de Oliveira trabalhou em diversas empresas voltadas para o ramo das telecomunicações, sua área de formação. Foi então que em 1981 ele iniciou a carreira política.

Vida política

Depois de alguns meses de preparação, a primeira eleição aconteceu em 1982, enquanto Oliveira era suplente de Álvaro Valle. Ele assumiu a vaga por alguns meses, mas a titularidade do cargo só veio na próxima eleição.

Em 1986 o parlamentar ajudou a fundar o Partido da Frente Liberal (PFL) e foi eleito deputado federal. Essa eleição foi uma vitória especial pois ele se tornou um dos 513 deputados constituintes. Na oportunidade, ele conseguiu emplacar 111 propostas que entraram para a versão final da Constituição Federal de 1988.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Ele teve um feito, até então, alcançado por poucos parlamentares, foi deputado federal por nove mandatos consecutivos. Nas últimas eleições ele se candidatou a senador pelo estado do Rio de Janeiro, com o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido). Arolde teve 17% dos votos válidos na eleição de 2018, fato que o levou a conquistar uma das vagas ao Senado Federal.

Em todos os anos como deputado federal, ele participou de diversas comissões, mas sempre teve atuação mais forte na Comissão Permanente de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, área de formação e em que possui experiência tanto na iniciativa pública quanto na privada.

A princípio, com o falecimento do senador, quem deverá assumir o mandato é o primeiro-suplente Carlos Francisco Portinho.

Saúde

Erro médico faz mulher tratar por 6 anos câncer inexistente

Justiça de São Paulo condenou a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo a pagar R$ 200 mil de indenização à paciente

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Uma mulher de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recebeu uma indenização de R$ 200 mil da Amico Saúde, empresa médica que a submeteu a um tratamento de quimioterapia por seis anos por uma metástase óssea que nunca existiu. A Justiça de São Paulo considerou que houve erro médico de diagnóstico e tratamento, que causou danos físicos e psicológicos à paciente.

A mulher, que tinha 54 anos em 2010, foi diagnosticada corretamente com câncer de mama e fez uma mastectomia. Porém, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou que ela tinha metástase óssea, ou seja, que o câncer havia se espalhado para os ossos. Ela então iniciou um tratamento de quimioterapia, que continuou mesmo após mudar de plano de saúde em 2014.

Em 2017, os médicos do novo plano de saúde desconfiaram do diagnóstico e pediram um exame mais preciso, chamado PetScan, que revelou que a mulher não tinha metástase óssea. O resultado foi confirmado por outro exame em 2018 e por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Um exame feito em 2010, na mesma época em que ela começou a quimioterapia, já havia apontado que a probabilidade de ela ter metástase óssea era baixa, mas esse dado foi ignorado pelos médicos da Amico Saúde. A Justiça não conseguiu explicar por que a mulher foi tratada de forma equivocada por tanto tempo, se por negligência ou por economia.

A mulher relatou que sofreu muito com os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação dos movimentos da perna. Ela também disse que viveu uma grande angústia psicológica, achando que iria morrer a qualquer momento. “Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais”, afirmou a defesa da paciente.

A sentença que condenou a Amico Saúde a pagar R$ 200 mil de indenização foi dada em primeira instância e confirmada pelo Tribunal de Justiça. O relator do recurso, o desembargador Edson Luiz de Queiroz, destacou que “a paciente foi levada a sofrimento que poderia ter sido evitado”.

No final de 2023, a Amico Saúde fez um acordo com a mulher e pagou os R$ 200 mil.

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Política

Lula anuncia Ricardo Lewandowski como novo Ministro da Justiça

Jurista se aposentou como ministro do STF em abril de 2023, perto de completar 75 anos

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Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lewandowski substituirá Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF e teve seu nome aprovado pelo Senado.

Lula destacou o currículo e a experiência de Lewandowski, que foi “um extraordinário ministro da Suprema Corte” e aceitou o convite na quarta-feira (10). O presidente disse que a nomeação será publicada em 19 de janeiro e que o novo ministro tomará posse em 1º de fevereiro. Até lá, Flávio Dino permanecerá à frente da pasta, que ele conduziu de forma “magistral”, segundo Lula.

“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”, afirmou Lula, que estava acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, e da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula também declarou que dará autonomia para que Lewandowski monte sua própria equipe na Justiça, mas que pretende conversar com ele em fevereiro sobre os nomes que ficarão ou sairão do ministério. O presidente comparou a situação a um técnico de futebol, que deve escalar seu próprio time e ser responsável pelos resultados.

“[Em 1º de fevereiro] Ele [Lewandowski] já vai ter uma equipe montada, ele vai conversar comigo e aí vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, disse Lula.

Ao final da cerimônia, Lula revelou que a primeira-dama Janja espera que mulheres tenham mais espaço na nova gestão da Justiça, ao que Lewandowski respondeu: “Certamente”.

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Saúde

Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

Maria Julia de Camargo Adriano estava na rede da casa onde morava em Ribeirão do Pinhal (PR) quando se queixou de dores na cabeça

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Uma tragédia abalou a família de Maria Julia de Camargo Adriano, de 8 anos, que morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado (6). A menina, que era natural de Paraná, tinha o sonho de ser veterinária e era muito inteligente e dedicada aos estudos.

Segundo relatos da família, Maria Julia começou a sentir fortes dores de cabeça e perdeu a consciência. Ela foi socorrida e levada ao hospital mais próximo, onde os médicos constataram que ela tinha um sangramento no cérebro.

Devido à gravidade do caso, ela precisou ser transferida duas vezes, até chegar ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ficou internada na Unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e teve a morte confirmada na segunda-feira (8).

A causa do AVC foi um aneurisma, uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos, que se rompeu e provocou uma hemorragia cerebral. A tia de Maria Julia, Adriana, disse que a menina não tinha nenhuma doença pré-existente e que os médicos consideraram o ocorrido uma fatalidade.

O AVC é uma condição que afeta principalmente adultos, especialmente aqueles que têm fatores de risco como diabetes, obesidade e tabagismo. Em crianças, é muito raro e pode estar associado a alguma má formação na estrutura corporal.

A médica neurologista Adriana Moro explicou que o AVC em crianças é difícil de ser diagnosticado, pois não é uma suspeita comum quando há alguma alteração neurológica. Ela alertou para a importância de reconhecer os sintomas do AVC, como dor de cabeça, fraqueza, alteração da fala e visão, e procurar atendimento médico imediato.

A família de Maria Julia está devastada com a perda da menina, que era alegre, carinhosa e amava os animais. Eles pedem orações e apoio neste momento de dor e luto.

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